quarta-feira, 17 de março de 2010

QUANDO "PERDEMOS" NOSSOS ENTES QUERIDOS



QUANDO "PERDEMOS" NOSSOS ENTES QUERIDOS

Para entender a atitude dos espíritas diante da perda de entes queridos, é preciso entender a visão espírita da morte.

O que é a morte para o espírita?

Em primeiro lugar, a destruição do corpo físico, que é um fenômeno comum a todos os seres biológicos. Segundo, a morte é um instante em meio a um caminho infinito. E em terceiro lugar, a morte é uma transição e não um ponto final.

Há que se considerar também que o espírito está permanentemente em processo de crescimento e renovação e a morte é a forma de forçar esta renovação, mudando ambientes e projetos de vida.

Esta visão um tanto pragmática e aparentemente fria da morte não exclui a existência de sentimentos e emoções, porque tanto quanto sentimos mais ou menos fortemente a separação geográfica entre duas pessoas e ansiamos por reencontrarmos aqueles que estão longe, assim também ansiamos por ter novamente conosco os que se foram.

Mesmo na vida física há separações que são traumáticas, longas e, às vezes, definitivas. Na morte, então, a saudade e a vontade de ter outra vez aquele que se foi é perfeitamente natural e compreensível, mas a certeza da retomada do afeto e de projetos comuns no futuro é profundamente consoladora e faz com que a esperança possa ser tranqüila e confiante.

Por que é tão doloroso ainda para nós o fenômeno da morte física, com a separação dos entes que amamos?

Mauro Operti - Exatamente porque os amamos, queremos tê-los continuamente junto a nós. Isto não precisa de explicação, é natural. Vivemos em função dos outros. Tudo o que fazemos na vida tem como referência o outro. Se o outro que amamos se vai, como não sentir?

É lícito procurarmos o contato com entes que partiram, já que á morte não é o fim?

Mauro Operti - Perfeitamente, desde que a nossa atitude mental e as nossas emoções estejam equilibradas. Por outro lado, toda vez que tentamos o contato com o mundo espiritual, temos que ter certeza de que os meios dos quais dispomos (ambiente, médiuns etc.) sejam apropriados para a nossa intenção.

De qualquer modo, temos que ser prudentes quando intentamos qualquer contato com o mundo espiritual. E mesmo que a nossa intenção seja boa ou a nossa saudade muito grande, as leis da comunicação mediúnica continuam em vigência. Mas, de qualquer maneira, se a misericórdia divina nos forneceu os meios de comunicação, é perfeitamente razoável buscarmos o contato com aqueles que nós amamos. Quem não anseia uma palavra de afeto de quem está longe? É profundamente consoladora esta certeza.

O que se pode dizer às pessoas que buscam o centro espírita com profundo desejo de receberem uma mensagem de um ente querido que já partiu?

Mauro Operti - Em primeiro lugar, estar avisado de que este contato nem sempre é possível. Às vezes, passam-se meses ou anos antes de conseguirmos uma palavra ou uma mensagem.

Nem os médiuns, nem os espíritos estão obrigados a nos dar a resposta que queremos. Se a misericórdia divina permitir, nós a receberemos, como muitos que já receberam. As evidências para alguns de nós são numerosíssimas, como é o meu próprio caso. Eu não tenho como negar o fato da sobrevivência pelo muito que já vivenciei ou já presenciei.

Qual a garantia de estarmos nos comunicando com nossos verdadeiros entes?

Mauro Operti - As evidências para a comunicação entre mortos e vivos são de dois tipos: subjetivas ou objetivas. As evidências objetivas são confirmações externas, através de fatos objetivos que deixam motivo para poucas dúvidas (ou nenhuma dúvida). É claro que, como acontece com a própria pesquisa científica, sempre se pode levantar hipóteses explicativas para os fenômenos.

O que se faz é levar em conta a soma de evidências que levam, quase sem deixar dúvidas, a se aceitar que o fenômeno foi genuíno. Mesmo na pesquisa científica, isto também acontece. Na realidade, nada é definitivamente provado em ciência. Mas para muitas coisas, o peso das evidências a favor de uma determinada explicação é tão grande que, do ponto de vista prático, é como se estivesse provado. É assim também com os fatos mediúnicos. Mas existem também as evidências subjetivas e essas são pessoais e intransferíveis.

Eu não posso provar a uma outra pessoa que sonhei com um ente querido e que isto significa que eu realmente estive com ele, mas, interiormente, eu tenho certeza, pelo realismo das cenas vividas oniricamente e por detalhes que me trazem uma certeza interior que não pode ser transferida. E quando isto acontece, não me importa absolutamente o que o outro possa pensar da minha experiência.

As perdas vivenciadas por qualquer encarnado, quando acompanhadas de sentimento de resignação e capacidade de perdão, podem se tornar um aprendizado, um treinamento que nos levaria a entender melhor a perda dos entes queridos?

Mauro Operti - Certamente, porque é o aprendizado da renúncia, a certeza de que não somos donos de nada, nem de ninguém. Que o que temos num certo momento nos pode ser tirado no outro e continuamos vivendo, continuamos lutando sempre com a visão do futuro.

O ente desencarnado assiste ao seu velório? Assim sendo, qual sua postura diante da demonstração de dor dos entes encarnados?

Mauro Operti - Nem sempre. Vai depender do próprio espírito e da assistência por parte dos seus amigos espirituais. Às vezes, ele não tem condições emocionais e está tão desarvorado que deve ser afastado do local. Outras vezes o seu estado de perturbação é tal que ele não tem consciência do que está se passando. Mas, muitas vezes, isso é possível.

A vontade de ver o ente que se foi, a saudade, não atrai o espírito do parente querido desencarnado? Isto pode levar a uma obsessão?

Mauro Operti - Depende do estado mental e emocional que acompanha esta vontade. Também depende das condições do espírito desencarnado, mas não há perigo em pensarmos com saudade nos nossos afetos desencarnados. I

sto é uma expressão do carinho e da afeição que une dois seres. Como proibir? Seria, no meu modo de ver, uma falha das Leis Divinas não deixar que nos lembremos com carinho daqueles que um dia se foram.

Como proceder para saber se os entes queridos estão bem?

Mauro Operti - Rezar, pedir a Deus que lhe permita sentir o carinho daquele de quem você gosta. Com o tempo e a prática aprendemos a nos dirigir mentalmente àqueles de quem gostamos e as evidências subjetivas que colhemos desses contatos nos dão a certeza de que realmente estivemos com eles.

Mas é preciso aprender a fazer as rogativas mentais com tranqüilidade, confiança e á certeza da assistência espiritual de nossos guias. Peçamos a Jesus acima de tudo e esperemos com serenidade.

Que mensagem você daria para as pessoas que perderam seus entes queridos e acreditam que nunca mais irão encontrá-los?

Mauro Operti - Para estas pessoas eu diria que Deus não cometeria esta maldade de separar definitivamente dois seres que se amam. A essência da vida é o outro. Porque Deus juntaria num breve tempo de uma existência duas criaturas que se sentem felizes de estar juntas e depois as separaria pela eternidade?

A certeza da sobrevivência que a prática espírita garante às criaturas está acompanhada da certeza da reunião daqueles que se amam depois da perda do corpo físico. Esta é a maior consolação que poderíamos desejar, mas não é só uma consolação piedosa, é uma certeza proveniente da vivência que, aos poucos, vai nos tornando mais seguros e menos propensos às crises de ansiedade e aflição que são tão comuns às pessoas hoje em dia. Temos certeza e sabemos, não apenas acreditamos.




13
Mauro Operti
A VISÃO ESPÍRITA DA MORTE É ÚNICA E SINGULAR ENTRE AS DOUTRINAS
RELIGIOSAS. É BOM CONHECÊ-LA E VIVÊ-LA, PARA QUE FIQUEMOS MAIS
TRANQÜILOS, ACEITANDO MELHOR O DESENCARNE DE QUEM AMAMOS
ara entender a atitude dos
espíritas diante da perda de
entes queridos, é preciso entender a
visão espírita da morte. O que é a
morte para o espírita? Em primeiro
lugar, a destruição do corpo físico,
que é um fenômeno comum a todos
os seres biológicos. Segundo, a morte
é um instante em meio a um caminho
infinito. E em terceiro lugar,
a morte é uma transição e não um
ponto final.
Há que se considerar também
que o espírito está permanentemente
em processo de crescimento e renovação
e a morte é a forma de forçar
esta renovação, mudando ambientes
e projetos de vida.
Esta visão um tanto pragmática e
aparentemente fria da morte não
exclui a existência de sentimentos e
emoções, porque tanto quanto sentimos
mais ou menos fortemente a
separação geográfica entre duas
pessoas e ansiamos por reencontrarmos
aqueles que estão longe, assim
também ansiamos por ter novamente
conosco os que se foram.
Mesmo na vida física há separações
que são traumáticas, longas e,
às vezes, definitivas. Na morte, então,
a saudade e a vontade de ter
outra vez aquele que se foi é perfeitamente
natural e compreensível,
mas a certeza da retomada do
afeto e de projetos comuns no futuro
é profundamente consoladora
e faz com que a esperança possa ser
tranqüila e confiante.
Por que é tão doloroso ainda para
nós o fenômeno da morte física,
com a separação dos entes
que amamos?
Mauro Operti – Exatamente
porque os amamos,
queremos tê-los
continuamente junto a
nós. Isto não precisa de
explicação, é natural.
Vivemos em função
dos outros. Tudo o que
fazemos na vida tem
como referência o outro.
Se o outro que amamos se vai,
como não sentir?
É lícito procurarmos o contato com
entes que partiram, já que a morte
não é o fim?
Mauro Operti – Perfeitamente, desde
que a nossa atitude mental e as
nossas emoções estejam equilibradas.
Por outro lado, toda vez que
tentamos o contato com o mundo espiritual,
temos que ter certeza de que
os meios dos quais dispomos (ambiente,
médiuns etc.) sejam apropriados
para a nossa intenção. De qualquer
modo, temos que ser prudentes
quando intentamos qualquer contato
com o mundo espiritual. E mesmo
que a nossa intenção seja boa ou a
nossa saudade muito grande, as leis
da comunicação mediúnica continuam
em vigência. Mas, de qualquer
maneira, se a misericórdia divina
nos forneceu os meios de comunicação,
é perfeitamente razoável
buscarmos o contato com aqueles
que nós amamos. Quem não
anseia uma palavra de afeto de
quem está longe? É profundamente
consoladora esta certeza.
O que se pode dizer às pessoas que
buscam o centro espírita com profundo
desejo de receberem uma
mensagem de um ente querido que
já partiu?
Mauro Operti – Em primeiro lugar,
estar avisado de que este contato
nem sempre é possível. Às vezes,
passam-se meses ou anos antes de
Entrevista realizada no canal IRC #Espiritismo
P
QUANDO “PERDEMOS” NOSSOS
ENTES QUERIDOS
MATÉRIA DE CAPA
14
MATÉRIA DE CAPA
A CERTEZA DA SOBREVIVÊNCIA QUE A PRÁTICA
ESPÍRITA GARANTE ÀS CRIATURAS ESTÁ
ACOMPANHADA DA CERTEZA DA REUNIÃO
DAQUELES QUE SE AMAM DEPOIS
DA PERDA DO CORPO FÍSICO
Questão 935 – O que pensar das pessoas que vêem
as comunicações dos espíritos como uma profanação?
Não pode haver nisso profanação quando há recolhimento
e quando a evocação é feita com respeito
e dignidade. O que prova isso é que os espíritos
que se afeiçoam a vós vêm com prazer, ficam felizes
com vossa lembrança e por se comunicarem
convosco. Haveria profanação se fizessem disso uma
leviandade.
Comentário de Allan Kardec: A possibilidade de
entrar em comunicação com os espíritos é uma consolação
bem doce, uma vez que nos proporciona o
meio de conversarmos com nossos parentes e amigos
que deixaram a Terra antes de nós. Pela evocação,
os aproximamos de nós e eles ficam do nosso
lado, nos ouvem e respondem; não há, por assim
dizer, mais separação entre eles e nós.
O que diz
O Livro dos Espíritos
conseguirmos uma palavra ou uma
mensagem. Nem os médiuns, nem
os espíritos estão obrigados a nos dar
a resposta que queremos. Se a misericórdia
divina permitir, nós a receberemos,
como muitos que já receberam.
As evidências para alguns de
nós são numerosíssimas, como é o
meu próprio caso. Eu não tenho
como negar o fato da sobrevivência
pelo muito que já vivenciei ou já
presenciei.
Qual a garantia de estarmos nos comunicando
com nossos verdadeiros
entes?
Mauro Operti – As evidências para
a comunicação entre mortos e vivos
são de dois tipos: subjetivas ou objetivas.
As evidências objetivas
são confirmações externas, através
de fatos objetivos que deixam motivo
para poucas dúvidas (ou nenhuma
dúvida). É claro que, como
acontece com a própria pesquisa
científica, sempre se pode levantar
hipóteses explicativas para os fenômenos.
O que se faz é levar em
conta a soma de evidências que levam,
quase sem deixar dúvidas, a se
aceitar que o fenômeno foi genuíno.
Mesmo na pesquisa científica,
isto também acontece. Na realidade,
nada é definitivamente provado
em ciência. Mas para muitas coisas,
o peso das evidências a favor de
uma determinada explicação é tão
grande que, do ponto de vista prático,
é como se estivesse provado.
É assim também com os fatos mediúnicos.
Mas existem também as
evidências subjetivas e essas são
pessoais e intransferíveis. Eu não
posso provar a uma outra pessoa
que sonhei com um ente querido e
que isto significa que eu realmente
estive com ele, mas, interiormente,
eu tenho certeza, pelo realismo das
cenas vividas
oniricamente e
por detalhes
que me trazem
uma certeza interior
que não
pode ser transferida.
E quando
isto acontece,
não me importa
absolutamente
o que o
outro possa pensar
da minha
experiência.
As perdas vivenciadas
por
qualquer encarnado,
quando
acompanhadas de sentimento de resignação
e capacidade de perdão,
podem se tornar um aprendizado,
um treinamento que nos levaria a
entender melhor a perda dos entes
queridos?
Mauro Operti – Certamente, porque
é o aprendizado da renúncia, a certeza
de que não somos donos de
nada, nem de ninguém. Que o que
temos num certo momento nos pode
ser tirado no outro e continuamos
vivendo, continuamos lutando sempre
com a visão do futuro.
O ente desencarnado assiste ao seu
velório? Assim sendo, qual sua postura
diante da demonstração de dor
dos entes encarnados?
Mauro Operti – Nem sempre. Vai
depender do próprio espírito e da
assistência por parte dos seus amigos
espirituais. Às vezes, ele não
tem condições emocionais e está
tão desarvorado que deve ser afastado
do local. Outras vezes o seu
estado de perturbação é tal que ele
não tem consciência do que está se
passando. Mas, muitas vezes, isso
é possível.
A vontade de ver o ente que se foi,
a saudade, não atrai o espírito do
parente querido desencarnado? Isto
pode levar a uma obsessão?
Mauro Operti – Depende do estado
mental e emocional que acompanha
esta vontade. Também depende das
condições do espírito desencarnado,
mas não há perigo em pensarmos com
saudade nos nossos afetos desencarnados.
Isto é uma expressão do carinho
e da afeição que une dois seres.
Como proibir? Seria, no meu modo de
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ver, uma falha das Leis Divinas não
deixar que nos lembremos com carinho
daqueles que um dia se foram.
Como proceder para saber se os
entes queridos estão bem?
Mauro Operti – Rezar, pedir a Deus
que lhe permita sentir o carinho daquele
de quem você gosta. Com o
tempo e a prática aprendemos a nos
dirigir mentalmente àqueles de quem
gostamos e as evidências subjetivas
que colhemos desses contatos nos
dão a certeza de que realmente estivemos
com eles. Mas é preciso
aprender a fazer as rogativas mentais
com tranqüilidade, confiança e a certeza
da assistência espiritual de nossos
guias. Peçamos a Jesus acima de
tudo e esperemos com serenidade.
Que mensagem você daria para as
pessoas que perderam seus entes
queridos e acreditam que nunca
mais irão encontrá-los?
Mauro Operti – Para estas pessoas
eu diria que Deus não cometeria esta
maldade de separar definitivamente
dois seres que se amam. A essência
da vida é o outro. Por que Deus juntaria
num breve tempo de uma existência
duas criaturas que se sentem
felizes de estar juntas e depois as separaria
pela eternidade? A certeza da
sobrevivência que a prática espírita
garante às criaturas está acompanhada
da certeza da reunião daqueles
que se amam depois da perda do
corpo físico. Esta é a maior consolação
que poderíamos desejar, mas
não é só uma consolação piedosa, é
uma certeza proveniente da vivência
que, aos poucos, vai nos tornando
mais seguros e menos propensos às
crises de ansiedade e aflição que são
tão comuns às pessoas hoje em dia.
Temos certeza e sabemos, não apenas
acreditamos.



Família

Tremenda surpresa ocorre em nossa mente no momento da morte. A despeito de nossas próprias opiniões anteriores, continuamos vivos. O corpo retorna ao reino inorgânico, sujeito que está à mutação universal, enquanto reconhecemos que a morte é renascimento. A forma se dissolve, mas a alma é a mesma. O espírito levanta-se do cérebro desertado e assim se torna um novo ser. Durante essa transformação, as sensações físicas nos chamam de volta; enquanto isso acontece, a consciência desperta. Temos de rever as nossas contas. Muitas vezes , deparamos com inúmeros débitos que têm de ser pagos. Nem sempre damos conta dos nossos enganos, mas a lei cármica sabe de tudo e esses débitos são transportados para a existência seguinte: por causa deles, voltaremos em novo nascimento.

Geralmente, nascemos outra vez entre aqueles que são nossos inimigos de passadas vidas, a fim de enfrenta-los e superar antigas ofensas. Às vezes, eles ressurgem num lar sob diferentes formas e são chamados pai e mãe, filho ou filha, marido ou mulher, amigos ou vizinhos.

A possibilidade de reequilíbrio é restaurada. A prática do amor abre as portas da compreensão.

Se erros foram cometidos ontem, precisamos corrigi-los hoje.

A reencarnação traz esclarecimentos acerca das aversões e das súbitas hostilidades nos círculos familiares que, aparentemente, não têm sentido. Por essa razão, temos em nosso lar terreno uma escola de redenção, na qual o sofrimento atinge a sua finalidade.

Os obstáculos, numa família, podem ser a maneira pela qual o amor encaminha uma existência melhor, pois que paciência gera força.

Não apenas a disciplina numa família é essencial, mas o lar exige que você se torne altruísta e tenha consideração pelos outros. Isto não pode ser alcançado com promessas e ostentações. Essa conquista é realizada no silêncio da alma, no seu ensejo de assegurar a felicidade aos seus próprios parentes.

Esteja atento à caridade no seu próprio lar. Faça bom emprego das vantagens do momento que passa. Quase sempre, você se encontrará numa família com a finalidade de trabalhar pela sua própria purificação. Não a retarde. Você terá de prestar contas à vida. A oportunidade lhe está ao alcance. Procure a,mar e esquecer no lar, mais e mais; se está fazendo isso, você poderá dizer: Venci!

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