sexta-feira, 14 de outubro de 2011

MPF/BA ajuiza ação contra Claro, Telemar e Anatel

MPF/BA ajuiza ação contra Claro, Telemar e Anatel



Ação foi proposta por conta do baixo índice de qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras de internet banda larga e pela omissão da Anatel no dever de regulamentar padrões mínimos de qualidade para a prestação dos serviços






O Ministério Público Federal (MPF) em Barreiras (BA) ajuizou ação civil pública contra a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Claro e a Telemar Norte Leste. A ação foi proposta contra as duas operadoras de serviços de internet banda larga por conta do baixo índice de qualidade dos serviços oferecidos e contra a Anatel em virtude da omissão da autarquia no seu dever de regulamentar padrões mínimos de qualidade para a prestação de serviços.

Os problemas na prestação dos serviços de internet das operadoras foi constatado por meio de um inquérito civil público instaurado no ano passado a partir de uma representação de um cliente da Claro. Perícia realizada pela Anatel e medições de velocidades apresentadas pelo usuário Flávio Cordeiro, autor da representação endereçada ao MPF, atestaram instabilidades acentuadas na rede 3G da operadora Claro, em virtude da existência de quedas e falhas na conexão; velocidades do serviço abaixo da esperada para uma rede 3G e alguns pontos sem cobertura.

No caso da Telemar, comprovações periciais e documentais comprovaram a ineficiência na prestação do serviço de acesso à internet banda larga pela tecnologia ADSL - comunicação de dados por meio de rede fixa - prestada pela empresa através dos serviços OI Velox, uma vez que a velocidade do serviço vem sendo fornecida em percentual abaixo da velocidade contratada.

Autor da ação, o procurador da República Fernando Túlio afirma que, até o presente momento, não existe regulamentação da Anatel quanto aos parâmetros de qualidade do serviço público delegado às operadoras. Segundo o procurador, esses critérios serviriam para complementar os condicionamentos normativos expressos em lei, os quais visam a aferir, entre outros aspectos, a capacidade da rede instalada para a transmissão de dados e a qualidade dos serviços prestados aos consumidores. “A referida omissão, indubitavelmente, gera grave insegurança para os usuários do serviço público e permite que a prestação de serviços públicos possa, em alguns casos, ensejar perdas irreparáveis aos consumidores”, afirma o procurador.

Pedidos – Na ação, o MPF pede, em caráter liminar, que a Claro e a Telemar deixem de comercializar e habilitar novas linhas dos serviços até que seja comprovada – mediante atestado emitido pela Anatel – a adequação dos serviços prestados aos consumidores; além da redução proporcional dos valores cobrados pelos serviços contratados de todos os usuários do município de Barreiras, no percentual de 50% ou em outro patamar arbitrado pelo Poder Judiciário.

O MPF requer, ainda, que sejam antecipados os efeitos da sentença final, a fim de que as duas empresas apresentem, em 30 dias, projeto de ampliação da rede de serviços de internet Banda Larga 3G e ADSL; e que forneçam a listagem completa, com os dados cadastrais, de todos os seus consumidores, a partir de julho de 2010, a fim de viabilizar o cumprimento de futura decisão de mérito da ação civil pública.

Em relação à Anatel, o MPF pede que seja concluída, em 180 dias, a regulamentação dos parâmetros técnicos de qualidade para a prestação do serviço de acesso à internet – banda larga 3G e que regulamente, em caráter complementar, os parâmetros de qualidade descritos no art. 47 do anexo à Resolução nº 272/2001 para a transmissão de dados via internet pela tecnologia ADSL.

COMO DEVE SER UM VEREADOR

Vereador


"Aquele que vereia; membro da câmara municipal; camarista"

O que é ser um vereador?

Vereador, ou edil, é o indivíduo eleito por voto popular para representar o povo à nível municipal no poder legislativo. O vereador atua nas Câmaras Municipais, com mandato de quatro anos, e tem a responsabilidade de defender os interesses da população, elaborar leis municipais e propor projetos e ações para melhoria da qualidade de vida no município.

Quais as características desejáveis para ser um vereador?

Para ser um vereador é necessário, principalmente, que o candidato seja honesto e esteja interessado em promover o bem estar da população e o desenvolvimento do seu município. Outras características desejáveis são:

  • responsabilidade
  • caráter
  • auto-confiança
  • metodologia
  • dinamismo
  • facilidade de lidar com as pessoas
  • vontade de ajudar as pessoas
  • capacidade de observação
  • capacidade de organização
  • capacidade de persuasão
  • carisma

Qual a formação necessária para ser um vereador?

Por ser um cargo de responsabilidade pública de eleição por vias diretas e democráticas, ou seja, por voto popular secreto e simultâneo em todo o país, não existe formação exigida para ser um vereador. Para ser um vereador, existem certas regras para elegibilidade eleitoral:

  • ser brasileiro
  • ser maior de 18 anos na data da candidatura
  • estar em pleno exercício de seus direitos políticos, portanto, não condenado pela justiça criminalmente
  • ser eleitor
  • ter domicílio eleitoral, no prazo de lei (tem sido, no máximo, de um ano). Na circunscrição
  • ser filiado a algum partido político no prazo legal

Principais atividades

É de responsabilidade da Câmara Municipal e dos vereadores:

  • legislar sobre assuntos de interesse local
  • propor e elaborar de Leis Orgânicas Municipais que suplementem a Constituição Federal e as Estaduais
  • apresentar emendas à leis e projetos de leis
  • aprovar ou rejeitar projetos de lei por votação dos vereadores
  • promover, beneficiar e fiscalizar os serviços oferecidos pelo município, bem como saúde, educação, lazer, transporte, etc
  • realizar licitações de obras públicas e serviços prestados
  • fiscalizar as contas do município
  • promover discussões e debates para descobrir as razões dos problemas municipais, a fim de solucioná-los
  • instituir e arrecadar impostos com fins municipais e promover a transparência das contas e da aplicação da verba
  • reivindicar verbas federais

Áreas de atuação e especialidades

O vereador é um representante do governo municipal, que é composto pelo prefeito, pelo vice-prefeito e pelos vereadores. Os vereadores fazem parte do poder legislativo municipal e atuam na Câmara Municipal, onde legislam sobre assuntos de competência do município.

Mercado de trabalho

Não existe um mercado de trabalho, por assim dizer, para o vereador, pois este é eleito por voto popular em eleições nacionais e simultâneas. O número de vereadores é sempre proporcional à população daquele município, com alguns limites à serem observados: em municípios de até 1 milhão de habitantes o mínimo é de 9 e o máximo é de 20; em municípios com população entre 1 e 5 milhões de habitantes o mínimo é de 33 e o máximo é de 41; com mais de 5 milhões de habitantes o mínimo é de 42 e o máximo de 55 vereadores.

Curiosidades

A história das Câmaras Municipais inicia-se em 1532, quando São Vicente é elevada à condição de vila. Desde então, o primeiro núcleo de exercício político brasileiro foi constituído pelas Câmaras municipais no Brasil Colônia. Os vereadores, naquela época, eram escolhidos entre os portugueses aqui radicados, proprietários de terras e membros das oligarquias locais. As instituições já possuíam até procuradores, oficiais e juizes ordinários, nas pequenas vilas e cidades brasileiras. Nessa época, era nas Câmaras Municipais que se funcionavam praticamente todas as funções dos três poderes (legislativo, executivo e judiciário), como por exemplo: coleta de impostos, regulamentação do exercício de profissões e ofícios, regulamentação o comércio, preservação do patrimônio público, criação e gerência prisões, etc.
Com a independência do Brasil em 1822, as oligarquias que dominavam o poder municipal aderiram ao imperador, que concentrou o poder em suas mãos com a Constituição de 1824, que criava o poder Moderador de uso exclusivo do imperador, que conferia-lhe amplos poderes. Ainda segundo essa Constituição, a duração da legislatura é fixada em quatro anos e o vereador mais votado assumia a presidência da Câmara, visto que até então não havia a figura do "prefeito".
As Câmaras Municipais são dissolvidas com a Proclamação da República, então os governos estaduais passaram a nomear os membros do "conselho de intendência". Já em 1905, cria-se a figura do "intendente" que permanecerá até 1930 com o início da Era Vargas. Com a Revolução de 1930 criam-se as prefeituras, às quais serão atribuídas as funções executivas dos municípios. Assim, as câmaras municipais passaram a ter especificamente o papel de casa legislativa.Outro momento importante na história das Câmaras Municipais é durante o Estado Novo da governo Vargas, que aconteceu entre 1937 e 1945, quando as câmaras municipais são fechadas e o poder legislativos dos municípios é extinto. Já em 1945, com a restauração da democracia, as câmaras municipais são reabertas e começam a tomar a forma que hoje possuem.

Um caso de mediunidade

Às vezes, também reclamava da vida. Como toda pessoa, tinha sonhos e desejos irrealizados. O problema é que com o tempo, sem que se soubesse o por quê, essas reclamações se tornaram cada vez mais constantes. As menores dificuldades que surgiam o aborreciam profundamente, ao mesmo tempo em que o desânimo com o trabalho aumentava. Os conselhos da dedicada esposa o deixava irritado e os filhos já não lhe despertavam a ternura de antes. Só conseguia relaxar da tensão e da ansiedade do dia-a-dia na hora da cervejinha com os amigos.
Com o tempo, perdeu completamente o interesse pelo trabalho, chegando, mesmo, a odiar o emprego. O convívio com a família se tornava cada vez mais insuportável e sua válvula de escape era beber... cada vez mais.
A esposa, temendo a ruína total do lar, sugeriu que o marido procurasse orientação psicológica. Jorge, num lampejo de lucidez, aceita, mas não comparece mais que uma sessão. Cada vez mais ausente e apático, só encontrava forças para brigar, enfurecido, com a família, o que fazia com um certo prazer ao ver seus entes queridos magoados. Isso acabava gerando um complexo de culpa, o que o deixava preso ao círculo vicioso e doentio da depressão.
À noite, quase não dormia. Tinha pesadelos constantes, escutava passos e via vultos pela casa. Não admitia, mas no fundo começava a acreditar-se enlouquecendo.
É claro que seu corpo começou a manifestar doenças cada vez mais difíceis de serem diagnosticadas, em face a perturbação espiritual em que se encontrava.
Com a situação cada vez mais fora de controle e o casamento ameaçado, a família resolveu levá-lo, por indicação de terceiros, a um centro espírita. Jorge, surpreso com a idéia, parecia uma fera presa por correntes indefiníveis. Mal assiste a palestra. Irrita-se, debocha e por fim, cochila, mas após os passes energéticos sente-se mais calmo.
Na semana seguinte, quando retorna, após o trabalho de desobsessão, já começa a apresentar sinais de melhora. Afirma sentir-se mais leve... chega a sorrir e abraçar a esposa.
Passados dois anos, Jorge é outra pessoa. Iniciou, com sinceridade, a longa jornada do autoconhecimento e reforma íntima, vivendo com mais lucidez. Passou a freqüentar o centro espírita que tanto o ajudou e com o estudo da doutrina se tornou palestrante e voluntário da casa, sendo um valioso médium nos trabalhos de desobsessão.
Este é um caso que se repete aos milhares todos os dias. Precisamos entender que toda sintonia espiritual, seja com espíritos ou encarnados, tem suas raízes na alma de cada um. Diante desta realidade, conhecermos o nosso mundo interior, mudando em nossas vidas aquilo que nossa consciência nos aponta, é o começo do processo de equilíbrio. Nossos hábitos são moldados por nossos sentimentos e pensamentos, na maioria, inconscientes. São eles que elegem nossa companhia espiritual. Mediunidade, acima de tudo, é a capacidade de entrarmos em sintonia com a Inteligência e Amor de Deus.
Transformemos nossa vida, começando por nós mesmos. O resto, é conseqüência!

Projeciologia

A primeira diferença é fisiológica. Durante os sonhos apresentamos um aumento na atividade cerebral ao eletroencefalograma (EEG). São modificações muito típicas e que são acompanhadas de movimentos oculares rápidos (REM, do inglês rapid eyes movements). São alterações tão típicas que convencionou-se chamar estes períodos do sono de "sono REM". Um paciente que seja acordado nesta fase do sono irá relatar que estava sonhando.

As projeções, ao contrário, acontecem em períodos de baixa atividade cerebral (com predominância de ondas teta e delta ao EEG). A atividade corporal é mínima, e até os batimentos cardíacos estão baixos (bradicardia). Talvez seja essa a razão pela qual muitos projetores relatam sentir em sua saídas do corpo uma paralisia do mesmo, conhecida nos meios científicos como paralisia do sono, e nos meios projeciológicos como catalepsia projetiva. É um estranho estado no qual se está acordado, pode-se ver o quarto em seus mínimos detalhes, mas não se consegue mover um único músculo do corpo. Esta experiência é por vezes assustadora, mas é completamente inócua.

Quando qualquer um de nós passar pela mesma, podemos ter duas condutas, a primeira é aproveitar a experiência e desejar sair do corpo e imaginar que se flutua pelo quarto; a segunda é abortar o processo, mexendo um pequeno grupo muscular, mexendo o dedo mindinho, por exemplo. Logo que se consegue mover o dedinho, imediatamente, se retoma o controle de todo o corpo.

À medida que você começar a estudar sobre projeção astral e a praticar os exercícios para o aumento da sua concentração e capacidade de visualização, você vai notar um aumento da sua atividade onírica. Os sonhos ficarão mais claros, mais coloridos, ficarão retidos na memória por mais tempo e, ocasionalmente, você vai perceber no meio de um sonho, que está projetado fora do corpo. Na verdade, nossos sonhos são os grandes portais para nossas viagens interdimensionais.

Condicionando a mente

Já tive sonhos em que voava em tábuas voadoras e mesmo em aviões da II Guerra que, em determinado ponto eu percebi, eram projeções astrais. Já aconteceu inclusive de, no meio de um sonho, eu perceber que flutuava a quilômetros de altura e, ficando com medo de cair, criar pela ideoplastia uma prancha de surfe voadora e me agarrar nela com todas as minhas forças.

Talvez esta seja a origem da lenda dos tapetes voadores. Pouca gente imagina que é muito fácil controlar o conteúdo dos sonhos pela auto-sugestão. Basta a indução do estado hipnagógico (intermediário entre a vigília e o sono) e a repetição da frase para indução subconsciente. Experimente a seguinte frase antes de dormir:

Dos sonhos às projeções

"Vou sonhar com uma projeção astral", ou "Vou sonhar que estou voando". Repita várias vezes, calma e lentamente, e em alfa. Se não acontecer na primeira noite, insista. O que pode acontecer é que você começa a sonhar que está voando, e como este sonho é fruto da sua auto-sugestão, você acordará no meio do mesmo, transformando-o num sonho lúcido. A partir desse ponto, é fácil induzir uma projeção astral.

Muitos projetores famosos, como Sylvan Muldoon e Hugh Callaway, realizavam projeções astrais induzidas pela manipulação de sonhos lúcidos. A tarefa básica era conseguir um sonho lúcido ou programado, direcioná-lo para deixar o corpo e então acordar fora do sonho. Aprender a induzir sonhos lúcidos pode representar uma forma prática de desencadear projeções espontâneas.

A chave do controle dos sonhos é a auto-sugestão somada à uma observação sistemática.

Reavalie sua atitude para com seus sonhos. Convença-se de que seus sonhos são importantes e cheios de significado, e que você pode aprender com eles. Tente analisar seus sonhos e veja as mensagens que eles trazem para você. Quando você começar a perceber a importância de seus sonhos, poderá então influenciá-los. Se você respeitar seus sonhos, eles irão corresponder.

A técnica básica é dar a você mesmo sugestões antes de dormir, de que você irá sonhar com uma certa pessoa ou sobre um assunto. Escreva seus sonhos pela manhã ou ao acordar. Quando você tiver alcançado algum controle sobre os sonhos, poderá induzir sonhos lúcidos.

Para induzir sonhos lúcidos (extraído do livro Leaving the Body, de D. Scott Rogo): "Induza sonhos de vôo; Induza um pesadelo (isso mesmo, às vezes pesadelos nos colocam num estado mental de alerta, que nos permite acordar no meio do sonho); Reconheça incongruências em seus sonhos; Sugira para você mesmo que os sonhos são irreais, faça isso ao longo do dia.; Mantenha a consciência o máximo de tempo possível, no estado hipnagógico que precede o sono. Sugira que você observará seus sonhos com toda consciência".

Uma ou muitas vidas?

Se aceitássemos a idéia de apenas uma existência, pensaríamos: Eu nasci perfeito fisicamente com oportunidades de estudo e trabalho, moro num lugar tranqüilo, numa casa bonita e cheia de flores, tenho muitos amigos e cheguei aos setenta anos de idade com saúde e ainda faço caminhada.

Mas conheço uma pessoa que nasceu surda-muda e vive num barraco lá em cima na favela, não tem emprego, anda suja e não tem o que comer, ela já está com oitenta anos e não tem ninguém que possa ajudá-la a se movimentar, pois suas articulações já não são mais as mesmas.

Uns até diriam, que isso é o reflexo de um problema social. Sim, é. Mas o que levou aquela alma a ter de nascer daquele jeito e naquelas condições? Por que eu tive oportunidade e ela não teve? Se, só se vive uma vez, e depois da morte iremos ficar ao lado de Deus, por que Este, que é pleno amor e bondade não deixou todos viverem da mesma forma? Não está escrito que "Deus não faz acepção de pessoas?" Que culpa tem aquelas pessoas de nascerem cegas, e não ter tido o privilegio de ver o sol se pondo, ou de não ter o prazer de ver a natureza que Deus criou?

Enquanto que vejo a beleza das flores e tudo de belo que o mundo me mostra, ela nada vê. Por que eu posso ouvir os ensinamentos dos meus professores e as mais lindas melodias, e ela não tem este direito? Obra do acaso? E Deus não poderia anular este acaso? E se pode por que não fez? Ora, para isso tem que haver uma explicação, pois senão estaríamos vivendo sem justiça.

Alguns acreditam que depois da morte estaremos ao lado de Deus eternamente, se assim for, o ficar sem fazer nada, se tornará algo enfadonho, o que nos parece uma filosofia muito infantil. Nós não estaremos ao lado de Deus, nos já estamos ao Seu lado, porque Deus é onipresente. Se houvesse apenas uma única vida, não haveria sentido em viver na terra, pois qual a serventia disso, se muitos nascem cegos e aleijados, se depois todos viverão eternamente no céu? Por que então, Deus não nos criou logo para viver neste paraíso que pregam, sem termos que passar pela terra?

Imagine o leitor, se ao chegarmos lá no céu, encontrássemos os mais renomados cientistas de todos os tempos, os intelectuais de todas as épocas, pensando agindo de forma que lhes é peculiar, misturados aos primatas dos tempos das cavernas ou aos canibais. Isso, para este último, seria algo sem sentido, pois ele não entenderia como estaria vivendo entre pessoas cultas e mais evoluídas. Os homens civilizados, por sua vez teriam problemas com esses espíritos que por sua natureza própria , tem uma outra visão da vida, e que, por sua vez, não tiveram condições de um aprendizado mais apurado.

Imagine uma senhora que teve o beneplácito divino de ser mãe, tendo um filho sadio, enquanto uma outra tem um filho defeituoso, pode haver justiça se houvesse uma só vida terrena? Seria obra o acaso? Mas então alguns poderiam alegar que foi má-formação congênita, pois a mãe consumia drogas. Correto. Mas o que aquela alma tem a ver com isso? Se a alma é criada por Deus no momento da fecundação, segundo a idéia de muitos, aquele espírito já estaria sendo designado ao sofrimento antes mesmo de nascer, isso é justiça divina?

Mas havendo outras vidas, então a história começa a mudar de figura, pois,  teríamos oportunidade de aprendizado numa outra vida, de nascer perfeito, de conhecer as ciências, ouvir musica, de enxergar a criação divina sem distinção. Portanto a idéia das vidas sucessivas ou das várias encarnações não estaria ferindo em nada as leis do Criador, muito pelo contrario, estaria sendo uma oportunidade muito mais justa que a primeira idéia. Lembre-se, estamos falando de filosofia, que por estar dentro de um raciocínio lógico e justo, forçoso é, estar embasado nas leis divinas, e deveria estar sendo aceito pelas outras religiões.
Por outro lado, se ainda assim o leitor acredita que isso não faz sentido, menos ainda faz a idéia de viver apenas uma única vez. Se a reencarnação não existe para uns, então gostaria de conhecer os argumentos mais lógicos e inteligentes do que este. Se a palingenese não existe, então  podemos dizer que Deus  faz acepção de pessoas, o que é contrário ao que se disse Dele.

No âmbito da religião, a maioria das pessoas que não aceita a doutrina dos renascimentos como fato, crê no inferno e num Deus de "oito ou oitenta".
Perguntamos: Mesmo que você não acredite na reencarnação, o que preferiria escolher; reencarnar para resgatar suas dívidas, de forma a pagar até o último ceitil, ou ir direto para o inferno eterno onde nunca conseguirá pagar?
Pense nisso, e deixe não o líder de sua religião dizer no que você tem de acreditar, mas deixe sim, o seu senso de justiça falar mais alto.

A resposta, independente de qual seja, guarde-a para si, quem sabe você não descobre algo mais justo nisso tudo? 
Para finalizar, as palavras do teósofo biblista, José Reis Chaves, autor do livro "A  Reencarnação na Bíblia e na Ciência", já na 7a edição: "As doutrinas não ensinadas por Jesus, mas apenas pelos teólogos, são os pecados mais cabeludos das igrejas cristãs. Ademais, elas não contribuem para com a evolução espiritual das pessoas, emperram o cristianismo, além de exporem-no ao deboche dos incrédulos".

quinta-feira, 13 de outubro de 2011


Oito propostas em discussão na Câmara regulamentam união gay
Oito projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados regulamentam direitos relacionados à união homoafetiva. Entre as propostas estão a possibilidade do casamento entre homossexuais e a obrigatoriedade das operadoras de plano de saúde em aceitar cônjuge do mesmo sexo.
Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo Núcleo de Assessoramento Técnico da Câmara dos Deputados. Conforme o núcleo, há ainda outros dois projetos em andamento sobre a união homossexual, mas que restringem direitos em vez de ampliá-los.
Nesta quinta-feira 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Com isso, homossexuais podem ter os mesmos direitos previstos na lei 9.278/1996, a lei de união estável, que considera como entidade familiar “a convivência duradoura, pública e contínua”.
A decisão permite que os homossexuais obtenham divisão da guarda e sustento dos filhos, possibilidade de pensão alimentícia, herança em caso de morte e partilha de bens em caso do fim da união. A lei de união estável também determina facilidades para conversão da união em casamento, mas a permissão do casamento entre pessoas do mesmo sexo gerou divergências entre os ministros do STF.
O presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, disse que, apesar da decisão do STF, o Congresso precisa discutir e votar leis que delimitem os direitos em consequência do reconhecimento da união estável.
Restrição de direitos
Entre as propostas que restrigem direitos aos homossexuais, uma delas proíbe a adoção por pessoas do mesmo sexo e outra determina que a relação entre pessoas do mesmo sexo não pode, em hipótese alguma, ser comparada ao casamento.
Conheça propostas contrárias à união homoafetiva que tramitam na Câmara
Projeto
Autor
O que propõe
Andamento
5167/09
Capitão Assumção (PSB-ES) e Paes de Lima (PTC-SP)
Nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou à entidade familiar.
Aguarda a apreciação conclusiva da Comissões de Seguridade Social e Família.
7018/10
Zequinha Marinho (PSC-PA)
Propõe uma alteração no parágrafo 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente para proibir a adoção de crianças e adolescentes por casais compostos por homossexuais.
Aguarda a apreciação da Comissões de Seguridade Social e Família.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


UMA VISÃO ESPÍRITA DO HOMOSSEXUALISMO SEM O DISSIMULADO PURISMO CRISTÃO


Jorge Hessen Site: http://meuwebsite.com.br/jorgehessen As múltiplas experiências humanas pela reencarnação e os repetidos contatos com ambos os sexos proporcionam ao espírito as tendências sexuais na feminilidade ou masculinidade e este reencarna com ambas polaridades e se junge, muitas vezes contrariado, aos impositivos da anatomia genital e da educação sexual que acolhe em seu ambiente cultural.

Consoante essas experiências tenderá para qualquer das duas opções e o fará nem sempre de acordo com sua aspiração interior, que poderá ser inverso ao que determina o meio socio-cultural.Emmanuel ensina na obra “Vida e Sexo” que o “Espírito passa por fileira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas.” ( ) Além disso há vários fatores educacionais que poderiam contribuir para despertar no indivíduo as tendências sepultadas nas profundezas de seu inconsciente espiritual.

E, ainda que desempenhe papéis de acordo com a sua anatomia genital e que seu psiquismo se constitua de acordo com sua opção sexual, poderá ocorrer que se desperte com desejos de ter experiências afetivas com pessoas do mesmo sexo. Tal ocorrência poderá lhe tumultuar a consciência caracterizando, por aquele motivo, um transtorno psíquico-emocional.

A convivência do espírito com o sexo oposto ao que adotou em cada encarnação, bem como aquelas na qual exerceu sua opção sexual, irão plasmar em seu psiquismo as tendências típicas de cada polaridade. Explica Emmanuel, a homossexualidade, também hoje chamada transexualidade, em alguns círculos de ciência, definindo-se, no conjunto de suas características, por tendência da criatura para a comunhão afetiva com uma outra criatura do mesmo sexo, não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível, à luz da reencarnação.”( )

Na questão 202 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indaga aos Espíritos: "Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?" "Isso pouco lhe importa” responderam os Benfeitores, “o que o guia na escolha são as provas por que haja de passar"( ) esclareceram os Espíritos. A genética tem tentado encontrar genes que explicariam a homossexualidade como sendo desvio de comportamento sexual. A psiquiatria tenta encontrar enzimas cerebrais que poderiam influenciar no comportamento sexual. Mas a sede real do sexo não se acha no veículo físico, porém na estrutura complexa do espírito. É por esse prisma que devemos encarar as questões relacionadas ao sexo. Dia virá que “a coletividade humana aprenderá, gradativamente, a compreender que os conceitos de normalidade e de anormalidade deixam a desejar quando se trate simplesmente de sinais morfológicos”.

Não podemos confundir homossexualismo com desvio de caráter, até porque os deslizes sexuais de qualquer tendência têm procedências diversas. Suas raízes genésicas podem vir de profundidades íntimas insondáveis. “A própria filogênese( ) do sexo, que começa aparentemente no reino mineral, passando pelo vegetal e ao animal, para depois chegar ao homem, apresenta enorme variação de formas, inclusive a autogênese[geração espontânea] dos vírus e das células e a bissexualidade dos hermafroditas”( ), para alguns pesquisadores justifica o aparecimento de desvios sexuais congênitos.

Com a liberação sexual e a ascensão do feminino na sociedade contemporânea, a tolerância ao homossexualismo aumentou, permitindo que uma grande quantidade de pessoas que viviam no anonimato se expressasse naturalmente. Chico Xavier explica de forma clara o seguinte, “não vejo pessoalmente qualquer motivo para criticas destrutivas e sarcasmos incompreensíveis para com nossos irmãos e irmãs portadores de tendências homossexuais, a nosso ver, claramente iguais as tendências heterossexuais que assinalam a maioria das criaturas humanas. Em minhas noções de dignidade do espírito, não consigo entender porque razão esse ou aquele preconceito social impedirá certo número de pessoas de trabalhar e de serem úteis a vida comunitária, unicamente pelo fato de haverem trazido do berço características psicológicas e fisiológicas diferentes da maioria. (...)Nunca vi mães e pais, conscientes da elevada missão que a Divina Providencia lhes delega, desprezarem um filho porque haja nascido cego ou mutilado. Seria humana e justa nossa conduta em padrões de menosprezo e desconsideração, perante nossos irmãos que nascem com dificuldades psicológicas?”( )

A Doutrina Espírita é libertadora por excelência. Ela não tem o caráter tacanho de impor seus postulados às criaturas, tornando-as infelizes e deprimidas. A energia sexual pede equilíbrio no uso e não abuso ou repressão. O Espiritismo não condena a homossexualidade, contrariamente, recomenda-nos o respeito e fraterna compreensão para com os que têm preferências homoafetivas. Muitas vezes pode até ser alguém tangido pelo apelo permissivo que explode das águas tóxicas do exacerbado erotismo, somados aos diversos incentivadores pseudocientíficos da depravação, que podem estar desestruturando seu sincero projeto de edificação moral, através de uma conduta sexual equilibrada.( ) Por isso mesmo, não pode ser discriminado, nem rejeitado, pois, como admoesta Jesus, "aquele dentre vós que não tiver pecados, que atire a primeira pedra"( )...

Como já vimos com Emmanuel no início desta exposição, não há masculinidade plena, nem plena feminilidade na Terra. Tanto a mulher tem algo de viril, quanto o homem de feminil. Antigamente a educação muito rígida e repressiva contribuía para enquadrar o indivíduo ambisséxuo, em seu sexo natural.

Assumir a homossexualidade não significa mergulhar em um universo de atitudes extremadas e desafiadoras perante seu grupo de relacionamento familiar ou profissional, “mas fazer um profundo exercício de autoaceitação, asserenar-se por dentro a fim de poder reconhecer perante si mesmo e todo seu círculo de amigos e parentes que vive uma situação conflitante. O verdadeiro desafio é a construção interna para superar os desejos. E não estamos aqui referindo-nos exclusivamente a desejo sexual e sim a toda espécie de desejos que comandam a vida das criaturas.” ( )

Emmanuel enfatiza que “O mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiência dessa espécie [homossexual], somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade devidos às criaturas heterossexuais.”( ) O homossexualismo não deve, pois, ser classificado como uma psicopatia ou comportamento merecedor de discriminação ou medidas repressivas. O homossexual, especialmente o "transexual", merece toda a nossa compreensão e ajuda, para que ele possa vencer sua luta de adaptação ao novo sexo adquirido com o renascimento.

Outra questão extremamente controvertida, para muitos cristãos, é a possibilidade da união estável (casamento) entre duas pessoas do mesmo sexo. Ante a miopia preconceituosa do falso purismo religioso da esmagadora maioria de cristãos supostamente “puros”, isso é uma blasfêmia. Isto torna o tema bastante complexo e, portanto, aberto para discussões. Porém, após refletir bastante sobre o assunto e, sobretudo, tendo como alicerce as opiniões de Chico Xavier, entendemos que a união estável (casamento) entre homossexuais é perfeitamente normal, sim.

Só conseguiremos entender melhor a questão homossexual depois que estivermos livres dos (pré)conceitos que nos acompanham há muitos milênios. Arriscaríamos a afirmar, que a legalização do casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, é um avanço da sociedade, que estará apenas regulamentando o que de fato já existe.

Seria lícito a duas pessoas do mesmo sexo viverem sob o mesmo teto, como marido e mulher?A propósito, vasculhando fontes sobre esta mesma indagação encontramos em Folha Espírita a resposta de Emmanuel “A esta indagação o Codificador da Doutrina Espírita formulou a Questão 695, em O Livro dos Espíritos, com as seguintes palavras: ‘O casamento, quer dizer, a união permanente de dois seres, é contrário a lei natural?’ Os orientadores dos fundamentos da Doutrina Espírita responderam com a seguinte afirmação: ‘É um progresso na marcha da humanidade.’ Os amigos encarnados no plano físico com a tarefa de sustentar e zelar pelo Cristianismo Redivivo, na Doutrina Espírita, estão aptos ao estudo e conclusão do texto em exame.”( ) (grifamos)

Tanto o homossexual como o heterossexual devem buscar a sua reforma interior, não cedendo aos arrastamentos provocados pelos impulsos instintivos e sensuais. O que é ilícito ao hetero, também o é ao homossexual, ambos precisam “distinguir no sexo a sede de energias superiores que o Criador concede à criatura para equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no dever de resguardá-las contra os desvios suscetíveis de corrompê-las. O sexo é uma fonte de bênçãos renovadoras do corpo e da alma”( )

Mister, portanto, reconhecer que ao serem identificadas os pendores homossexuais das pessoas nessa dimensão de prova ou de expiação, é imperioso se lhes oferte o amparo educativo pertinente, nas mesmas condições que se administra instrução à maioria heterossexual da sociedade.

Acreditamos, por fim, que estas idéias poderão levar, a quantos as lerem, a meditar, em definitivo, sobre o assunto , lembrando que o homossexualismo transcende em si mesmo a simples questão da permuta sexual.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

OUT

BARREIRAS: A FARRA ACABOU, CLARO 3G E OI VELOX


O Ministério Público Federal (MPF), em Barreiras, ajuizou ação civil pública contra a Anatel, a Claro 3G e a Oi Velox. A ação foi proposta contra as duas operadoras de internet banda larga por conta do baixo índice de qualidade dos serviços oferecidos e contra a Agencia Nacional de Telecomunicações - Anatel por omissão no seu dever de regulamentar padrões mínimos de qualidade para a prestação de serviços. O inquérito civil público foi apresentado ao MPF por um usuário.

O procurador da República Fernando Túlio pede, em caráter liminar, que a Claro e a Telemar - proprietária da marca Oi Velox - deixem de comercializar e habilitar novas linhas dos serviços até que seja comprovada a adequação dos serviços prestados aos consumidores; além da redução proporcional dos valores cobrados pelos serviços contratados de todos os usuários do município de Barreiras, no percentual de 50%.

O MPF requer, ainda, que que as duas empresas apresentem, em 30 dias, projeto de ampliação da rede de serviços de internet Banda Larga 3G e ADSL; e que forneçam a listagem completa, com os dados cadastrais, de todos os seus consumidores, a partir de julho de 2010, a fim de viabilizar o cumprimento de futura decisão de mérito da ação civil pública.

Em relação a Anatel, o MPF pede que seja concluída, em 180 dias, a regulamentação dos parâmetros técnicos de qualidade para a prestação do serviço de acesso à internet e que regulamente, em caráter complementar, os parâmetros de qualidade para a transmissão de dados via internet pela tecnologia ADSL. (Informações do Jornal O Expresso)  

ESSA OBRA FOI PROPORCIONADO POR MIM FLÁVIO CORDEIRO PRA QUE OS BARREIRENCES TENHA O DIREITO DE TER UMA INTERNET DE QUALIDADE.