segunda-feira, 29 de julho de 2013

Mentira é sempre mentira

Certa feita, uma revista de circulação nacional apresentou reportagem acerca da mentira, mostrando-a como um ingrediente fundamental do jeitinho brasileiro.

Mais ou menos no mesmo período, determinado programa televisivo ofereceu a oportunidade aos telespectadores de opinarem se um personagem deveria ou não mentir para vingar um crime do passado, ainda impune.

A mentira venceu por larga margem.

Isso demonstra como estamos nos habituando com a mentira e a estamos utilizando, em nosso cotidiano.

Mentimos para obter algum benefício, para preservação da nossa imagem, para evitar um sentimento de vergonha, por verdadeira covardia.

Assim, um amigo não diz ao outro o que realmente pensa e deseja dele.

Se o amigo possui defeitos, em vez de alertá-lo a respeito, bate-lhe nas costas e com uma frase reticente, permite àquele interpretar que tudo vai muito bem.

A mãe mente para o filho pequeno, afirmando que já volta, e na verdade se ausenta por longas horas.

Servem-se da mentira alguns que afirmam serem técnicos em tal ou qual área, não passando, na verdade, de meros aprendizes.

Utilizam a mentira aqueles que oferecem um produto como sendo de primeira linha, quando não o é. Mentem todos aqueles que fazem promessas, sabendo antecipadamente que jamais as poderão cumprir.

Natural que tal clima gere desconfiança e descrença, itens que presidem ao relacionamento atual das criaturas.

Há quem acredite ser normal a criança mentir e somente ser sintoma de enfermidade no adulto.

Contudo, o mentiroso é sempre alguém enfermo. E em razão mesmo de sua forma de proceder, se torna desacreditado, mesmo quando se expresse de forma correta e verdadeira.

Para quem está habituado à mentira, se torna muito natural alterar o conteúdo ou a apresentação dos fatos, manipulando-os ao seu bel prazer.

As raízes da mentira se encontram no lar instável, mal formado, quando não emanam dos conflitos da personalidade, que induzem o ser à fuga da realidade e ao culto da fantasia.

Faz-se imperioso que se estabeleça uma disciplina rígida na arte de falar, procurando repetir o que se ouviu exatamente como se escutou; o que se viu da forma mesma como aconteceu, evitando-se interpretar o que se pensa em torno do assunto, que nem sempre corresponde aos fatos. Esta é uma maneira de vital importância para se abandonar o vício damentira.

Não há necessidade de mentir, e toda vez que nos servirmos da mentira, estaremos demonstrando um distúrbio de comportamento, que precisa urgentemente ser corrigido.

* * *

Mentir compulsivamente é um distúrbio da imaginação chamado mitomania.

A verdade deve ser sempre dita com naturalidade, sem alarde, mas na íntegra, jamais adornada de fantasias ou conclusões pessoais.

A FELICIDADE

ausência do amor é um dos maiores obstáculos para se atingir a felicidade. Estamos inseridos num mundo de terror e medo. O maior deles é o desprezo que aniquila a felicidade. Muitas ações deletérias podem ser incluídas nesse rol, tais como: o erro, o medo, o abandono, o egoísmo, o desânimo, a morte, a solidão, a depressão e a violência como distorções do amor.

Nosso ego que é a parte mais superficial do id, a qual, modificada, por influência direta do mundo exterior. (Por meio dos sentidos, e, em conseqüência, tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do id).

No superego (instância da personalidade formadora de ideais, e que age inconscientemente sobre o ego contra as pulsões suscetíveis de provocar sentimento de culpa, no id (a parte mais profunda da psique, receptáculo dos impulsos instintivos, dominados pelo princípio do prazer e pelo desejo impulsivo). Vamos encontrar antídotos maravilhosos para se atingir a felicidade tais como: um dia belo, o trabalho solidário, amor a vida, a verdade, o perdão, a fé, o otimismo, o amor aos nossos pais, a amizade, a compreensão, o lazer e a segurança.

A vida social bem regrada, voltada para os problemas da coletividade é uma forma de exterminar a violência. A mão amiga direcionada para nossa família, nossos amigos, bem como o estreitamento da amizade, pode nos levar ao viés que nos destine a felicidade. A nossa missão é ajudar sempre os seres humanos que estimamos e que estão mergulhados em atividades clandestinas; o amigo que se entregou a costumes infelizes; o esposo que se envolveu em obrigações incompatíveis, a companheira que se afasta dos próprios deveres, comprometendo-se em aventuras inconfessáveis; o irmão que nos mente, a fim de alcançar objetivos escusos, o parente amado que deserta de casa, lançando culpas indébitas sobre outrem; o político perspicaz e enganador; são essas pejorações que nos preocupam e ameaçam a nossa felicidade.

A maioria das criaturas pertencentes a grupos afetivos a que nos vinculamos, pelo instinto pode nos aplicar golpes de enormes proporções, nos furtando a felicidade. Lição: usar frases relacionadas ao amor que é um dos sustentáculos da felicidade: "A inteligência sem amor, te faz perverso; a justiça sem amor te faz implacável. O êxito sem amor te faz arrogante; a diplomacia sem amor te faz hipócrita. A riqueza sem amor te faz avaro; a pobreza sem amor te faz orgulhoso. A docilidade sem amor te faz servil, a beleza sem amor te faz ridículo. A autoridade sem amor te faz tirano, o trabalho sem amor te faz escravo; a simplicidade sem amor te deprecia. A oração sem amor te faz introvertido, a lei sem amor te escraviza, a política sem amor te deixa egoísta. A fé sem amor te deixa fanático, a amizade sem amor se converte em tortura, a vida sem amor não tem sentido.

Precisamos mudar muita coisa sem utilidade para o país e a população que se destinam somente aos políticos. As mudanças devem ser bruscas e os paradigmas quebrados, pois só assim teremos a condição de pensar em felicidade. Queríamos dizer que essas belas conotações são de autoria de grandes pensadores que vêem no amor a única solução para dizimar todas as chagas, todos os cânceres e chegarmos finalmente a abraçar a felicidade.

Desafios da vida




A dinâmica da vida é feita de desafios.

Constantemente as capacidades de todos os seres vivos que habitam este mundo, são desafiadas.

Algumas plantas só conseguem nascer porque as sementes aceitam o desafio de viajar pelo ar, superar os obstáculos e germinar em solo fértil.

Outras criam dispositivos para lançar as sementes à distância, com a força de uma pequena, mas decisiva explosão.

Os mecanismos que possibilitam a vida das plantas são os mais variados e intrigantes, basta observar.

Os animais também são desafiados a superar os próprios limites a todo instante.

Peixes que vivem em rios, buscam alternativas fora da água para garantir o alimento.

Existem alguns que disparam jatos d`água com a boca, alvejando insetos que estão na folhagem, à beira do rio.

Aves vão em busca de alimento nas águas, como o morcego-pescador, a águia, e outros pássaros.

Cobras que desafiam sua condição de rastejar pelo chão e serpenteiam no ar, voando de uma árvore à outra.

Quem já não ouviu falar de esquilos, rãs, lagartos e outros bichos voadores?

Insetos que criam mecanismos de disfarce perfeito, garantindo a própria sobrevivência e a de sua espécie.

São os desafios da vida...

Nenhum ser vivo permanece passivo na natureza. Todos precisam vencer obstáculos, superar os limites, crescer sempre.

Com o ser humano não é diferente. Não há como evoluir sem vencer os obstáculos e superar os desafios naturais da vida.

E assim sendo, como acontece com animais e plantas, o homem também precisa fazer os esforços necessários para superar limites e desenvolver novas faculdades.

Não há como terceirizar a tarefa de adquirir conhecimento e conquistar novas possibilidades de progresso.

Na lei de progresso não está previsto um intermediário, para nos substituir na aquisição das qualidades intelecto-morais.

Esse é um trabalho individual e intransferível...

Ao observar a história da humanidade podemos constatar que o homem fez grandes e importantes progressos, desde que iniciou sua trajetória nas cavernas.

Progrediu tanto fisicamente como na aquisição de valores intelectuais e morais.

Isso porque o espírito é imortal e seus conhecimentos e conquistas são cumulativos e jamais se perdem, nem mesmo quando ele sai do corpo, pela morte.

Esse artífice do progresso, que é o ser imortal, o espírito que viaja através de vários corpos, vai se aperfeiçoando e adquirindo novas possibilidades.

O corpo físico é seu instrumento de trabalho. O espírito se utiliza dele para desenvolver suas faculdades.

O progresso é uma lei divina, e a reencarnação também.

Assim, a cada nova existência o Espírito se aperfeiçoa e aperfeiçoa também seu instrumento de trabalho, que é o corpo físico.

O objetivo dessas lições é a conquista da felicidade, da perfeição.

Não haveria mérito nenhum se o espírito fosse criado perfeito.

Mas construindo a si mesmo, utilizando-se dessa ferramenta chamada corpo, ele sairá vitorioso, após vencida essa etapa, e não mais precisará da matéria. Então será Espírito puro, como Jesus.

Essa não é uma proposta justa e racional, para dar sentido à vida?

Todos somos Espíritos imortais, e é pelos nossos esforços que conquistamos novas possibilidades, superando os desafios da vida.

Como Jesus foi criado antes de nós, chegou antes à perfeição, mas voltou para nos ensinar sobre esse processo, e nos disse: “Sede perfeitos, como perfeito é o Pai celestial.”

Com Sua autoridade intelecto-moral, Ele afirmou que nós podemos fazer o que Ele fazia, e muitas outras coisas.

Basta aproveitar os desafios que a vida no corpo nos oferece para adquirir as faculdades que nos possibilitarão alçar vôos mais altos.

E o ponto de partida é o conhecimento das leis que regem a vida.

Pense nisso, e aceite esse desafio!

O QUE É ANSIEDADE?

A ansiedade e o transtorno do pânico, contrariamente ao que se acredita, não são um problema moderno. Na mitologia grega, encontra-se seu exemplo mais antigo: o Deus Pã (metade homem e metade carneiro), pertencente ao inconsciente coletivo daquele povo, fonte de sustos aos que se “aventuravam” por florestas e origem do termo pânico.

Os sintomas da ansiedade, como palpitações, sudorese, náuseas e dor torácica, foram, durante séculos, relacionados aos distúrbios dos órgãos, sendo negligenciada a sua causa mental pela medicina. Porém, com o advento da Psicanálise, comprovou-se que certas debilidades mentais (desordens sexuais) mediavam essas manifestações.

Segundo a teoria psicanalítica, a ansiedade é oriunda do conflito entre o Id e o Superego, o que leva à repressão de impulsos inaceitáveis pelo Ego, gerando desequilíbrio mental e os sintomas.

O Espiritismo, por Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco, explica que o distúrbio “está enraizado no ser que desconsiderou as Soberanas Leis e se reencarna com predisposição fisiológica, imprimindo nos gens a necessidade da reparação dos delitos transatos”.

Assim, estão na nossa programação reencarnatória, mais precisamente no nosso corpo somático, as condições necessárias para a eclosão da doença, desencadeadas por fatores sociais e psíquicos (estresse, traumas, perfeccionismo) geradores de conflitos e insegurança, principalmente na infância.

A disfunção orgânica requer tratamento com ansiolíticos e antidepressivos, além da psicoterapia para o enfrentamento dos medos. Os cuidados emocionais, provenientes da lei da caridade, amor e justiça, e o reconhecimento do indivíduo como doente da alma são fundamentais para o restabelecimento da confiança em busca da cura, proporcionando condições de aprendizado e evolução.

domingo, 28 de julho de 2013

A DIFERENÇA ENTRE OS PAÍSES POBRES E OS RICOS

Investigações demonstram que a diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade. 

Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que têm mais de 2.000 anos e ainda são muito pobres.

Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que apenas 150 anos atrás eram desconhecidos, hoje são países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos, tão pouco está nos recursos naturais disponíveis.

O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. Este país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima de todo o mundo e exportando produtos manufaturados.

Outro exemplo é a Suíça, que não produz cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo. 

Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano.

Não obstante, produz laticínios da melhor qualidade.

É um país pequeno que oferece uma imagem de segurança, ordem e trabalho, transformando-o no caixa-forte do mundo.
Executivos de países ricos que se relacionam com países pobres, evidenciam que não existe diferença intelectual realmente significativa.

A raça, a cor da pele tão pouco são importantes: imigrantes qualificados como preguiçosos em seus países de origem, são a força produtiva de países ricos. 

Onde está, então, a diferença? 

A diferença é a atitude das pessoas, moldada no decorrer dos anos pela educação, e pela cultura.

Ao analisarmos a conduta das pessoas dos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria, segue os seguintes princípios de vida:

A ética, como princípio básico.
A integridade.
A responsabilidade.
O respeito às leis.
O respeito pelos direitos dos demais cidadãos.
O amor pelo trabalho.
O esforço para economizar e investir.
O desejo de superar.
A pontualidade.

Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.

Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais, ou porque a natureza foi cruel conosco. 

Somos pobres porque nos falta atitude. 

Nos falta vontade para cumprir e assumir esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

Somos assim por querermos tomar vantagem sobre tudo e todos.

Somos assim por vermos algo que está mal e dizermos: “deixe como está”.

Devemos ter atitudes e memória viva, só assim mudaremos o Brasil de hoje.

Se você não encaminhar este e-mail, nada, nada irá acontecer. 

Seu cão ou gato não vai morrer, você não perderá seu trabalho, não vai ter sete anos de má sorte e tão pouco se enfermará. 

Se você ama o seu país circule esta mensagem para a maior quantidade de pessoas, reflita sobre isto, e MUDE!!!

Provavelmente você é uma dessas pessoas que faz a diferença e luta para mudar nossa sociedade corrupta e sem princípios. 

Mas lembre-se de que ainda existem muitos necessitando entender que a falta de princípios é a raiz da miséria.

PENSE NISSO e MÃOS A OBRAS!

. Os pensamentos geram atitudes.
. Atitudes geram hábitos.
. Hábitos geram um estilo de vida.
. Estilo de vida é o reflexo do caráter.
. O caráter de um povo é o reflexo daquilo que ele pensa.
. E seus representantes no governo, por isto, não pensam diferente.
. Nós somos o que pensamos, e não, o que pensamos que somos.

MÁGOA

Síndrome alarmante, de desequilibro, a presença da mágoa faculta a fixação de graves enfermidades físicas e psíquicas no organismo de quem a agasalha.
A mágoa pode ser comparada à ferrugem perniciosa que destrói o metal em que se origina.

Normalmente se instala nos redutos do amor-próprio ferido e paulatinamente se desdobra em seguro processo enfermiço, que termina por vitimar o hospedeiro.

De fácil combate, no início, pode ser expulsa mediante a oração singela e nobre, possuindo, todavia, o recurso de, em habitando os tecidos delicados do sentimento, desdobrar-se em modalidades várias, para sorrateiramente apossar-se de todos os departamentos da emotividade, engedrando cânceres morais irreversíveis. Ao seu lado, instala-se, quase sempre, a aversão, que estimulam o ódio, etapa grave do processo destrutivo.

A mágoa, não obstante desgovernar aquele que a vitaliza, emite verdadeiros dardos morbíficos que atingem outras vítimas incautas, aquelas que se fizeram as causadoras conscientes ou não do seu nascimento.

Borra sórdida, entorpece os canais por onde transita a esperança, impedindo-lhe o ministério consolador.

Hábil, disfarça-se, utilizando-se de argumentos bem urdidos para negar-se ao perdão ou fugir ao dever do esquecimento. Muitas distonias orgânicas são o resultado do veneno da mágoa, que, gerando altas cargas tóxicas sobre a maquinaria mental, produz desequilíbrio no mecanismo psíquico com lamentáveis conseqüências nos aparelhos circulatório, digestivo, nervoso…

O homem é, sem dúvida, o que vitaliza pelo pensamento. Sua idéias, suas aspirações constituem o campo vibratório no qual transita e em cujas fontes se nutre.

Estiolando os ideais e espalhando infundadas suspeitas, a mágoa consegue isolar o ressentido, impossibilitando a cooperação dos socorros externos, procedentes de outras pessoas.

Caça implacavelmente esses agentes inferiores, que conspiram contra a tua paz. O teu ofensor merece tua compaixão, nunca o teu revide.

Aquele que te persegue sofre desequilíbrios que ignoras e não é justo que te afundes, com ele, no fosso da sua animosidade.

Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem considerando ofensores.

Através do cultivo de pensamentos salutares, pairarás acima das viciações mentais que agasalham esses miasmas mortíferos que, infelizmente, se alastram pela Terra de hoje, pestilenciais, danosos, aniquiladores.

Incontáveis problemas que culminam em tragédias quotidianas são decorrência da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o nefando comércio do sofrimento desnecessário.

Se já registras a modulação da fé raciocinada nos programas da renovação interior, apura aspirações e não te aflijas. Instado às paisagens inferiores, ascendo na direção do bem. Malsinado pela incompreensão, desculpa. Ferido nos melhores brios, perdoa.

Se meditares na transitoriedade do mal e na perenidade do bem, não terás outra opção, além daquela: amar e amar sempre, impedindo que a mágoa estabeleça nas fronteiras da tua vida as balizas da sua província infeliz.

“Quando estiveres orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que vosso Pai que está nos Céus, vos perdoe as vossas ofensas”. – Marcos: 11-25.

“Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isto, meus caros filhos, prova melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo”

sábado, 27 de julho de 2013

'' AMIZADE ''

 

Nos dias atuais a palavra amizade é usada indiscriminadamente para alguma coisa que não é verdadeira; por isto está tão vulgar e desacreditada. Usam-se para conceituar as simples relações encontradas entre os “amigos”: camaradas de café, conhecidos de trabalho, de escola, interesseiros etc. Não podemos confundir tudo isto como a amizade verdadeira, fiel, aquela dos amigos-da-alma.
Portanto temos que ter em mente as nossas associações e dar diversos graus à amizade: colegas, conhecidos, vizinhos etc. Não confundir o amigo verdadeiro com aquele que simula amizade.

O que é amizade?

Amizade é a comunicabilidade mútua, leal e sincera. É a relação harmoniosa, criadora, desinteressada com o outro, que desenvolve o ser humano dando-lhe novas dimensões , sentido através da criatura o criador. Exige amor, compreensão de todo o passado, presente e futuro que se encontra no íntimo dos homens. Impulsiona o homem a transcender-se, retira-o do seu isolamento, do vazio interior e da solidão. É uma necessidade superior e espontânea, é o alimento da via afetiva. Deve ser expansiva, irradiante, comunicativa, mobilizando o "eu" para tornar-se produtiva e criativa. Seu ponto fundamental é a de alcançar a realização do outro, por isto exige a solidariedade, caridade e muita compreensão. É centralizada no bem, em um amor generoso, verdadeiro, incondicional e universal. Por tudo isto, a sua falta pode ocasionar muitos conflitos psicológicos e emocionais, onde uma das queixas

é o sentimento de solidão, desamparo, desesperança e vazio.

Devemos saber que, quando a amizade é verdadeira, ela nunca se acaba, como bem diz o provérbio: “a amizade que acaba, nunca foi amizade”.

A importância da amizade

Como somos seres sociais, reencarnantes, desde a vida intra-uterina estamos interagindo com o nosso semelhante, processo natural da nossa condição, dádiva divina para o nosso progresso, para colocarmos em cheque as nossas imperfeições e aptidões.

Observemos a questão 766 de “O Livro dos Espíritos” de Kardec: “A vida social está em a natureza? Certamente. Deus fez o homem para viver em sociedade. Não lhe deu inutilmente a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação”. Na questão 768: “Procurando a sociedade, não fará o homem mais do que obedecer a um sentimento pessoal, ou há nesse sentimento algum providencial objetivo de ordem geral?

O homem tem que progredir; insulado, não lhe é possível. Homem nenhum possui faculdades completas. Mediante a união social é que elas umas às outras se completam, para lhe assegurarem o bem-estar e o progresso. Por isso é que, precisando uns dos outros, os homens foram feitos para viver em sociedade e não insulados”.

Refletindo as palavras de Kardec, percebemos que ele fala da verdadeira amizade, quando esclarece que somos sociais e que os homens precisam um dos outros, que aprendem com os semelhantes e que essa relação é importante para o desenvolvimento pessoal e espiritual. Não podemos esqueder que espíritos amigos são colocados em nossos caminhos para ajudar-nos nas tarefas evolutivas.

amizade deve começar dentro do lar. Ensina-nos a resposta da questão 774 do LE de Kardec: “Há no homem alguma coisa mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir. Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tornam os primeiros. Eis porque os segundos constituem uma lei da natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a se amar como irmãos”.

Ainda na questão 775: “Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família? Como resposta, temos: Uma recrudescência do egoísmo”.

Na família, geralmente, estão as pessoas que realmente se amam de forma incondicional e, muitas vezes, quando observamos conflitos e adversidades é porque um ou mais membros se perderam em algum ponto da sua evolução. Lembremos que quem mais amamos muitas vezes é quem mais nos fere profundamente, pois entregamos a ele a chave do nosso coração.

Nos transtornos emocionais a falta da amizade assume uma importância capital, pois nas histórias dos pacientes ela quase sempre está presente. São queixas claras de convívios doentios, falta de compreensão de filhos, disputas entre irmãos e familiares, pais competindo com os filhos, ambientes de trabalho com péssima interação entre as pessoas e perseguições, traições de amigos e parentes, impedindo a verdadeira amizade, ocasionando frustrações, decepções, impondo sentimentos negativos que com o tempo se cronificam e geram os distúrbios emocionais, principalmente os quadros depressivos e ansiosos.

Onde estão os obstáculos?

Reencarnamos e na escala evolutiva é comum querermos conviver com um amigo, fortalecendo os laços da amizade e repudiarmos a presença de um inimigo. Nada acontece por acaso. Se estivermos entre amigos, é porque temos que praticar as boas qualidades da nossa alma e, se entre inimigos, é para sentirmos as nossas deficiências, corrigi-las, se possível, para evoluirmos. É a oportunidade para exercitarmos na prática o perdão àqueles que nos magoaram e nos feriram.

Muitas barreiras que dificultam o relacionamento humano são derivadas do egoísmo e do orgulho. A incapacidade de adaptação é também um impedimento, a pessoa se sente desligada do âmbito social, refugiando-se na fuga, na reclusão.

Kardec no LE, questão 769: “Que se deve pensar dos que vivem em absoluta reclusão, fugindo do pernicioso contato do mundo? Duplo egoísmo é a resposta, porque se esquece da lei do amor e caridade e podem facultar ocasiões para fazer o bem”.

Muitos se afastam da amizade por dificuldade em dedicar-se a alguém, vivendo em função de si, numa fixação egocêntrica, onde busca tudo para si, pensa só em si, produzindo antipatias gratuitas e preocupações doentias. Outras demonstram a incapacidade de doação, fixando-se na fase captativa, reclamadora e exigente. Devido suas fixações não conseguem chegar a um amadurecimento psicológico e espoiritual, criam uma falsa realidade que os levam a desilusões, frustrações e fracassos, gênese de muitos distúrbios emocionais.

Como corrigir estas dificuldades?

O homem conduz a sua vida utilizando suas habilidades intelectuais, sua vontade, seu afeto para comunicar-se e age com a sua maturidade espiritual. Este equilíbrio dá-lhe a condição de adulto; portanto suas atitudes devem corresoponder a esta dimensão. Para superar dificuldades em comunicar-se amistosamente com os demais, fica claro que esse equilíbrio

(intelecto, afetivo e espiritual) deve estar presente. O respeito pelo limite alheio também é necessário, bem como estabelecer o seu, pois você não sabe muitas vezes precisá-lo.

Duas pessoas, diante da inimizade, quem deve dar o primeiro passo para acabar com a discórdia? Se nenhuma, ambas ainda não estão em condições evolutivas para se compreenderem. Devem pensar em se reformarem para adquirirem esta condição. Uma das duas tomando a iniciativa é porque já se adiantou na escala reformadora; está mais adulta, mais corajosa, mais equilibrada, importando-se mais com o seu próximo e com os ensinamentos de Deus.

O benefício da amizade:

A amizade verdadeira nos conduz a uma comunhão com o Superior; ela é cheia de amor aos pais, parentes, amigos, vizinhos, sendo estes amores lícitos e honestos que fazem o nosso progresso. Ela ensina, transforma e renova.

Sentindo o progresso, podemos sentir também a paz, essa sensação maravilhosa que nos enche de coragem, amor e esperança para que todos nós tenhamos uma vida saudável. Podemos ter a certeza que a amizade verdadeira nos conduz a tudo isto.

Pois, quando não tivermos, nem a presença de um cão como amigo,teremos Deus que nunca abandona seus filhos e é nosso grande Amigo.

O valor de uma amizade

 O valor de uma amizade

"Costuma-se dizer que ninguém pode escolher a família em que nasce. Mas é possível selecionar os amigos, que são como a extensão da vida. A amizade, um dos sentimentos mais nobres que existem, nasce de forma espontânea, pura e vai se desenvolvendo até chegar à maturidade. Caracteriza-se por uma afinidade muito grande com alguém, baseada no amor, no carinho, na ternura, no respeito, na compreensão, na troca e na ajuda. É um sentimento muito sincero, que não depende da idade, de dinheiro e de posição social.

O amigo é um dom precioso. A própria Bíblia diz que "quem encontrou um amigo encontrou um tesouro". A amizade é um sentimento limpo, verdadeiro e profundo. Instiga a pessoa ao apoio e ao incentivo, quando as coisas estão bem. E à correção, com muito jeito e carinho, quando estão erradas. Amigo é aquele que está sempre presente, que adivinha o pensamento do outro, sem melindrá-lo; que é sincero e faz da amizade um ponto positivo na vida.

No relacionamento diário, entra-se em contato com muitas pessoas. Mas o amigo torna-se alguém diferente, especial e único. E visto com outros olhos - uma pessoa por quem a gente torce, vibra e sofre. Está presente nos bons e nos maus momentos; é amado e tratado com muita sinceridade. Além da afinidade, a amizade sólida baseia-se no convívio, na compreensão e na manifestação desses sentimentos profundos. . Por essa razão, é um processo. Não nasce pronta. A relação deve ser construída e trabalhada dia a dia, por ambas as partes, porque exige reciprocidade. E como cultivar uma planta que, se não for regada com freqüência, morre.

A amizade, quando não cultivada, desfalece, esfria e acaba.

Quem gosta de outra pessoa não deve ter orgulho. Quando se é amigo, releva-se os defeitos e até o gênio difícil e a impaciência do outro. A compreensão é uma característica da amizade. Os sentimentos são livres e descontraídos, expressos sem cobranças. Numa grande amizade, as pessoas são fiéis. Ao amigo se fazem confidências, que, às vezes, não foram feitas a ninguém. Há uma entrega do que se é, pois não há traição nem mesquinharias. O amigo sempre está pronto para tudo e se pode contar com ele em qualquer momento ou situação de vida.

Mais que um irmão, o amigo é a oportunidade que Deus dá a cada um para encontrar sua metade. Com ele, a pessoa pode se revelar verdadeiramente: dizer não, sem medo de ferir; sim, sem medo de bajular; e as verdades, sem medo de ofender. Isso porque se acredita na amizade, por ela ser isenta de paixão. Num relacionamento assim, não existe inveja, orgulho, rancor ou grandes mágoas. A verdadeira amizade é eterna, como o amor.

Com o amigo, inexiste a censura e o medo de ser por ele conhecido a fundo. Nesse relacionamento, tudo vem à tona: as fraquezas, os limites, os defeitos, mas também as grandezas de alma e os aspectos positivos. Tudo é aceito, partilhado e vivenciado para o crescimento de ambos.

A amizade é uma ligação espiritual, que deixa a impressão de que sempre se conheceu o amigo. Isso ocorre porque ele preenche a outra metade da pessoa. Da mesma forma que se encontra o amor, encontra-se também o amigo. Trata-se de uma preferência de identificação, de carinho, de ternura e de vontades.

Atualmente, existem poucas pessoas que têm amigos e se fazem amigas. Há, também, as que vivem no seu próprio mundo, em que ninguém entra. Outras, por timidez, insegurança ou desconfiança, temem se arriscar, privando-se de uma das melhores coisas que Deus criou. Aqueles que são profundamente infelizes com certeza não conseguiram experimentar a alegria de uma verdadeira amizade. Não se abriram para o outro e morrerão sufocados pelo seu egoísmo.

A infelicidade existente no mundo resulta da incapacidade de as pessoas criarem vínculos de amizade e confiarem nas outras. Elas pensam só em si mesmas, revelando um egoísmo exacerbado. Não se dão ao trabalho de tentar construir uma amizade. Não se arriscam. Preferem ficar sozinhas. Há uma carência de sentimentos positivos relacionados às outras pessoas. Por que é tão difícil alguém encontrar o lado positivo do outro?

Quando os homens descobrirem o valor da amizade, a vida se tornará melhor, porque vale a pena sentir a felicidade de contar incondicionalmente com alguém."


Amizade é o amor sublimado


Amizade é o amor sublimado

Nascer e morrer são duas situações que deveriam ser encaradas pelos encarnados como uma coisa normal. A pessoa, para nascer, recebe ajuda de pessoas especializadas e. na minha época. em vida, de parteiras prestimosas. era o chegar ria vida. Ali era cortado o cordão umbilical, a criança respirava pelos seus pulmõezinhos e começava mais unia etapa reencarnatória, mais experiências, mais vivências, o resgatar de débitos, o assimilar de conhecimentos e a vida era recebida, na sua grande maioria. com manifestações de alegria. Era um bebê que chegava, era uma vida nova.

Quando a pessoa desencarna, ela tem os mesmos preparativos de quando ela nasce, ela parte para o inundo espiritual‑. Assim como existe para os que nascem o cordão umbilical, existe no plano espiritual o cordão fluídico, seja qual for a forma pela qual a pessoa desencarnou, com exceção de mortes violentas ou suicídio‑ que quando .não está tempo previsto, o cordão fluídico rompe‑se com violência‑ existem os mesmos aparatos, cortar o cordão fluídico, a importância desse seccionar o cordão fluídico paia que o espírito permaneça num mundo espiritual sem aquela força vital que pode lhe trazer alguns distúrbios. É a mesma técnica para se nascer, porque se você não cortar bem o cordão umbilical, ou deixá‑lo sem cortar, a criança pode se esvair em sangue. Então, a vida material depende desse cortar do cordão, como a vida espiritual, no seu equilíbrio, depende desse cortar do cordão fluídico.

Mas o ser humano encara a vida como promessa e o desencarne como uma fatalidade. O desencarne material programado. aquele desencarne que é o cessar da prova, é visto no plano espiritual com muita alegria por aqueles que se encontram, no além. P com muita tristeza quando alguém parte por acidente, por invigilância ou por suicídio porque sabemos que aí a criatura vai esvaindo o seu fluido vital em grande sofrimento, não terá toda aquela ;reparação para se esgotar o fluido vital e ajuda: esta pessoa. então ela ficará colocada à própria sorte, porque se rebelou contra os desígnios divinos, se rebelou contra a dor que ela mesma programou para si.

Porque, se nós sofremos, se nós choramos, se passamos por testes difíceis, se o desespero nos bate à porta da alma, tudo isso foi conquistado pela nossa vontade, com nossos esforços, com as nossas opções de ‑‑ida. em decorrência das nossas decisões tomadas em vidas pretéritas.

Existem aquelas vidas em que, na própria carne, a pessoa já vai complicando o seu quadro cármico, com atitudes, com viciações, com imprevidência, com leviandade, com desonestidade, com indignidade, tudo isso são agravantes sérios para a criatura que já traz uma programação reencarnatória, dificuldades para serem superadas e tudo isso representará também agravantes seríssimos no plano espiritual para a pessoa que veio resgatar o que leva na sua bagagem, mais algumas contas para saldar. No geral do saldo ainda fica o devedor.

Sabemos o quanto é difícil enfrentar o mundo com as suas lutas, tomar as decisões certas, nos momentos mais imprevistos. Nós estamos juntos a todos vocês, sentimos a dor de todos vocês. compartilhamos desta dor e procuramos minorá‑las tanto quanto possível, mas respeitando sempre o canoa de cada urre, porque se nós não respeitarmos esse traçado cármico, nós estaremos impedindo as pessoas que amamos de crescer.

Uma criança aprende a escrever com sua própria mão, ela não aprende a escrever com a mão da mãe ou a do pai. A mãe que faz os exercícios do filho não está ajudando o seu filho, ela tem que ajudar o filho a superar as suas dificuldades, ensiná‑lo. estar presente, ter aquela voz mansa, não aquela voz traumática e agressiva, não a voz punitiva, mas a voz apoio, para que o filho aprenda. sem traumas, adquira conhecimentos de forma agradável. Mas a criança tem que fazer por ela, tem que amealhar conhecimentos. tem que incorporar em seu cérebro as informações que obtém no curse que está realizando, e, no curso da vida, as experiências naturais de todo espírito em desenvolvimento.

Por isto, fazer grandes dramas diante da morte só complica o quadro cármico daqueles que estão na terra e daqueles que partiram, porque a saudade desequilibrada, o amor desajustado, provoca sofrimentos enormes, mesmo para aqueles que já estão en5 colônias, já estão em hospitais e enfermarias. Eles passara por convulsões, espasmos violentíssimos, passam horas, dias era inconsciência, só recebendo aquelas emanações envenenadas da terra.

Por isso, em relação àqueles que partiram de uma forma violenta, desajustada ou suicídio, não .se deve pensar nas imagens negativas que eles deixaram. Deve‑se pensar nos instantes em que eles foram felizes, deve‑se pensar em momentos jubilosos. não nos instantes dolorosos, para que eles tenham força e se alimentem dessas energias lenitivas que são emitidas pelo pensamento.

Abençoado aquele que sabe orar pelos que partiram, porque nós sabemos a terapia de apoio que representa. mesmo para os que estão muito desajustados no plano espiritual. Às vezes nos encontramos com eles nos corredores, radiosos, felizes e perguntamos

‑ Porque você está tão feliz ?



‑ Recebi hoje uma prece de uma pessoa amiga. E essa notícia me foi muito prazerosa.

Ou então, quando alguém está dando uma aula, fazendo urra palestra ou recebendo uma terapia e chega aquela vibração boa, aí é projetado nos telões de prece‑ que nós chamarmos de telas de prece‑ em que é projetado o rosto da pessoa ali. Muitas vezes eles choram.

‑ Porque que esta pessoa que eu não conheço está orando por mim ? Porque não estão orando por mim meus parentes. meus filhos, meus amigos?

Naquele instante ele percebe, o ser que está recebendo a prece, que realmente a amizade não está ligada aos elos biológicos, amizade é o amor sublimado, na sua mais alta essência divina. Amizade é o sentimento mais puro que envolve a terra. Amor e paixão passam em várias experiência reencarnatórias, mas, a amizade são os companheiros de sempre, nas alegrias de sempre.


Autor: Bezerra de Menezes

quinta-feira, 18 de julho de 2013

UNIÃO E A FORÇA DITO POR  Flavio KF Cordeiro

"
A vitória não está no fim de cada jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la."


É preciso coragem para levantar e falar... Porém é preciso muito mais coragem para sentar e apenas ouvir. Se você confiar em si mesmo, saberá como vencer.

A união faz a forca!!! Comemore! Grite sempre que estiver afim de gritar! Coloque para fora a sua emoção, divida com quem você ama o que você está vivendo! Compartilhe tudo que com certeza, a pessoa que você tanto ama ficará feliz com a sua felicidade!

Você tem um sonho? Então corra atrás dele, isso o fará cada vez mais feliz e realizado, principalmente quando você perceber que as coisas que estão acontecendo em sua vida, estão favorecendo para que tudo caminhe para dar certo! Não deixe uma lágrima estragar o seu dia...

Cuide da pessoa que você ama, caso você veja que ela precisa de carinho, não a deixe sofrer sozinha, tente fazer com que ela sinta-se protegida, ou então, chore junto com ela... Assim quando você estiver mal, com certeza ela também o protegerá e irá derramar as mesmas lágrimas com você...

Não dê bola para o que os outros pensam de você... Acredite em você! Pois aquela pessoa tão especial que ama tanto você, acredita em seu potencial. A solução dos seus problemas, está dentro de si. Pense! Não importa como a vida seja, mas como você a vive!

Jamais tenha espírito de derrotado, pois assim você será derrotado facilmente. Viva com garras e dentes... A única derrota da vida é a fuga diante das dificuldades.

Para obter sucesso e satisfações na vida é importante que tenhamos...organização, responsabilidade, pontualidade, compromisso, aliás... viva como se fosse morrer amanhã e aproveite tudo, pois nos próximos minutos tudo pode acontecer".

Verdadeiro sentido da vida

  Verdadeiro sentido da vida
 
 
Cada um de nós encontra em sua vida um ser especial. Às vezes é um avô, um professor, um amigo de família.
Uma pessoa mais velha, paciente e sábia, que se interessou por nós e nos compreendeu quando éramos jovens, inquietos e inseguros.
Uma pessoa que nos fez olhar o mundo de um outro ângulo. Uma pessoa que, com seus conselhos e seu afeto, nos fez encontrar nosso caminho.
Assim aconteceu ao jovem Mitch Albom que se tornaria o colunista esportivo número um da América.
Durante os anos universitários, um professor lhe foi um grande amigo. Esse amigo o ensinou a amar os livros de forma autêntica.
Mesmo fora dos horários das aulas, eles se encontravam para discutir assuntos sérios. Assuntos como as relações humanas. Nessas ocasiões, o professor lhe dava lições extraordinárias de vida.
Certo dia, porque o aluno se queixava do choque entre o que a sociedade esperava dele e o que ele queria para si mesmo, o professor lhe falou:
A vida é uma série de puxões para a frente e para trás. Queremos fazer uma coisa, mas somos forçados a fazer outra.
Algumas coisas nos machucam, apesar de sabermos que não deviam. Aceitamos certas coisas mesmo sabendo que não devemos aceitar nada como absoluto.
Mas o amor, dizia ele, o amor vence sempre.
Quando saiu da Universidade, Mitch era um jovem idealista. Prometera a si mesmo que jamais trabalharia por dinheiro, que se alistaria nos Corpos da Paz, que viveria em lugares belos e inspiradores.
Mas os anos passaram e ele acabou trocando montes de sonhos por cheques cada vez mais gordos.
Então, um dia, dezesseis anos depois, ele tornou a encontrar o seu professor. Bem mais velho e doente.
Eram os seus últimos meses de vida. Durante catorze semanas, até a sua morte, trataram de temas fundamentais para a felicidade e a realização humanas.
Era a última grande lição: um ensinamento sobre o sentido da vida.
E o jornalista reavaliou sua vida. Refletiu sobre as verdades ensinadas pelo professor, como a da necessidade de buscar o crescimento espiritual.
De deixar de se preocupar tanto com coisas materiais e observar o universo ao seu redor. O universo das afeições. A natureza que nos cerca.
A mudança que se opera nas árvores, a força do vento, as estações do ano.
E o velho mestre, caminhando para o túmulo arrastado por enfermidade incurável, finalizou a última grande lição ao seu antigo aluno com a frase:
Meu filho, quando se aprende a morrer, se aprende a viver.
*   *   *
A vida física é uma breve etapa. Sabedoria é ser aberto para as coisas belas que ela nos oferece. Para isso é preciso ignorar o brilho dos valores que a propaganda nos passa.
É preciso prestar atenção quando os entes queridos falam, como se fosse a última vez que os ouvisse.
É preciso andar com alegria como se fosse a última vez que pudéssemos estar de pé e nos servir das nossas pernas.
E, acima de tudo, lembrar que sempre é tempo de mudar.

ENTREVISTA COM A NOVA CANTORA DA CENA LGBT DE SÃO PAULO

                      VIVI RODRIGUES CANTORA EXCLUSIVA DA REVISTA ARCO IRIS



REVISTA ARO IRIS: Fale sobre você...

Nunca consegui seguir
as regras e é ai que a coisa complica e entro no papel da Ovelha Negra da Família (RS).
Mundão formado por regras, preconceitos e muitas ideologias que nunca fizeram minha cabeça.
Criada na Igreja e indo sempre contra a todas as opiniões formadas, aprendi ser o que realmente me tornava livre e feliz.
Sou simples, gosto de detalhes, de cheiros que me lembram melodias. São as menores coisas que me fascinam, não sigo tribos nem tendências e minha religião é o prazer e o respeito ao próximo.
Descobri cedo que era diferente e que ser diferente daria muito trabalho.
Mais consegui subir um degrau de cada vez, conquistando meu espaço e respeito das pessoas mais importantes pra mim e que influenciaram muito na minha formação.
Minha família, a base do que sou hoje.

REVISTA ARCO IRIS: Como foi seu primeiro contato com a música e quando foi que você resolveu que a música seria aquilo que você queria?

A Música sempre fez parte da minha vida, cresci cantando na igreja com meus irmãos.
Aos 13 anos resolvi pegar o Violão e foi amor. Nunca mais larguei.
Aos 18 anos fui líder de uma Banda Gospel em Limeira chamada “Mensageiros de Cristo”.

E com quase 20 voltando pra São Paulo com a cabeça feita, entendi o que “Renato Russo” dizia em “Quase sem Querer” que “Mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira.
Larguei a Igreja e conheci o Mundo.
Me apaixonei por Música de vez, Passei a tocar em festas, escola e cursos.

Existe uma tecla que é ativada quando você encontra um motivo pra viver.
Quando tocava e cantava, via as pessoas curtindo o som, batendo palmas e pedindo pra tocar aquela e mais uma e mais uma.
Era como se o mundo tivesse cor, cheiro e gosto que saciava e explicava a minha existência.
E foi então que descobri que a Música era minha companheira, que não importava nada porque a música me fazia forte.

REVISTA ARCO IRIS: Como você caracteriza seu estilo musical?

Já passei por muitos estilos musicai e tenho um amor incondicional pela música.
Não sei bem definir qual seria o estilo que toco e canto, porque tenho muitas influencias que são de estilos variados.
Junto todas as tribos e línguas, toques e arranjos e deixo vir.
Não gosto de rótulos, sendo assim toco o que me agrada, toco o que sinto vontade sem me importar se é Pagode, Sertanejo, Rock ou MPB, acredito que quando a Música é boa não precisa de estilo ela se torna universal e agrada a todos.

Apresentação 4º Grito da Diversidade de Diadema

REVISTA ARCO IRIS: Quais são as influencias musicais de você?

Muitas...
Aprecio música sem moderação do New Metal ao Maracatu.
Muita coisa boa espalhada no Brasil e no Mundo.
Durmo ao som de Zeca Baleiro e acordo com Cordel do Fogo Encantado.
De Morais Moreira a Cazuza, Renato Russo.
Tento colher o de tudo que ouço o melhor e por esse motivo impossível citar um ou outro, estaria pecando se esquecesse de mencionar alguém e como isso vai acontecer prefiro deixar meia resposta dada. (RS)


REVISTA ARCO IRIS: Qual tem sido a opinião dos seus amigos, músicos, sobre o seu trabalho?

Acredito que tem suprido as expectativas, Gosto de cantar o Amor, Gosto de falar da situação do Mundo, Gosto de acender a chama da mudança.
Minhas canções embalam meus momentos tristes e felizes que no geral toca os sentimentos das pessoas.
Quando conseguimos passar uma mensagem verdadeira as pessoas abrem os braços e entendem com o coração.
É meio que um canal, elas aceitam e gostam. Curtem e identificam-se porque todo mundo passou, vai passar ou conhece alguém que está passando por isso.

Então as opiniões são bem positivas. Tiro pelos músicos que tocam comigo.
Passamos horas arranjando as músicas se essa mágica não acontecesse com eles acho que nem perderiam tempo.
 
Apresentação 4º Grito da Diversidade de Diadema

REVISTA ARCO IRIS:Você compõe? Como funciona a criação?

Sim.
Descobri a necessidade de escrever quando meu 2º Casamento acabou, meu filho tinha 6 meses e a música foi o que me manteve de pé alem do pedacinho de gente que era de minha inteira responsabilidade.

Tenho a consciência de que meu estado de espírito conta muito na hora de compor.
Pego o violão e meu estado de espírito explode em canção.

Quando falo em parcerias como “SEGUNDOS” escrevi um texto no meio de uma briga e um grande amigo e parceiro “ANDRÉ CONCEIÇÃO” que mora em ARACAJU leu e se apaixonou, como é Compositor pegou o poema e transformou em canção.
Tenho alguns sons em parceria com Kleber Machado, Ricardo (Rato).
E é impressionante que eles mostram um riff, um ritmo pronto e as palavras vão se encaixando.
Sempre gostei muito de escrever, mais definir o que escrevo em canção, tem mais ou menos 5 anos.


REVISTA ARCO IRISFale sobre o projeto Camila?

Camila...
Camila é um som que contagia, isso desde que toquei a uns 3 anos atrás.
Criar Camila, foi engraçado e ao mesmo tempo perfeito.
Faltava um som pra cima, que falasse desse lance que acontece sempre.
Sair do Armário.

Fico feliz que o projeto tenha esse nome, porque Camila é envolta de muita energia e verdade.
Aconteceu e Acontece isso com as pessoas.
Falar de Camila principalmente com o Publico LGBT é entregar a eles uma trilha sonora.
Camila entra na mente e quando vem os breques de instrumental as pessoas já sabem que precisam dizer “CAMILA”  e dizem.
Esse é um dos motivos que aplaudo de pé o nome do Projeto e a Trilha do Projeto.
O Repertório que acompanha o PROJETO CAMILA vem recheado de  amor, crescimento pessoal, poesia e verdades.
Acredito na identificação das pessoas, e o melhor não faço musica pra ofender ou criar modinha.
Escrevo acreditando que as pessoas vão chegar cansadas do trabalho e vão ouvir canções que aliviam o estresse do dia a dia.
Que vão poder pular e vibrar na roda de amigos. E mais tocamos pra saciar a nossa necessidade de expressar tudo o que sentimos.

Isso pra mim é ser CAMILA.


CONTATO PARA SHOW
REVISTA ARCO IRIS 
Email: arcoirisredacao@hotmail.com
Fone: 7765 4341
http://www.reverbnation.com/vivirodrigues

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Daniela Mercury será estrela de campanha mundial da ONU pelo fim da homofobia

Daniela Mercury acaba de aceitar o convite para estrelar uma campanha mundial do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (Acnudh), pelo fim da homofobia. O tema será Livres e Iguais. Em tempo: No ano passado, o Acnudh elaborou um guia sobre as obrigações dos governos para garantir os direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT), intitulado Nascidos Livres e Iguais. A cartilha foi lançada em português pelo Escritório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil. A noticia foi divulgada na coluna Vip do correio da Bahia desta Terça-feira (16).

Festival Mix Brasil recebe inscrições até 31 de agosto

Vão até o dia 31 de agosto as inscrições para a 21ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que rola na cidade de São Paulo entre os dias 7 e 17 de novembro e na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 14 e 21 de novembro. É o maior festival de cultural LGBT da América Latina, vitrine de produções que após serem apresentadas no evento rodam o mundo conquistando prêmios.
Os interessados poderão inscrever até o dia 31 de agosto curtas, médias e longas-metragens de todas as partes do mundo produzidos a partir de 2011.  Os selecionados concorrerão ao Troféu Coelho de Ouro, para melhor filme nacional; Troféu Coelho de Prata, para melhor direção, melhor interpretação, melhor roteiro, melhor fotografia e melhor direção de arte; e o Prêmio de Aquisição Canal Brasil para o melhor curta-metragem.
O 21° Festival Mix Brasil trará mais atrações nas áreas de Teatro, Música e Literatura, além de fortalecer a produção cinematográfica. Além disso, em 2013, por meio da campanha “Bem Vindos”, o Festival convida a todas as pessoas, independente da orientação sexual, religião ou cor, a refletir sobre a importância de se respeitar a diversidade.
Cada participante poderá inscrever quantas obras desejar pelo site www.mixbrasil.org.br.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Homofobia

Homofobia

Homofobia é o termo utilizado para designar uma espécie de medo irracional diante da homossexualidade ou da pessoa homossexual, colocando este em posição de inferioridade e utilizando-se, muitas vezes, para isso, de violência física e/ou verbal.

  
Manifestação contrária ao Europride 2010 (evento realizado pela Associação Europeia do Orgulho Gay) – Varsóvia, Polônia. *
Manifestação contrária ao Europride 2010 (evento realizado pela Associação Europeia do Orgulho Gay) – Varsóvia, Polônia. *


A palavra homofobia significa a repulsa ou o preconceito contra a homossexualidade e/ou o homossexual. Esse termo teria sido utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos em meados dos anos 70 e, a partir dos anos 90, teria sido difundido ao redor do mundo.  A palavra fobia denomina uma espécie de “medo irracional”, e o fato de ter sido empregada nesse sentido é motivo de discussão ainda entre alguns teóricos com relação ao emprego do termo. Assim, entende-se que não se deve resumir o conceito a esse significado.
Podemos entender a homofobia, assim como as outras formas de preconceito, como uma atitude de colocar a outra pessoa, no caso, o homossexual, na condição de inferioridade, de anormalidade, baseada no domínio da lógica heteronormativa, ou seja, da heterossexualidade como padrão, norma. A homofobia é a expressão do que podemos chamar de hierarquização das sexualidades. Todavia, deve-se compreender a legitimidade da forma homossexual de expressão da sexualidade humana.
No decorrer da história, inúmeras denominações foram usadas para identificar a homossexualidade, refletindo o caráter preconceituoso das sociedades que cunharam determinados termos, como: pecado mortal, perversão sexual, aberração.
Outro componente da homofobia é a projeção. Para a psicologia, a projeção é um mecanismo de defesa dos seres humanos, que coloca tudo aquilo que ameaça o ser humano como sendo algo externo a ele. Assim, o mal é sempre algo que está fora do sujeito e ainda, diferente daqueles com os quais se identifica. Por exemplo, por muitos anos, acreditou-se que a AIDS era uma doença que contaminava exclusivamente homossexuais. Dessa forma, o “aidético” era aquele que tinha relações homossexuais. Assim, as pessoas podiam se sentir protegidas, uma vez que o mal da AIDS não chegaria até elas (heterossexuais). A questão da AIDS é pouco discutida, mantendo confusões como essa em vigor e sustentando ideias infundadas. Algumas pesquisas apontam ainda para o medo que o homofóbico tem de se sentir atraído por alguém do mesmo sexo. Nesse sentido, o desejo é projetado para fora e rejeitado, a partir de ações homofóbicas.
 Assim, podemos entender a complexidade do fenômeno da homofobia que compreende desde as conhecidas “piadas” para ridicularizar até ações como violência e assassinato. A homofobia implica ainda numa visão patológica da homossexualidade, submetida a olhares clínicos, terapias e tentativas de “cura”.
A questão não se resume aos indivíduos homossexuais, ou seja, a homofobia compreende também questões da esfera pública, como a luta por direitos. Muitos comportamentos homofóbicos surgem justamente do medo da equivalência de direitos entre homo e heterossexuais, uma vez que isso significa, de certa maneira, o desaparecimento da hierarquia sexual estabelecida, como discutimos.
Podemos entender então que a homofobia compreende duas dimensões fundamentais: de um lado a questão afetiva, de uma rejeição ao homossexual; de outro, a dimensão cultural que destaca a questão cognitiva, onde o objeto do preconceito é a homossexualidade como fenômeno, e não o homossexual enquanto indivíduo.
Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a legalidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. A decisão retomou discussões acerca dos direitos da homossexualidade, além de colocar a questão da homofobia em pauta.
Apesar das conquistas no campo dos direitos, a homossexualidade ainda enfrenta preconceitos. O reconhecimento legal da união homoafetiva não foi capaz de acabar com a homofobia, nem protegeu inúmeros homossexuais de serem rechaçados, muitas vezes de forma violenta.

Homofobia "Ele gritava a plenos pulmões que me mataria"

Jovem de 21 anos relata como foi agredido pelo pai do namorado no Shopping Paulista, em São Paulo, enquanto a segurança ignorava a situação

Me chamo Fernando Souza, tenho 21 anos, e escrevo esse relato de forma quase "vomitada". Enquanto o escrevia, tremia. E ainda tremo de nervoso. Essa é uma história de violência e preconceito contra homossexuais, que infelizmente ainda se repete no Brasil.
No dia 8 de julho, meu namorado, de 20 anos, passou a manhã fazendo trabalhos da faculdade no Shopping Pátio Paulista, em São Paulo. Fui encontrá-lo na hora do almoço. Ao chegar, nos cumprimentamos e escolhemos um lugar para almoçar na praça de alimentação.Estávamos distraídos, quando o pai do meu namorado se aproximou. Segurou meu pescoço violentamente e começou a me xingar. Em meio às diversas ameaças de morte, me chamava de "viado" aos berros. Fiquei apavorado, e meu primeiro instinto foi tentar buscar ajuda.
Após cerca de um minuto de agressões físicas, consegui me soltar. Fui correndo até uma segurança que estava ali perto, em busca de auxílio. Pedi para que ela chamasse reforço. Ela passou uma mensagem pelo rádio.Enquanto isso, o pai do meu namorado, exaltado, o agarrou e foi com ele recolher suas coisas que estavam na praça de alimentação do shopping. Já estavam deixando o local quando um segurança chegou.Pedi para que ele chamasse a polícia, para que segurassem o agressor... mas eles nada fizeram. Disseram apenas que eu é que deveria chamar a polícia. Enquanto isso o agressor repetia a plenos pulmões que me mataria, que sabia meu endereço e que viria atrás de mim para me matar. Senti-me amedrontado e sozinho.Ao meu redor, as pessoas do shopping apenas olhavam, sem oferecer ajuda ou chamar a polícia. Ninguém se moveu.
Quando consegui contatar a polícia, o agressor havia ido embora, levando meu namorado. Ninguém o impediu, ninguém fez nada, mesmo com a clara violência presente na situação. A polícia também se negou a ir ao local já que o agressor não estava mais lá.
Registrei o caso no shopping e na delegacia. Depois, passei o dia sem notícias do meu namorado. Somente na noite do dia seguinte conseguimos nos falar. Ele me relatou que seu pai o havia ameaçado, que se ele não tivesse aceitado ir embora daquele jeito, seu pai voltaria e me mataria. E assim meu namorado foi.Quando chegou em casa, o pai dele o agrediu. Deixou diversos hematomas pelo seu corpo. O seu rosto sangrava, ele me disse. Além disso, o agressor e a mãe do meu namorado o trancaram em um quarto por 24 horas. Não lhe deram comida ou água, e ele ficou gritando enquanto seus pais fingiram que nada acontecia.Desde então, não conseguimos mais nos ver. Os pais do meu namorado tiraram dele todos os meios de comunicação. Mantêm uma grande pressão física e psicológica contra ele, constantemente me ameaçando de morte. A mãe dele chegou a pesquisar meus dados - usando os benefícios da empresa em que trabalha – para chantagear meu namorado. Ela disse a ele: "olha, eu tenho o endereço dele, sei tudo da vida dele, posso mandar matar seu namorado se vocês não terminarem".
Há um mês e meio, estamos reféns de duas pessoas repletas de ódio. Indivíduos que nos perseguem, ameaçam e agridem apenas porque somos gays.

domingo, 14 de julho de 2013

Como confortar alguém que sofreu uma perda

Como confortar alguém que sofreu uma perda


  Já se sentiu paralisado, sem saber o que dizer ou o que fazer quando um dos seus amigos perdeu um ente querido? Você sente a necessidade de o confortar, de acarinhá-lo e prometer-lhe que tudo vai correr bem mas as palavras escapam-se dos seus lábios.

A verdade é que ninguém sabe ao certo o que se dizer numa situação assim. Não existe um manual que nos guie para encontrar as palavras que a outra pessoa necessita escutar, no entanto, há muitos terapeutas que nos oferecem dicas valiosas para levantarmos o ânimo a esse amigo que está a atravessar um momento tão doloroso como a morte de alguém querido.

Os seres humanos tendem a incomodar-se com o silêncio. Evitamos-o e queremos invadi-lo de palavras, ainda para mais se esse silêncio vier acompanhado de lágrimas. Muitos de nós ficam em stress e "despejam" orações causando mais prejuízo do que alívio. Há frases que uma pessoa em luto não quer escutar. Frases que lhe causam mais vazio...

John E. Welshons, o autor de Awakening from Grief: Finding the Way Back to Joy (Acordando da Dor: Encontrar o Caminho de Volta à Alegria, em tradução literal) partilha neste livro a sua experiência a ajudar pessoas a superar perdas, para que evitemos palavras que não lhes dão consolo, e que consigamos nos tornar naquele apoio que os nossos amigos realmente necessitam.

O que se aconselha ou não, então, que você diga nestas ocasiões de pesar?


1. Você deve ser forte
Antes de nos podermos curar, precisamos de processar toda a dor. Dizer a alguém que necessita de ser forte não ajuda. Ninguém poderá fazê-lo. O que você pode dizer, por exemplo, é "Quero que saibas que eu estarei contigo, para o que der e vier, em todos os teus momentos, sejam eles bons ou menos bons. Eu sei que este é um período difícil para ti, mas eu estou aqui para te apoiar para o que for preciso."

2. Viveu uma vida longa e feliz
Alguns de nós pensam que se a pessoa falecida teve uma vida recheada que assim é mais fácil de se aceitar a sua perda recordando todos os anos em que viveu. No entanto, as que sofreram a sua perda nunca pensarão que foi uma vida suficiente. A gratidão por todos os anos vividos vem depois, quando chegar a aceitação.


3. Tudo acontece por uma razão
Este é uma das frases cliché mais marcantes. Claro que tudo acontece por uma razão, mas quando uma pessoa sofre uma perda não vai encontrar esta razão. Por favor, esqueça os clichés.

4. Sei o que estás a sentir
Não importa se você também perdeu alguém ontem. Nunca irá saber verdadeiramente o que sente a outra pessoa. É horrível que alguém pense que sabe o que o outro está a passar. Cada perda é diferente e cada pessoa reage de maneira diferente. Esta frase acaba por não trazer conforto a ninguém. Tudo menos isso.

5. É tempo de avançares para a frente e deixares ir
Ninguém sabe quando é o momento de avançar mais do que a pessoa que o está a viver. Dizer a alguém que é tempo de deixar ir pode soar cruel e até ofensivo, porque você não sabe em que etapa da sua dor essa pessoa se encontra. Não há cálculos oficiais. Cada pessoa tem os seus tempos. Algumas levam meses, outras uma vida inteira. Não pressione. E é normal que a dor regresse em dias especiais como nos aniversários, no Natal. A dor pode não ser algo que passe, mas algo com que se aprende a viver.

6. Ainda és jovem, vais encontrar mais alguém
Se o seu amigo acabou de perder a sua esposa, por exemplo, e você diz-lhe que há-de encontrar outra pessoa, isso é a mesma coisa que lhe dizer que é ela é substituível. Isso vai dar vontade ao seu amigo de atirá-lo pela janela. O mesmo se uma mulher perdeu um filho, dizer que voltará a ficar grávida não a vai ajudar a aliviar a sua dor, muito pelo contrário, pode até ficar revoltada consigo. Ajude-a a viver a sua dor durante o tempo que tiver para a viver.

7. Avisa-me se precisares de alguma coisa
Quando alguém passa por uma perda deste género não tem cabeça para pensar nas coisas básicas da vida, como comer ou dormir, levar os filhos à escola, etc. É aí que entram os amigos, para nos lembrar que precisamos de certas coisas para continuar a funcionar. Pedir a uma pessoa em processo de dor que a avise se precisar de algo não adianta nada. São palavras jogadas fora. Antecipe-se às suas necessidades e ajude-a com as tarefas rotineiras da vida.

Lembre-se que o melhor que você pode fazer é apoiar o seu amigo estando ao seu lado, oferecendo-lhe o seu ombro, a mão, um abraço. O silêncio pode ser a melhor ferramenta. Se não sabe o que dizer mais vale estar calado e escute apenas. Estar ao seu lado já é a melhor prova de amizade que você lhe pode dar.