Se aceitássemos a idéia de apenas uma
existência, pensaríamos: Eu nasci perfeito fisicamente com oportunidades
de estudo e trabalho, moro num lugar tranqüilo, numa casa bonita e
cheia de flores, tenho muitos amigos e cheguei aos setenta anos de idade
com saúde e ainda faço caminhada.
Mas conheço uma pessoa que nasceu surda-muda e vive num barraco lá em
cima na favela, não tem emprego, anda suja e não tem o que comer, ela
já está com oitenta anos e não tem ninguém que possa ajudá-la a se
movimentar, pois suas articulações já não são mais as mesmas.
Uns até diriam, que isso é o reflexo de
um problema social. Sim, é. Mas o que levou aquela alma a ter de nascer
daquele jeito e naquelas condições? Por que eu tive oportunidade e ela
não teve? Se, só se vive uma vez, e depois da morte iremos ficar ao lado
de Deus, por que Este, que é pleno amor e bondade não deixou todos
viverem da mesma forma? Não está escrito que "Deus não faz acepção de
pessoas?" Que culpa tem aquelas pessoas de nascerem cegas, e não ter
tido o privilegio de ver o sol se pondo, ou de não ter o prazer de ver a
natureza que Deus criou?
Enquanto que vejo a beleza das flores e
tudo de belo que o mundo me mostra, ela nada vê. Por que eu posso ouvir
os ensinamentos dos meus professores e as mais lindas melodias, e ela
não tem este direito? Obra do acaso? E Deus não poderia anular este
acaso? E se pode por que não fez? Ora, para isso tem que haver uma
explicação, pois senão estaríamos vivendo sem justiça.
Alguns acreditam que depois da morte
estaremos ao lado de Deus eternamente, se assim for, o ficar sem fazer
nada, se tornará algo enfadonho, o que nos parece uma filosofia muito
infantil. Nós não estaremos ao lado de Deus, nos já estamos ao Seu lado,
porque Deus é onipresente. Se houvesse apenas uma única vida, não
haveria sentido em viver na terra, pois qual a serventia disso, se
muitos nascem cegos e aleijados, se depois todos viverão eternamente no
céu? Por que então, Deus não nos criou logo para viver neste paraíso que
pregam, sem termos que passar pela terra?
Imagine o leitor, se ao chegarmos lá no
céu, encontrássemos os mais renomados cientistas de todos os tempos, os
intelectuais de todas as épocas, pensando agindo de forma que lhes é
peculiar, misturados aos primatas dos tempos das cavernas ou aos
canibais. Isso, para este último, seria algo sem sentido, pois ele não
entenderia como estaria vivendo entre pessoas cultas e mais evoluídas.
Os homens civilizados, por sua vez teriam problemas com esses espíritos
que por sua natureza própria , tem uma outra visão da vida, e que, por
sua vez, não tiveram condições de um aprendizado mais apurado.
Imagine uma senhora que teve o
beneplácito divino de ser mãe, tendo um filho sadio, enquanto uma outra
tem um filho defeituoso, pode haver justiça se houvesse uma só vida
terrena? Seria obra o acaso? Mas então alguns poderiam alegar que foi
má-formação congênita, pois a mãe consumia drogas. Correto. Mas o que
aquela alma tem a ver com isso? Se a alma é criada por Deus no momento
da fecundação, segundo a idéia de muitos, aquele espírito já estaria
sendo designado ao sofrimento antes mesmo de nascer, isso é justiça
divina?
Mas havendo outras vidas, então a
história começa a mudar de figura, pois, teríamos oportunidade de
aprendizado numa outra vida, de nascer perfeito, de conhecer as
ciências, ouvir musica, de enxergar a criação divina sem distinção.
Portanto a idéia das vidas sucessivas ou das várias encarnações não
estaria ferindo em nada as leis do Criador, muito pelo contrario,
estaria sendo uma oportunidade muito mais justa que a primeira idéia.
Lembre-se, estamos falando de filosofia, que por estar dentro de um
raciocínio lógico e justo, forçoso é, estar embasado nas leis divinas, e
deveria estar sendo aceito pelas outras religiões.
Por outro lado, se ainda assim o leitor acredita que isso não faz sentido, menos ainda faz a idéia de viver apenas uma única vez. Se a reencarnação não existe para uns, então gostaria de conhecer os argumentos mais lógicos e inteligentes do que este. Se a palingenese não existe, então podemos dizer que Deus faz acepção de pessoas, o que é contrário ao que se disse Dele.
Por outro lado, se ainda assim o leitor acredita que isso não faz sentido, menos ainda faz a idéia de viver apenas uma única vez. Se a reencarnação não existe para uns, então gostaria de conhecer os argumentos mais lógicos e inteligentes do que este. Se a palingenese não existe, então podemos dizer que Deus faz acepção de pessoas, o que é contrário ao que se disse Dele.
No âmbito da religião, a maioria das
pessoas que não aceita a doutrina dos renascimentos como fato, crê no
inferno e num Deus de "oito ou oitenta".
Perguntamos: Mesmo que você não acredite na reencarnação, o que preferiria escolher; reencarnar para resgatar suas dívidas, de forma a pagar até o último ceitil, ou ir direto para o inferno eterno onde nunca conseguirá pagar?
Pense nisso, e deixe não o líder de sua religião dizer no que você tem de acreditar, mas deixe sim, o seu senso de justiça falar mais alto.
Perguntamos: Mesmo que você não acredite na reencarnação, o que preferiria escolher; reencarnar para resgatar suas dívidas, de forma a pagar até o último ceitil, ou ir direto para o inferno eterno onde nunca conseguirá pagar?
Pense nisso, e deixe não o líder de sua religião dizer no que você tem de acreditar, mas deixe sim, o seu senso de justiça falar mais alto.
A resposta, independente de qual seja, guarde-a para si, quem sabe você não descobre algo mais justo nisso tudo?
Para finalizar, as palavras do teósofo biblista, José Reis Chaves, autor do livro "A Reencarnação na Bíblia e na Ciência", já na 7a edição: "As doutrinas não ensinadas por Jesus, mas apenas pelos teólogos, são os pecados mais cabeludos das igrejas cristãs. Ademais, elas não contribuem para com a evolução espiritual das pessoas, emperram o cristianismo, além de exporem-no ao deboche dos incrédulos".
Para finalizar, as palavras do teósofo biblista, José Reis Chaves, autor do livro "A Reencarnação na Bíblia e na Ciência", já na 7a edição: "As doutrinas não ensinadas por Jesus, mas apenas pelos teólogos, são os pecados mais cabeludos das igrejas cristãs. Ademais, elas não contribuem para com a evolução espiritual das pessoas, emperram o cristianismo, além de exporem-no ao deboche dos incrédulos".
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