Declarar Amor | |
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terça-feira, 28 de setembro de 2010
Declarar Amor ..............................
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
TRABALHO INFANTIL "
“ TRABALHO INFANTIL " VISÃO UTÓPICA x NOSSA REALIDADE
“ Estamos recebendo, nesta data, mais um folder de sua campanha contra o trabalho infantil. Parabenizamos esta reconhecida entidade internacional, UNICEF, pelo muito que tem feito em prol das crianças e jovens do mundo, durante toda a sua existência, com o objetivo de coibir as práticas infames de escravidão infantil, de fazer respeitar a criança e o jovem e construir um mundo melhor e mais digno para todos.
Quanto a campanha contra o 'trabalho infantil', em muitos aspectos louvável, entendemos que possui alguns contra-sensos, a iniciar pelo slogan: 'quero ajudar a (...vários nomes...), a trocarem a escola da vida pela vida escolar.' Segundo nossa visão, a 'Escola da Vida' é a melhor escola, em todos os aspectos e não pode ser substituída pela vida escolar, como pode ser bem ilustrado pelos textos do brilhante educador e psicoterapeuta Dr. Augusto Jorge Cury:
1. "(...) Pedro tinha um professor excelente, chamado Jeferson. Certo dia, ele fez uma pausa na aula de matemática e disse aos alunos: 'Vocês estão aqui na escola clássica para aprender matemática e outras matérias, mas há uma outra escola mais importante do que esta'. Os alunos, surpresos, perguntaram: 'Qual, professor ?'
Ele olhou para as janelas e disse: 'O mundo real, a Escola da Vida que pulsa lá fora'. E completou: 'Aqui, problemas de matemática são resolvidos com lógica e exatidão. Lá fora, os problemas da vida, como a inveja, as perdas, as frustrações, as ofensas, não podem ser resolvidos pela matemática lógica. Às vezes, temos de ser flexíveis, não exigir que as pessoas sejam perfeitas, não cobrar demais e nem esperar muito delas.'
Então, fitou os alunos e afirmou: 'Para resolvermos os problemas dessa escola devemos aprender a pensar antes de reagir: Quem reage sem pensar, ou seja, por impulso, pode ferir a si mesmo e às pessoas que mais ama' (... )"
2. "(...) Ele não freqüentou os bancos de uma escola, mas freqüentou a escola da vida. Nessa escola, ele aprendeu a enfrentar o preconceito, o medo e as fragilidades humanas. Foi um grande aluno, por isso tornou-se um grande mestre. Enquanto entalhava a madeira, analisava o coração das pessoas e percebia cada uma das suas dificuldades.
Com trinta anos de idade, resolveu revelar seus pensamentos. Era de se esperar que ele fosse uma pessoa agressiva, ansiosa e infeliz, pois atravessou muitas dificuldades, desde a infância, mas revelou-se gentil, tranqüilo e feliz.
Ele não usava lousa e giz, mas era tão inteligente que as pessoas paravam tudo o que faziam para ouvi-lo. O mestre da escola da vida falava com poesia. Suas palavras colocavam combustível no ânimo das pessoas, reacendiam sua esperança (...)"
Textos Extraídos da Obra Prima: 'Escola da Vida - Harry Potter na Vida Real'
Infelizmente, temos visto que campanhas como esta, nas mãos de burocratas, políticos, legisladores e juízes, inconseqüentes e sem visão social, que não sabem distinguir diferenças simples, como entre 'carregar pedras e NÃO freqüentar a escola' e 'atuar como APRENDIZ em um período e freqüentar a escola em outro', ou entre a realidade vivenciada por famílias ricas e famílias pobres, causarem um grande e irreparável estrago a este país, às famílias em situação de miséria e às instituições assistenciais idôneas que tentam, desesperadamente, através de projetos louváveis e bem conduzidos, ensinar uma profissão honesta a esse jovens, já a partir dos 11 e 12 anos, quando isso deve ser feito. Temos um conjunto de leis utópicas, que regulam a vida de cidadãos de primeiro mundo, em um país de terceiro ou quarto mundo..., onde a realidade mostra milhões de pessoas sem emprego e outras milhões não ganhando nem para se alimentar direito, verdadeiros ESCRAVOS dos tempos modernos, e isso sob a conivência de pseudo-governantes, só atentos a satisfazer sua própria sede de poder.
Impedir que essas crianças, cujas famílias muitas vezes não têm nem o que comer, tenham a oportunidade de aprender uma profissão honesta, em entidades sérias, como temos visto freqüentemente ser feito por juízes da infância e adolescência, conselhos, secretarias e seus burocratas, em várias instâncias, levando a LEI implacável e hipócrita debaixo do braço, é EMPURRÁ-LAS sem PIEDADE para o mundo do crime e da prostituição, isso porque os criminosos não se importam, nem com a lei nem com as 'autoridades', e não se importam também em utilizar as nossas crianças para os mais sujos trabalhos que se possa imaginar, pagando, em muitos casos, 'salários' mais altos que o recebido por chefes de família com 'carteira assinada', o que configura uma situação sem retorno e que explica o absurdo aumento na criminalidade infantil ocorrido neste país.
Vivemos em tal realidade perversa que muitas vezes presenciamos as mesmas 'autoridades', que poderosas e arrogantes, INTIMAM entidades assistenciais sérias a encerrarem maravilhosos trabalhos de ensino profissional, recuarem e até mesmo reverenciarem os criminosos aliciadores de jovens, devido ao PODER ou ao MEDO.
Esperamos, sinceramente, que este artigo-desabafo de um cidadão farto de 'visões utópicas' sirva para um ABRIR DE OLHOS, que a UNICEF, tanto quanto persista no combate à escravidão infantil e na luta por um mundo melhor, se levante na defesa das entidades idôneas e dos projetos de MENOR APRENDIZ, remunerados ou não, porque o trabalho enobrece o homem, enquanto que o crime o degenera.
Quando este país der condições aos pais de ganharem o suficiente, não precisaremos de leis contra o trabalho infantil..., ele vai ser EXTINTO por si mesmo, assim como ocorreu na maioria dos países desenvolvidos; enquanto isso, devemos regulá-lo, coibir os abusos, mas nunca deixar de dar aos jovens que necessitem, desde cedo, a oportunidade de aprenderem profissões honestas, seja de marceneiro, de jardineiro, de gráfico, de costureiro, de cozinheiro, de lavrador ou qualquer outra, que podem ser simples, mas respeitáveis como toda ocupação útil deve ser !!!quinta-feira, 16 de setembro de 2010
SOLUÇÃO: O LAR
O LAR
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
NOSSOS FILHOS
Nossos filhos não são "fitas virgens" ou "livros em branco", mas almas antigas em busca da evolução espiritual.
Em nome da missão que os pais têm em relação aos filhos, não determinemos sua vocação e decisões com gestos de autoritarismo e coercão.
Se os superprotegermos, eles viverão a nossa sombra sem a mínima atitude de decisão ou opção. Serão inseguros e dependentes e um dia se revoltarão contra o mundo, que não os mima, e contra nós, que os tratamos com excesso de carinho, satisfazendo a todos os seus caprichos e vontades.
Nem imposição sistemática, porque eles trazem do passado suas próprias verdades e experiências . Nem satisfação de todos os desejos, porque não saberão se comportar perante os outros.
UM MODO DE ENTENDER -UMA NOVA FORMA DE VIVER
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO- DITADO POR HAMMED
sábado, 21 de novembro de 2009
A MÃE EDUCADOURA QUE JESUS ESPERA NO LAR
"O consolador",questão nº 189 - Emmanuel
SEGUNDO A APARÊNCIA
No âmago reside a alma imortal,que atravessa vidas sucessivas, vivendo, ora acentuadamente masculina, ora acentuadamente feminina, em corpos físicos adaptados para cumprir seu aprendizado terreno.
Na romagem multimilenária do tempo,o Espírito em evolução se demorou no hermafroditísmo das plantas.
Segundo a Botânica, as plantas são andróginas, isto é, possuem "androceu" ou estame(orgão masculino composto pelo filete que sustenta a antera, na qual se encontram os grãos de polén) e"gineceu"(orgão feminino constituído por um ou mais pistilos, que compreendem o ovário,o estilete e o estígma).
Em virtude disso, as virtude disso, as diversas experiências físicas através dos milênios sedimentaram no orgânísmo humano determinada porcentagem de gens masculinos e femininos. Da mesma forma, essas mesmas esperiências contribuíram para que as individualidades em trânsito adquirissem traços psicológicos bissexuais.
"O homem, tendo tudo o que há nas plantas e nos animais, domina todas as outras classes por uma inteligência especial, indefinida, que lhe dá a consciência do seu futuro(...)".
TRANSCORREU LONGO TEMPO A EVOLUCÃO DA ALMA HUMANA PARA QUE O INSTINTO SEXUAL SE APERFEIÇOASSE E APARECESSE DIFERENCIADO SOB A AÇÃO DAS LEIS DA GENÉTICA. Lembramo-nos, porém, que apenas as características morfológicas dos órgãos sexuais são determinads pelos gens , e não as disposições psíquicas da individualidade milenar, que possui características peculiares.
O Dr. CARL GUSTAV JUNG denomina "anima" ao conteúdo feminino inconsciente no psiquismo do homem, e "animus"á masculinidade inconsciente da mulher.'
Muito antes de ser aceita pela ciência acadêmica, a noção de bissexualidade do ser humano foi inspirada aos escritores greco-latinos através dos mitos dos andróginos, que eram seres ágeis e possantes, temidos pelos deuses do OLIMPO. Conforme a mitologia,zeus, para enfraquecê-los,os separou em metades. Desde então cada alma repartida procura anciosamente sua outra metade, sua alma gêmea.
A SEPARAÇÃO DE ADÃO em elemento masculino e feminino é um processo de aliennação do homem de seu estado original.
O MITO DO JARDIM DO ÉDEM-descrito no VELHO TESTAMENTO-igualmente nos dá a noção de bissexualidade. NA CRIAÇÃO DE EVA desmembrada de ADÃO, está subentendido que o homem original era, em princípio, hermafrodita, pois de outra forma não seria possível criar uma mulher a partir dele.
JESUS CRISTO É O PROTÓTIPO DO HOMEM DO FUTURO; por saber que todos somos"sementes em germinação", ELE a utilizou como metáfora em muitos de seus ensinamentos.
Assim como a semente contém todos os elemento vitais para a formação de uma árvore, também nós possuímos em germe todos os componentes de que necessitamos para crescer e desenvolver espiritualmente.
AO LONGO DO TEMPO, "a semente imanente" que existe em nós se transmuta, desenvolvendo potencialidades inatas, e, futuramente,nos transforma num ser em plenitude.
Se porventura pudéssemos perguntar ao botão de rosa se ele tem consciência de que nele existe um potencial um perfume da roseira, provavelmente ele não acreditaria. Assim , analogamente pensam as criaturas que vivem na dualidade,distantes do estado de unidade conciencial.
Talvez não acreditemos que possuímos os dons masculinos e femininos.Isso é compreensível devido ao nosso grau evolutivo. Num futuro breve, no entanto, descobriremos os valores potencializados que existe dentro de nós. Os atributos do anjo nos pertencem
RESSUREIÇÃO E REENCARNAÇÃO
VIDAS
VIDAS PASSADAS
Porque não lembramos de vidas passadas ? Não lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entreelatualmente. Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são os nosso filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos,que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação,por isso a reencarnação., existe.Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpretados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram.Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores. A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, como também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. Quando reencarnamos, trazemos um "plano de vida", compromissos assumidos perante a espiritualidade e perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível. Se a provação te aflige, Deus te conceda paz. Se o cansaço te pesa, Deus te sustente em paz. Se te falta a esperança, Deus te acrescente a paz. Se alguém te ofende ou fere, Deus te renove em paz. Sobre as trevas da noite, O Céu fulgura em paz. Ama, serve e confia.
CRIANÇAS
CRIANÇAS COLADAS SEARA DE ÓDIO
VIDA FUTURA VIDA
CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA
Uma condenação, por um tempo determinado qualquer, teria o duplo inconveniente ou de continuar a ferir o Espírito que teria se melhorado, ou de cessar quando este ainda estaria no mal. Deus, que é justo, pune o mal quando ele existe; e cessa de punir quando o mal não existe mais; ou, si se quer, sendo o mal moral, por si mesmo, uma causa de sofrimento, o sofrimento dura tão longo tempo quanto o mal subsista; a sua intensidade diminui à medida que o mal se enfraquece.
Arrependimento, expiação e reparação são as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas conseqüências. O arrependimento abranda as dores da expiação, no que traz a esperança e prepara os caminhos da reabilitação; mas unicamente a reparação pode anular o efeito, em destruindo a causa; o perdão seria uma graça e não uma anulação.
A reparação consiste em fazer o bem àquele a quem se fez o mal. Aquele que não reparar os seus erros nesta vida, por impossibilidade ou má vontade, se reencontrará numa existência ulterior, em contato com as mesmas pessoas que tiveram do que se lastimar dele, e em condições escolhidas por ele mesmo, de maneira a poder provar-lhes o seu devotamento, e fazer-lhes tanto bem quanto lhes haja feito de mal.
Nem todas as faltas acarretam um prejuízo direto e efetivo; nesse caso, a reparação se cumpre: fazendo o que se devia fazer e não se fez, cumprindo os deveres que foram negligenciados ou desconhecidos, as missões em que se faliu; praticando o bem em sentido contrário àquilo que se fez de mal; quer dizer, sendo humilde onde se foi orgulhoso, brando onde se foi duro, caridoso onde se foi egoísta, benevolente se foi malévolo, trabalhador se foi preguiçoso, útil se foi inútil, moderado se foi dissoluto, de bom exemplo se deu maus exemplos, etc. É assim que o Espírito progride, aproveitando o seu passado.
Nenhum Espírito está nas condições de não se melhorar nunca; de outro modo, estaria fatalmente destinado a uma eterna inferioridade, e escaparia da lei do progresso que rege, providencialmente, todas as criaturas.
Assim é que, por exemplo, o suicida é sempre punido; mas aquele que, pela sua dureza, leva um indivíduo ao desespero, e daí a se destruir, sofre uma pena ainda maior.
23°. Um fenômeno, muito freqüente entre os Espíritos de uma certa inferioridade moral, consiste em se crerem ainda vivos, e essa ilusão pode se prolongar durante anos, durante os quais sofrem todas as necessidades, todos os tormentos e todas as perplexidades da vida.
26°. É um suplício para o orgulhoso ver, acima dele, na glória, cercado de festas, aqueles que havia desprezado na Terra, ao passo que está relegado às últimas posições; para o hipócrita, se ver traspassado pela luz que põe a nu os seus mais secretos pensamentos, que todo o mundo pode ler: nenhum meio há, para ele, de se esconder e se dissimular; para o sensual, ter todas as tentações sem poder satisfaze-las; para o avaro, ver o seu ouro dilapidado e não poder retê-lo; para o egoísta, ser abandonado por todos e sofrer tudo o que os outros sofreram por ele: terá sede, e ninguém lhe dará de beber; terá fome, e ninguém lhe dará de comer; nenhuma só mão amiga vem apertar a sua, nenhuma voz complacente vem consola-lo; não pensou senão em si, durante a sua vida, e ninguém pensa nele e o lamenta depois da sua morte.
Os homens são imperfeitos, e, como tais, sujeitos às vicissitudes mais ou menos penosas; é um fato que é preciso aceitar, uma vez que existe. Disso inferir que Deus não é bom e nem justo, seria uma revolta contra ele. Haveria injustiça se tivesse criado seres privilegiados, uns mais favorecidos do que os outros, gozando, sem trabalho, a felicidade que os outros alcançam com dificuldade, ou não podem jamais alcança-la. Mas onde a sua justiça brilha é na igualdade absoluta, que preside à criação de todos os Espíritos; todos têm um mesmo ponto de partida; nenhum que seja, na sua formação, é melhor dotado do que os outros; nenhum cuja marcha ascensional seja facilitada por exceção; os que chegaram ao objetivo passaram, como quaisquer outros, pela fileira das provas e da inferioridade.
Isto admitido, o que de mais justo do que a liberdade de ação deixada a cada um? O caminho da felicidade está aberto a todos; o objetivo é o mesmo para todos; as condições, para alcança-lo, são as mesmas para todos; a lei, gravada em todas as consciências, é ensinada a todos. Deus fez da felicidade o prêmio do trabalho e não do favor, a fim de que cada um dela tivesse o mérito; ninguém está livre de trabalhar ou de nada fazer para o seu adiantamento; aquele que trabalha muito, e depressa, disso é mais cedo recompensado; aquele que se extravia do caminho ou perde o seu tempo, retarda a sua chegada, e isso não pode atribuir senão a si mesmo. O bem e o mal são voluntários e facultativos; sendo o homem livre, não é impelido nem para um e nem para o outro.
O sofrimento está ligado à imperfeição.
Toda imperfeição e toda falta que lhe é conseqüente carrega consigo o seu próprio castigo, por suas conseqüências naturais e inevitáveis, como a doença é a conseqüência dos excessos, o tédio e da ociosidade, sem que haja uma condenação especial para cada falta e cada indivíduo.
Todo homem, podendo se desfazer das suas imperfeições, por efeito da sua vontade, pode se poupar dos males que são as suas conseqüências, e assegurar a sua felicidade futura.Tal é a lei da justiça divina; a cada um segundo as suas obras, no Céu como na Terra.
VISÃO ESPÍRITA SOBRE AS CRIANÇAS
VISÃO ESPÍRITA SOBRE AS CRIANÇAS ÍNDIGO E CRISTAL ( "A NOVA GERAÇÃO" )
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
SOLUÇÃO: A FAMÍLIA
A FAMÍLIA
A FAMÍLIA NA VISÃO ESPÍRITA
“Aquele que me segue não anda em trevas”- Jesus - (João - 8:12)
INTRODUÇÃO:
Em se tratando de família, a primeira noção que nos vem à mente é de “grupamento”, “reunião”, “associação”.
O estudo da família pertence ao âmbito da Sociologia e estudiosos dessa ciência consideram a fase atual como um processo de transformação por que passa esse agrupamento humano, para adequar-se a um novo contexto social. Enquanto, no passado, a família era vista como agrupamento de pessoas ligadas pelos laços da consangüinidade , o conceito hoje se ampliou, considerando os sociólogos que se podem aceitar como família um casal e seus filhos, um casal sem filhos, ou mesmo pessoas que se unem por afinidade (Samuel Koening - “Elementos da Sociologia” cap. XI, A Família.). O conceito atual aproxima-se bastante da idéia espírita, já que em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, aprendemos que os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade, mas os da afinidade espiritual (Cap.14. item 8).
Devemos tranqüilizar, pois, os nossos corações, porque a família não está em extinção, o processo é de transformação. A vulnerabilidade do bebê humano e sua dependência dos cuidados do adulto são indícios muito fortes de que a família é uma necessidade psicofísica do homem e, portanto, será difícil imaginar um sistema social sem essa instituição. (Dalva Silva Souza – “Os Caminhos do Amor”- pgs.188-189).
FAMÍLIA – DEFINIÇÕES.
Do livro “Estudos Espíritas” - Divaldo Franco, psicografia de Joana de Ângelis - pgs .175-176, destacamos:
A) Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porem, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação
(...) A família (...) é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória (...).
A família é mais do que o resultante genético. São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos, e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
B) Há, pois, duas espécies de família: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos através das várias migrações da alma; as segundas frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente, já na existência atual. Do item 8, cap.XIV, de “O Evangelho segundo o Espiritismo “.
A dissolução moral de muitas famílias ainda na atual existência decorre de mortes prematuras, desuniões, vícios, desvios de conduta e causas diversas provenientes do uso incorreto do livre arbítrio.
De todas as associações na Terra excetuando naturalmente a Humanidade - nenhuma talvez mais importante em sua função educadora e regenerativa: a constituição da família. De semelhante agremiação , na qual dois seres se conjugam, atendendo aos vínculos do afeto, surge o lar, garantindo os alicerces da civilização. Através do casal, aí estabelecido, funciona o princípio da reencarnação, consoante as Leis Divinas, possibilitando o trabalho executivo dos mais elevados programas de ação do Mundo Espiritual. Por intermédio da paternidade e da maternidade, o homem e a mulher adquirem os mais amplos créditos da Vida Superior.
Daí, as fontes de alegria que se lhes rebentam do ser com as tarefas de procriação. Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do Mundo Maior, de vez que todos nós integramos grupos afins. Na arena terrestre, é justo que determinada criatura se faça assistida por outras que lhe respiram a mesma faixa de interesse afetivo. De modo idêntico, é natural que as inteligências domiciliadas nas Esferas Superiores se consagrem a resguardar e guiar aqueles companheiros de experiência, volvidos à reencarnação para fins de progresso e burilamento. A parentela no Planeta faz-se filtro da família espiritual sediada além da existência física, mantendo os laços preexistentes entre aqueles que lhe comungam o clima. Arraigada nas vidas passadas de todos aqueles que a compõem, a família terrestre é formada, assim, de agentes diversos, porquanto nela se reencontram, comumente, afetos e desafetos ,amigos e inimigos, para os ajustes e reajustes indispensáveis , ante as leis do destino.
Apesar disso, importa reconhecer que o clã familiar evolve incessantemente para mais amplos conceitos de vivencia coletiva, sob os ditames do aperfeiçoamento geral, conquanto se erija sempre em educandário valioso da alma, temos dessa forma, no instituto doméstico uma organização de origem divina, em cujo seio encontramos os instrumentos necessários ao nosso próprio aprimoramento para a edificação do Mundo Melhor. - (do livro “Vida e Sexo” de Francisco C. Xavier – pelo Espírito Emmanuel - item 2 – Família).
TÓPICOS
A ) - LAR –
É preciso se reconheça que o lar não é um estabelecimento destinado a reproduzir seres humanos em série, mas sim um santuário-escola onde os pais devem pontificar como plasmadores de nobres caracteres, incutindo nos filhos, a par do amor a Deus, uma vivencia sadia, pautada nos princípios da Moral e da Justiça, de modo que se tornem elementos úteis a si mesmos, à família e à sociedade – Rodolfo Calligaris, (As Leis Morais segundo a Filosofia Espírita, pg.71).
É na família que se estrutura o caráter do homem de amanhã: o que se fala se ouve e se faz no lar são elementos de base para o que será falado e feito na sociedade. Sabedores disto devemos cultivar o hábito do culto do Evangelho no lar; momento de oração e reflexão nobre sobre o cotidiano.
A função reeducadora da família nos remete a uma via de mão dupla, se com os pais podemos adquirir valores que nos nortearão a caminhada, onde poderemos avançar no processo evolutivo, com os filhos temos lições de afeto, tolerância e amor. Juntos aprendemos a rir, com vontade, a relaxar, a gostar das coisas simples da vida; para o filho, tudo é novo e os pais ao ensinar aprendem a viver e a conviver.
O lar deve ser o porto seguro para todo espírito em viagem evolutiva. (Editorial do Jornal do C. E. Seara Fraterna em comemoração ao dia dos pais).
Necessário se faz que respeitemos o lar como o local sagrado em que vivemos juntamente com nossos familiares não permitindo que ele se transforme em local de vibrações negativas assim como também devemos respeitar os lares dos nossos semelhantes.
Deve-se evitar no ambiente doméstico toda sorte de ações e posturas inadequadas, pois a persistirem, tais atitudes poderão provocar a instabilidade conjugal além de gerarem conflitos com conseqüências danosas a todos .
B) – NAMORO.
Com referência a este item, há no livro “Sexo e Vida” – psicografia de Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel, a seguinte pergunta: Além da simpatia geral, oriunda da semelhança que entre eles exista, votam-se os Espíritos recíprocas afeições particulares?
Resposta – Do mesmo modo que os homens, sendo, porem, que mais forte é o laço que prende os Espíritos uns aos outros , quando carentes de corpo material,porque então esse laço não se acha exposto às vicissitudes das paixões. Item 291 de “O Livro dos Espíritos”. A integração de duas criaturas para a comunhão sexual começa habitualmente pelo período do namoro que se traduz por suave encantamento. Dois seres descobrem um no outro, de maneira imprevista, motivos e apelos para a entrega recíproca e daí se desenvolve o processo de atração. O assunto consubstanciaria o que seria lícito nomear como sendo um “doce mistério” se não faceássemos nele as realidades da reencarnação e da afinidade.
Inteligências que traçaram entre si a realização de empresas afetivas ainda no Mundo Espiritual, criaturas que já partilharam experiências no campo sexual em estâncias passadas, corações que se acumpliciaram em delinqüência passional, noutras eras, ou almas inesperadamente harmonizadas na complementação magnética, diariamente compartilham as emoções de semelhantes encontros, em todos os lugares da Terra.
Atualmente está esquecido o aspecto lúdico do pré-namoro, que é a paquera, que inclusive já foi mencionada durante as conversações no Estudo, como sendo o momento importante para o início do namoro.
Era o momento romântico onde os casais iniciavam o namoro e de uma maneira geral estreitavam os laços de carinho e amizade para a concretização de um futuro casamento.
Modernamente nem se usa mais tal palavra, que foi substituída pelo termo “ficar”.
O “ficar” praticamente desestimula a união estável e deixando-se ficar para ver como é que fica, inúmeros casais, jovens na sua maioria, consumam o ato sexual meramente pelo prazer físico, gerando seres que certamente não terão uma vida afetiva adequada, tornando-se órfãos de pais vivos.
O aspecto mais cruel é que o “ficar” não tem limite, ou seja, “fica-se” tantas vezes quantas forem as oportunidades que se apresentarem.
Esses momentos de descontrole dos seres humanos, nos quais o instinto animal fala mais alto e cujas conseqüências afetam a outrem, fazem com que os seus praticantes assumam a responsabilidade perante a espiritualidade segundo o princípio que diz: A semeadura é livre porem a colheita é obrigatória.
C) CASAMENTO.
No capítulo IV do “Livro dos Espíritos” ( Lei de Reprodução) temos a pergunta 695: “ Será contrário à Lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres?
Resposta: “É um progresso na marcha da Humanidade”.
E a pergunta 696: “Que efeito teria sobre a sociedade humana a abolição do casamento”?
Resposta: “Seria uma regressão à vida dos animais”
Comentário de Kardec – O estado de natureza é o da união livre e fortuita dos sexos. O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas. A abolição do casamento seria, pois, regredir à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.
Temos ainda a pergunta 697: “Está na lei da Natureza ou somente na lei humana, a indissolubilidade absoluta do casamento”?
Resposta: É uma lei humana muito contrária à da Natureza
Mas os homens podem modificar suas leis, só as da Natureza são imutáveis.
Pertinente ao assunto em tela, reproduzimos abaixo o texto denominado “O Cultivo do Amor” de Irmão Saulo, constante do livro “Na Era do Espírito”, psicografia de Chico Xavier e Herculano Pires – Espíritos diversos.
A lei civil do casamento, segundo lemos no item 4 do capítulo XXII de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, “tem por fim regular as relações sociais e os interesses familiares, segundo as exigências da civilização”. E a seguir vem esta observação: “Mas nada, absolutamente, impede que ela seja um corolário da lei de Deus”.. E a lei de Deus, no caso, é a lei do amor. Quer dizer que o casamento civil deve efetuar-se por amor e não por conveniência de qualquer espécie. A falta de conjugação dessas duas leis, a humana e a divina, é a causa principal dos fracassos no casamento.
Entre os interesses que podem influir na deteriorização do casamento também figuram a vaidade e a atração sexual, ambos os elementos estranhos ao amor e por isso mesmo de natureza efêmera. Em casos dessa natureza, como em vários outros, a separação se torna inevitável e o divórcio aparece então como a lei civil que serve de remédio à separação dos casais, permitindo aos pares frustrados a reconstrução do lar em bases legítimas com outros cônjuges. “Um dia se perguntará, - diz ainda o trecho citado – se uma cadeia indissolúvel não aumentará o número de uniões irregulares.”
Mas quando o lar se formou com base no amor, as decepções que podem surgir têm o remédio no próprio amor.
Quem ama sabe tolerar e perdoar. As dificuldades serão superadas dia a dia pelo cultivo do amor. Basta que cada cônjuge se lembre de que as frustrações são recíprocas. O mesmo ocorre com o artista na realização de sua obra. O ideal está sempre acima do real. Mas o verdadeiro artista sabe disso e procura superar a sua frustração pelo esforço constante de aperfeiçoamento. O cultivo do amor é como o cultivo da arte. E quem romper um casamento de amor, por simples intolerância, não encontrará mais remédio para a sua solidão.
D) - DIVÓRCIO
O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já de fato está separado. Não é contrário à Lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei Divina. Do item 5, do cap.XXII de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas. È aí, nos laços matrimoniais definidos nas leis do mundo, que se operam burilamentos e reconciliações endereçadas a precisa sublimação da alma.
O casamento será sempre um instituto benemérito, no limiar, em flores de alegria e esperança aqueles que a vida aguarda para o trabalho do seu próprio aperfeiçoamento e perpetuação. Com ele o progresso ganha novos horizontes e a lei do renascimento atinge os fins para os quais se encaminha.. Ocorre, entretanto, que a Sabedoria Divina jamais instituiu princípios de violência, e o Espírito, conquanto em muitas situações agrave os próprios débitos, dispõe da faculdade de interromper, recusar, modificar, discutir ou adiar, transitòriamente , o desempenho dos compromissos que abraça.Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade , na vida do Espírito, antes da reencarnação que assinala a si mesma o casamento difícil que faceará na estância física, chamando a si o parceiro ou a parceira de existências pretéritas para os ajustes que lhe pacificarão a consciência, à vista de erros perpetrados em outras épocas.Reconduzida, porem,à ribalta terrestre e assumida a união esponsalícia que atraiu a si mesma, ei-la desencorajada à face dos empeços que se lhe desdobram à frente. Por vezes, o companheiro ou a companheira voltam ao exercício da crueldade de outro tempo, seja através do menosprezo, desrespeito, violência ou deslealdade, e o cônjuge prejudicado nem sempre encontra recursos em si para se sobrepor aos processos de dilapidação moral de que é vítima.
Nessas condições, aquele que está passando por tais situações deve procurar apoio psicológico e ajuda espiritual através do atendimento fraterno que o ajudarão a sobrepor esses momentos com calma e equilíbrio, evitando situações que acarretarão doenças emocionais complexas e de difícil tratamento.
E) – PARENTESCO E AFINIDADES
A questão 203 do “Livro dos Espíritos” coloca em termos espirituais o problema das linhagens familiares.
Pensamos geralmente que a herança biológica é a determinante pelos temperamentos e caracteres. O Espiritismo nos mostra que a natureza humana é espiritual e não material. Assim, o que determina a condição do homem é a sua essência e não a forma, o seu espírito e não o seu instrumento de manifestação corpórea. As famílias são aglomerados de espíritos afins que estabelecem, nas encarnações sucessivas, a linha da hereditariedade biológica.
Cada espírito que se encarna traz em si mesmo a sua personalidade já formada em encarnações anteriores. As semelhanças de características psíquicas e morais entre pais, filhos e outros descendentes não provem da carne, mas sim do espírito. Cada ser humano é o que ele é por si mesmo. Há, portanto, um paralelismo cartesiano entre hereditariedade e afinidade. Admitindo-se isso, que hoje é considerado com atenção em grandes centros de pesquisas científicas, é fácil compreendermos a necessidade de independência não apenas social, mas também afetiva, para os filhos que se emancipavam e especialmente para os que constituíram a sua própria família.
Pergunta 203 do Livro dos Espíritos: “Transmitem os pais aos filhos uma parcela de suas almas, ou se limitam a lhes dar a vida animal a que, mais tarde, outra alma vem adicionar a vida moral”?
Resposta: Dão-lhe apenas a vida animal, pois que a alma é indivisível. “Um pai obtuso pode ter filhos inteligentes e vice-versa”.
Pergunta 204 do Livro dos Espíritos: Uma vez que temos tido muitas existências, a nossa parentela vai além da que a existência atual nos criou?
Resposta: Não pode ser de outra maneira. A sucessão das existências corpóreas estabelece entre os Espíritos ligações que remontam às vossas existências anteriores. Daí, muitas vezes, a simpatia que vem a existir entre vós e certos Espíritos que vos parecem estranhos.
Nessa questão de afinidades e parentesco é necessário que se tenha em mente que os Espíritos se sentem felizes quando lembrados por nós, só que estas lembranças devem ser as do âmbito moral, que são os ensinamentos nobres por eles deixados e conforme preceitua a resposta à pergunta 206 do Livro dos Espíritos: “Mas ficais certos de que os vossos antepassados não se honram com o culto que lhes tributais por orgulho. Em vós não se refletem os méritos de que eles gozem, senão na medida dos esforços que empregais por seguir os bons exemplos que vos deram. Somente nestas condições lhes é grata e até mesmo útil a lembrança que deles guardais”.
F) REFLEXÃO
VIDA AFETIVA – Todos os problemas da vida afetiva serão devidamente aclarados quando o conhecimento da reencarnação for concebido na base da regra áurea.
Faremos a outrem, nos domínios afetivos, aquilo que desejamos se nos faça. Isso porque de tudo o que doarmos ao coração alheio recolheremos de volta.
O amor em sua luminosa liberdade é independente em suas escolhas e manifestações; no entanto, obedece igualmente ao princípio:
“Livre na sementeira e escravo na colheita.”
Ligeira análise de observações nos fará pensar nisso
Em muitas ocasiões, o rival que abatemos, de um modo ou de outro, induzindo-o à desencarnação, é o filho que a vida e o tempo nos colocam nos braços, a cobrar-nos em abnegação e renúncia, a assistência e a proteção que lhe devemos;
O jovem ou a jovem que furtamos dos braços de nossos filhos, considerando-os indignos de nossa equipe doméstica, impondo-lhes, direta ou indiretamente, a morte do corpo físico, voltam na condição de netos, em muitas circunstâncias, compartilhando-nos o leito e a vida;
A criança nascitura que arrojamos à vala do aborto desnecessário e que deveria nascer e crescer para o desenvolvimento da afetividade pacífica, entre os nossos descendentes, costuma encontrar novo berço em nosso clima social, reaparecendo na condição do homem ou mulher que, mais tarde, nos aborda a organização familiar exigindo-nos pesados tributos de aflição;
As criaturas que enganamos, no terreno do afeto, em outras estâncias, habitualmente retornam até nós por filhos-problemas, reclamando-nos atenção e carinho constantes para o reajuste emocional que demandam.
Frustrações, conflitos, vinculações e aversões congênitas de hoje são frutos dos desequilíbrios afetivos de ontem a nos pedirem trabalho e restauração.
È possível haja longa demora na aceitação geral da verdade por parte dos agrupamentos humanos, em nos reportando ao mundo genésico.
Dia virá, porem, no qual todas as criaturas compreenderão que o espírito, onde estiver, conforme aquilo que plante, em matéria de afetividade, isso também colherá - do livro “Na Era do Espírito” – Emmanuel – psicografia de Chico Xavier.
CONCLUSÃO
A família na Visão Espírita descerra a cortina que une os dois mundos em que vivemos, o mundo físico quando encarnados e o mundo espiritual quando desencarnados.
O assunto é complexo e difícil na sua extensão a partir do momento que envolve questões vinculadas ao campo afetivo, mas através das noções expostas pela Doutrina devemos procurar evoluir pelo aprendizado decorrente das oportunidades reencarnatórias.
A família e o Lar são os centros de força, onde os espíritos têm a chance de se burilarem pelo relacionamento com outros espíritos. Tarefa nada fácil, visto que é o local onde se encontram na maioria das vezes, espíritos desafetos e inimigos em vidas pretéritas.
Os pais recebem a bênção divina de serem os geradores e responsáveis por estes espíritos, cabendo-lhes a tarefa bendita de criá-los e ajudá-los a caminhar na senda terrestre até o ponto em que eles possam prosseguir sozinhos, mas isto não implica em abandoná-los. A Visão Espírita fornece as coordenadas para que possamos entender que os seres humanos mantêm a sua individualidade, na condição de espíritos que somos, portanto, mesmo sendo responsáveis pela criação e educação dos filhos, eles não pertencem aos pais, assim como os pais também não pertencem aos filhos.
Somos todos integrantes de uma só família, que é a família universal, onde cada um a seu turno busca a evolução e aprimoramento para que todos alcancem o MUNDO MAIOR cujo alicerce é a lei do amor.
Que Deus abençoe a todos nós.