quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Paternidade



Paternidade (visão espírita)
"(...) Afinal, quem serão os nossos filhos? (...)São os nossos irmãos, filhos de Deus, como nós. Diante dessa certeza, conclui-se que, sob a ótica espiritual, somos todos filhos adotados. Cada alma é confiada aos pais terrenos que oferecem a ela um corpo físico, onde irá morar por um tempo, em busca de novas experiências. São eles que se encarregam, provisoriamente, da sua orientação e a auxiliam para que possa crescer como um ser imortal. Os amigos encarnados que nos aceitam em seus lares, e que um dia provavelmente serão recebidos nos nossos, são filhos e pais, pais e filhos, num vai-e-vem de longa duração. Somos os filhos carnais de alguém, segundo as normas do planeta, mas somos os filhos espirituais de Deus, criados à sua imagem e semelhança espiritual. Os pais de carne, portanto, agem como tutores que cuidam dos filhos do Pai verdadeiro, colaborando com Ele para a felicidade de todos. (...) Se orientarmos bem o "nosso filho", desde os primeiros anos, como uma individualidade para viver no mundo, e não somente na nossa família, poderemos deixá-lo a qualquer momento sem o risco de que ele se desajuste e seja incompetente para cuidar-se. E os jornais mostram, todos os dias, crianças que ficaram órfãs por acidentes, assassinatos e imprevistos de toda ordem. Se educarmos a criança corretamente, (...) teremos a alegria de ver nosso filho adulto, responsável, honesto e independente. Estará capacitado para abrir seu próprio caminho na vida e perceberemos nele, ainda que simplesmente pela conduta, o agradecimento de uma pessoa que se sente ajustada no mundo. As possíveis mágoas que ele teve diante do nosso rigor para orientá-lo serão esquecidas e compensadas pelos frutos colhidos. Pelos ensinamentos do Espiritismo, aprendemos que não há criança ingênua, inocente, e, por isso, temos de aproveitar a reencarnação desde o início para ajustar esse espírito nessa sua volta. (...) Dentre as tarefas do cristão, a paternidade é das mais importantes e, quando cumprida com amor e razão, energia e bondade, enaltece os espíritos que participaram da difícil experiência. Já disse o poeta: "Filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los, como sabê-lo." Como saboreá-los se não vivermos a oportunidade da convivência. O filho será, para os pais, motivo de alegria ou tristeza, orgulho ou vergonha, dependendo da forma como for conduzido. Seu filho só herda de você os bens e a genética porque ele é urna individualidade espiritual e pode ser mais velho e mais evoluído do que você. Ele pode ter mais a ensinar-lhe do que a aprender, porque a idade cronológica da Terra nada tem a ver com a idade do espírito.
Seu filho é o seu irmão que Deus lhe confiou para que você o ampare, até que um dia ele volte ao seu verdadeiro Pai. Nesta hora, restarão as alegrias que juntos viveram e a saudade, que poderá ser agradável se as consciências estiverem em paz. Mais tarde, conforme as leis da vida e considerando-se a utilidade para ambos, poderá haver um reencontro para que essas almas voltem a aproximar-se na longa e eterna caminhada ." GOSTO MUITO DA VISÃO ESPÍRITA DE MUNDO DE VIDA, DE AMOR...TUDO SERIA BEM MAIS FÁCIL SE A HUMANIDADE ACREDITASSE NO ESPIRITISMO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário