quarta-feira, 17 de março de 2010

Ação da Amizade




Ação da Amizade

A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!

O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.

Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.

Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.

A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

Joanna de Ângelis

A amizade e as flores.

Sempre que podia eu gostava de ouvir as histórias que minha avó, tinha para nos contar.

Como aprendíamos tanto e tudo era grande novidade para nós.

Aquela manhã de Junho fria de inverno ainda, minha avó estava podando seus vasos como dizia.

Gostava de prepará-los para descansarem no inverno pois segundo ela,estariam germinando e se preparando para a primavera.

Sentei-me numa confortável poltroninha de vime com uma almofada toda colorida.

Minha avó terminou seu serviço e veio sentar ao meu lado.

-Como a senhora gosta de flores não é vovó?

-Muito meu querido, e não consigo entender quem não gosta!

Assim sentados os dois, minha avó começou a me contar sobre plantas boas e más também.

Ouvia tudo me deliciando pois jamais pensara em uma planta má

-Sim meu filho, são chamadas ervas daninhas.

Aos poucos vão tomando conta da outra planta ou até mesmo dos galhos das arvores e arbustos.

-E o que acontece vovó?

-Precisamos ficar atentos e já no inicio tira-la da planta senão ela mata.

-Fiquei assustado em ouvir isto e o que veio depois também.

Existem pessoas que são como ervas daninhas, se aproximam de você

Mas não servem para ter sua amizade.

Vão te envolvendo, colocando até em situações perigosas e quando você se dá conta é tarde.

Precisamos cultivar nossas amizades como fazemos com as flores e com as plantas.

Muito carinho e cuidados sempre .Estar lá quando elas precisam de nós.

-Quem vovó nós ou as plantas?

-As duas coisas meu caro.

Nunca esqueci esta lição de minha avó.

Por muitas vezes tive erva daninha por perto mas nunca deixei que chegasse até mim.

Sempre que posso ajudo.

Não é só nas horas alegres mas na tristeza também.

Ser amigo é ser leal aceitar o outro como ele é, e não querer modifica-lo o tempo todo.

E você já regou suas flores hoje?

Pesquisadores tentam explicar a amizade e os amigos

Notícias | 22/07/2009
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young_friendsAmizade, paixão, ternura: temas que, à primeira vista, parecem ser de interesse apenas da vida privada, assunto particular, já atraem pesquisadores de várias ciências, das humanas às médicas. No Brasil, o Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia da Emoção (Grem), especialização ainda pouco conhecida, estuda os mecanismos que sustentam fenômenos considerados subjetivos como as amizades e o modo como estas moldam a sociedade e são moldadas por ela. O antropólogo Mauro Koury, professor da Universidade Federal da Paraíba e coordenador do Grem, diz que, ao ser amigo “eu” deixo de ser singular, tenho regras, mesmo que implícitas, de conduta, de comportamento, de afeto. Amizades fazem com que as pessoas consigam administrar um tipo de vida, ter projetos como indivíduo, atuar e cumprir seu destino na sociedade. Amizade aqui é entendida como a duradoura, a sólida, ressalva que se faz ainda mais necessária por causa da banalização da palavra.

Esse “ciclo longo” de relacionamento, segundo denomina o antropólogo José Guilherme Magnani, do Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São Paulo, não tem como base o trabalho ou lealdades específicas. A disponibilidade de trocas no longo prazo é o que sustenta as parcerias no decorrer do tempo, diz o antropólogo.

A possibilidade de superar mágoas também é pressuposto e resultado de amizades duradouras, diz o psicanalista Armando Colognese Jr., supervisor do curso de formação em psicanálise do Instituto Sedes Sapientae, de São Paulo. Requer maturidade, é óbvio, e também uma das maiores virtudes do ser humano, segundo o psicanalista, que é a capacidade de reconhecer os próprios limites e saber onde procurar o que falta – e a amizade é um espaço privilegiado para essa busca. Ao lado da afinidade e do respeito, a criação de certos rituais reaviva o pacto de confiança ou lealdade que, para Koury, é elemento fundamental da amizade longa.

A Amizade

A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

Amizade Verdadeira

Você tem amigos?

Se ainda não os tem, não perca tempo. Comece hoje mesmo a conquistar amizades verdadeiras, pois a amizade é um tesouro sem o qual a vida na terra não teria sentido.

É uma força capaz de suavizar até mesmo os momentos mais difíceis na vida das pessoas, como os da guerra, por exemplo.

Há muitas histórias comoventes a respeito de grandes amizades e a que vamos narrar é uma delas.

Conta-se que um soldado dirigiu-se ao seu superior e lhe solicitou permissão para ir buscar um amigo que não voltou do campo de batalha.

Permissão negada, respondeu o tenente.

Mas o soldado, sabendo que o amigo estava em apuros, ignorou a proibição e foi a sua procura.

Algum tempo depois retornou, mortalmente ferido, transportando o cadáver do seu amigo nos braços.

O seu superior estava furioso e o repreendeu:

- Não disse para você não se arriscar? Eu sabia que a viagem seria inútil!

- Agora eu perdi dois homens ao invés de um.

- Diga-me: valeu a pena ir lá para trazer um cadáver?

E o soldado, com o pouco de força que lhe restava, respondeu:

- Claro que sim, senhor! Quando eu o encontrei ele ainda estava vivo e pôde me dizer: Tinha certeza que você viria!

Histórias como essa se repetirão, com outras tonalidades, enquanto existir amizade na face da Terra.

Quantos são aqueles que se dedicam, sem cobrança, a cuidar de amigos enfermos, amigos em dificuldades, amigos rebeldes.

Por tudo isso é que a amizade tem sido comparada a um tesouro de valor incalculável, pois não se compra nem se vende, simplesmente se conquista.

E a verdadeira amizade é aquela que aceita a pessoa amiga como ela é, e não tenta moldá-la como gostaria que fosse.

A amizade respeita, compreende, perdoa, apoia, defende, enaltece.

Muitas pessoas confundem a amizade com cumplicidade interesseira, mas a amizade não é assim.

O verdadeiro amigo sabe dizer sim e sabe dizer não quando é preciso, mesmo que para isso não seja compreendido.

Em nome da amizade, não se deve fazer tudo o que o amigo faz ou apoiá-lo em tudo. Isso é tolice.

A amizade fiel não é conivente com os equívocos, mas está sempre alerta para socorrer quando necessário.

Enfim, o amigo é aquele que não apenas enxuga as nossas lágrimas, mas faz de tudo para não deixá-las cair.

O maior exemplo de amizade que passou sobre a terra, chama-se Jesus Cristo.

Ele, um Poeta dos mundos celestes, fez-se Cantor para que a Sua sublime voz fosse escutada neste minúsculo planeta.

Príncipe dos espaços siderais, tornou-se Súdito humilde para aproximar-se dos corações sofredores.

Senhor das estrelas, converteu-se em servo para ensinar a humildade.

Nobre de origem celeste, transformou-se em Escravo por amor aos amigos-irmãos degredados na Terra.

Grandioso, hoje como ontem, é o amanhã dos que choram, sofrem, aguardam e amam.

Sua veneranda presença paira dominadora sobre a humanidade, que nele encontra alento para suas dores e forças para prosseguir na escalada para Deus.

Jesus é a síntese histórica da grandeza, da perfeição, da sabedoria e, mais do que nunca, da amizade...

Ação da Amizade

A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

Amizade Depois da Morte

Uma obra inglesa, cuja tradução, na 5ª edição, foi publicada em Amsterdam, em 1753, mereceu especial atenção de Allan Kardec, através de resumo da referida obra enviado por um correspondente. A obra, pois, anterior à Codificação, com o título A amizade depois da morte, contendo as cartas dos mortos aos vivos, pela Senhora Rowe, recebeu de Kardec, no resumo analisado, as seguintes expressões: “Talvez jamais os princípios do Espiritismo tenham sido formulados com tanta precisão.” E “Nada é mais instrutivo e ao mesmo tempo mais concludente em favor do Espiritismo, do que ver as idéias sobre as quais ele se apóia, professadas por pessoas estranhas à Doutrina, e antes mesmo de seu aparecimento”.
Kardec destaca algumas páginas, que transcrevemos parcialmente:

Página 7: Os Espíritos bem-aventurados se interessam ainda pela felicidade dos mortais, e fazem com freqüência visita aos seus amigos. Eles poderiam mesmo aparecer aos seus olhos, se as leis do mundo material não os proibissem (...)

Página 12, carta III: de um filho único, morto na idade de dois anos, à sua mãe: Desde o momento em que minha alma se livrou de sua incômoda prisão, achei-me um ser ativo e racional. Admirado de vos ver chorar por uma pequena massa, apenas capaz de respirar, que eu acabava de deixar, e da qual estava encantado por me encontrar desembaraçado, parecia-me que estáveis descontente de minha feliz libertação (...). Então eu conhecia tão pouco a diferença dos corpos materiais e imateriais, que nem imaginava estar inteiramente visível para vós quanto estáveis para mim (...)

Página 27: A Terra que habitais será um dia uma morada deliciosa, se todos os homens, cheios de estima pela virtude, nela praticarem fielmente as santas máximas. Julgai, pois, do excesso de nossa felicidade, uma vez que, ao mesmo temo que aproveitamos de todas as vantagens de uma virtude generosa e perfeita, sentimos os prazeres tanto acima daqueles dos quais gozais, do que o céu o é da Terra, o tempo da eternidade e o finito do infinito. Os mundanos são incapazes de gozar dessas delícias (...) Como uma alma interessada poderia encontrar prazer na amizade terna e sincera que se pode considerar como uma das principais vantagens que possuímos no céu? É a verdadeira morada da amizade.

Allan Kardec enumera várias outras abordagens, que sugerimos ao leitor consultar diretamente na fonte original: Revista Espírita, edição de novembro de 1868, páginas 327 a 331, tradução de Salvador Gentile (edição IDE-Araras-SP,). Todavia, não poderíamos completar a matéria sem citar o sempre cuidadoso e claro pensamento do Codificador – após as pequenas transcrições –, que transcrevemos parcialmente:

“(...) Dissemos muitas vezes que se o Espiritismo tivesse vindo um século mais cedo, não teria tido nenhum sucesso; eis aqui a prova evidente, porque esse livro, seguramente, é do mais puro e do mais profundo Espiritismo. Para que se pudesse compreendê-lo e apreciá-lo, seria preciso que as crises morais pelas quais o espírito humano passou há um século, e que lhe ensinaram a discutir as suas crenças, mas seria preciso também que o niilismo, sob suas diferentes formas, como transição entre a fé cega e a fé raciocinada, provasse a sua impossibilidade em satisfazer as necessidades sociais e as legítimas aspirações da Humanidade. A rápida propagação do Espiritismo, em nossa época, prova que ele veio em seu tempo. Se se vêem, ainda hoje, pessoas que têm sob os olhos todas as provas, materiais e morais, da realidade dos fatos espíritas, e, que, apesar disso, se recusam à evidência e ao raciocínio, com mais forte razão dever-se-ia encontrá-las muito mais há um século; é que seu espírito é ainda impróprio para assimilar essa ordem de idéias; elas vêem, ouvem e não compreendem, o que não acusa uma falta de inteligência, mas um falta de aptidão especial; elas são como as pessoas a quem, embora muito inteligentes, falta o sentido musical para compreender e sentir as belezas da música; é o que é preciso entender quando se diz que a hora não é chegada.”

O comentário acima, de Kardec, vem em razão da postura do tradutor, no prefácio da obra, que, pelo texto apresentado, não parece crer na existência e comunicação dos Espíritos.

Tanto que chegou a classificar a obra com fábulas ou apólogos inventados pela autora, como os leitores poderão verificar na indicação original, já citada acima.

Como também ocorre atualmente com negadores sistemáticos, que diminuem a cada dia, face às evidências. O fato real, contudo, conforme ensina a Doutrina Espírita, é que a imortalidade proporciona o grande espetáculo da permanência dos laços reais de união e fraternidade entre os espíritos, nunca destruídos pela morte biológica do corpo. Os sentimentos, as conquistas intelectuais, os afetos autênticos, nunca se perdem. Por conseqüência, como sugere o título da matéria e mesmo do livro citado por Kardec, a amizade verdadeira entre as criaturas permanece mesmo após a desencarnação. E, diga-se de passagem, com mais abundância, pois que destruídos os limites impostos pela vida material.

E, o mais interessante ainda, é que não se trata de mera especulação filosófica apenas. A imortalidade da alma e a possibilidade de sua comunicação adentram para o campo da ciência. Sim, a ciência da realidade dos fenômenos, que podem ser analisados, pesquisados, estudados.

É todo um mundo de conhecimentos, inesgotável fonte de pesquisa...

Amizades e Afeições

Não apenas a simpatia como ingredientes único para facultar que os afagos da amizade te adornem e enlevem o espírito.
Muito fácil ganhar como perder amigos. Quiçá difícil se apresente a tarefa de sustentar amizades, ao invés de somente consegui-las.
O magnetismo pessoal é fator importante para promover a aquisição de afetos. Todavia, se o comportamento pessoal não se padroniza e sustenta em diretrizes de enobrecimento e lealdade, as amizades e afeições não raro se convertem em pesada canga, desagradável parceria que culmina em clima de animosidade, gerando futuros adversários.
Nesse particular existem pequenos fatores que não podem nem devem ser relegados a plano secundário, a fim de que sejam mantidas as afeições.
A planta não irrigada sucumbe sob a canícula.
O grão não sepulto morre.
O lume sem combustível se apaga.
A máquina sem graxa arrebenta-se.
Assim, também, a amizade que sem o sustento da cortesia e da gentileza se estiola.
Se desejas preservar teus amigos não creias consegui-lo mediante um curso de etiqueta ou de boas maneiras, com que muitas vezes a aparência estudada, artificial, substitui ou esconde os sentimentos reais. Os impositivos evangélicos que te apliques, ser-te-ão admiráveis técnicas de autenticidade, que funcionam como recurso valioso para a sustentação do bem em qualquer lugar, em toda a situação, com qualquer pessoa.
A afabilidade, a doçura, a gentileza de alguém, aparentemente destituído de simpatia conseguem propiciar a presença de amigos, retê-los e torná-los afetos puros para sempre.
Amizades se desagregam ou se desgastam exatamente após articuladas, no período em que os consórcios fraternos se descuidam de mantê-las.
E isto normalmente ocorre, como conseqüência de atitudes que se podem evitar:
o olhar agressivo;
a palavra ríspida;
o atendimento hostil ou negligente;
a lamentação constante;
a irreverência acompanhada pela frivolidade;
a irritação contínua;
a queixa contumaz;
o pessimismo vinagroso...
Os amigos são companheiros que também têm problemas. Por essa razão se acercam de ti.
Usa, no trato com eles, quanto possível, a bondade e a atenção, a fim de que, um dia, conforme Jesus enunciou: "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor; mas, tenho-vos chamado amigos, porque vos revelei tudo quanto ouvi de meu Pai", tornando-te legítimo amigo de todos, conseqüentemente fruindo as bênçãos da amizade e da afeição puras.


Amizade Vale Ouro

Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada quando de repente o homem se deu conta de que ele, o seu cavalo e seu cão haviam morrido!!!
Pois é. Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição... E assim, mortos, continuaram sua caminhada morro acima, sob um sol inclemente que, misteriosamente os castigava tanto como quando eram vivos!
Logo os três estavam exaustos e necessitando urgentemente de água para aplacar a sede intensa que os acometia.
Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia à uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se a um homem que numa guarita guardava a entrada.
- Bom dia - ele disse.
- Bom dia - respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo? - ele perguntou.
- Isto aqui é o céu - foi a resposta.
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede - disse o homem.
- O senhor pode entrar e beber água a vontade - disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito - disse o guarda.
- Aqui não se permite a entrada de animais.
O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele resolveu que não deixaria seus amigos animais, que o acompanhavam ha tanto tempo permanecerem sedentos enquanto ele se saciava.Assim, prosseguiu seu caminho.
Depois de muito caminharem, a sede e o cansaço agora multiplicados, eles chegaram a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta.
A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu.
- Bom dia - disse o caminhante.
- Bom dia - disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cão.
- Há uma fonte naquelas pedras - disse o homem indicando o lugar. - Podem beber a vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado - ele disse após saciar a sede
- Voltem quando quiserem - respondeu o homem.
- À propósito - disse o caminhante - qual e o nome deste lugar?
- Céu - respondeu o homem.
- Céu? Mas lá atrás um homem numa guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
O caminhante ficou perplexo.
- Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes danos e confusões.
- De forma alguma - respondeu o homem. - Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que, na sua caminhada, por um gole de água são capazes de abandonar seus melhores amigos.

União e Amizade

União e Amizade,
Azas de luz da paz e da alegria,
Com que nossa alma voa, cada dia,
Ao reino augusto da fraternidade!...

Da união nasce a fonte soberana

Do poder que redime
Pelo amor milagroso, amplo e sublime,
De que todo o universo se engalana.

Da amizade provém

A santa vibração
Das aleluias de renovação,
Das claridades do infinito bem.

Sem que a luta nos uma, passo a passo,

E sem que nos amemos,
Dormirão nossos sonhos nos extremos
Da aflição, da amargura e do cansaço.

União e Amizade –

Fadas celestes da felicidade...
Quem ouvi-las submisso,
Agindo para honrá-las e atendê-las,
Guarda os braços na Bênçãos do serviço
E o coração no brilho das estrelas.


























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