sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Amor em outra época

Para os mais esclarecidos, as fotos falariam por si e não seria necessário um discurso sobre como essa relação deveria ser vista com naturalidade. Mas como a história é outra, lá vai o que eu acho (longe de mim querer ser referência a alguém.)
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É engraçado ver as pessoas pregando o amor ao próximo, buscando um mundo melhor e toda essa coisa de sociedade feliz e, ao mesmo tempo, tomando atitudes que desconsideram o amor alheio, desfavorecem um mundo mais decente e deformam a sociedade. Um clássico desse comportamento é a tal história de que família é formada por mulher, homem e filho(a) e que um casal do mesmo sexo não é família, não tem amor. É problema psicológico, é moda, defeito ou, ainda, é safadeza (é, eu já cheguei a escutar essa).
Apesar da legalidade que os casais homoafetivos já alcançaram através da união civil, a aceitação ainda tem um longo caminho a percorrer. E a ideia de que isso é errado parece tão enraizada na sociedade, que não é só religioso que tem preconceito. Já vi gente que se diz ateu, expressar ideias do tipo: “eu não ligo de ser gay, só não quero perto de mim”. Quer dizer, os religiosos acreditam que é errado pela crença que seguem – a discussão sobre como o fato deles acreditarem não tornar errado é longa e não cabe agora -, mas um ateu achar errado me parece mais estranho. Se alguém tiver uma explicação, por favor.
Enfim, a questão não é essa. O problema é que ao invés de achar que é moda, problema, ou qualquer outra coisa, por que não supor que é simplesmente amor?
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Os casais nessas fotos não são uma afronta aos seus direitos, muito menos um perigo para a sociedade. São pessoas que se encontraram e decidiram que, juntos, a vida poderia ser melhor. Simples assim. Querer ser feliz com alguém não é exclusividade de homem ou de mulher, é coisa do ser humano, entende? Agora, se você não vê um humano nessa foto, me permito concluir que, bom, o problema não é a imagem, é você.
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PERDIDAS