sexta-feira, 26 de março de 2010

PENSAMENTO E SAÚDE






A Doutrina espírita, enquanto filosofia e ciência de conseqüências religiosas, conforme nos afirmou Allan Kardec no livro Obras Póstumas, analisa o ser humano e a suas manifestações sob o prisma da imortalidade da alma. Nessa visão, o homem é mais que matéria, é o princípio inteligente do universo, que manifesta-se na matéria utilizando-se de inúmeros corpos, matérias em estados vibratórios diferenciados, que vão da materialidade máxima do corpo físico à sutileza espiritual, transcendente, do espírito, inteligência que espelha, de certa maneira, a inteligência suprema do universo, da qual foi criado à imagem e semelhança.

Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, cunhou o termo perispírito para designar o conjunto de corpos que envolvem o espírito (Per, prefixo grego = em volta de). Conhecemos, por meio da literatura mediúnica, o duplo etérico, corpo de vitalidade, presente somente nos encarnados, que vitaliza a matéria orgânica; o corpo astral, corpo das emoções, de que se utiliza o espírito para se manifestar nas dimensões mais próximas à Terra, mais ou menos materializadas, corpo este sutil, controlado pela mente do espírito, maleável e sensível às transformações do sentimento e do padrão mental; e o corpo mental, sede da mente do espírito. Haveria ainda dois outros corpos, indicados pelo conhecimento esotérico, porém ainda sem estudos na literatura espírita: corpo átmico e corpo búdico. Essa introdução é necessária para que compreendamos que o pensamento, ondas de energia sutil, emana da mente do espírito que está localizada em região supra-cerebral, não se limitando a uma secreção neuroquímica do cérebro físico, como acredita a fisiologia e a Medicina terrena.

Segundo Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier, “assim como a aranha vive no centro da própria teia, o homem vive submerso nas criações do seu pensamento”. Imagem muito feliz, pois o espírito, pensando ininterruptamente, afeta com sua vibração peculiar o mundo em que vive, estabelecendo ligações com criaturas, circunstâncias e localidades, bem como edifica ou destrói o seu mundo íntimo, das células ao organismo, conforme elege a qualidade do que cultiva em seu campo mental e emocional. A aranha constrói a própria teia, que nasce dela, e nela se locomove, captura insetos, interage com o ambiente e reside. Da mesma forma o espírito, pensando cria e criando se alimenta daquilo que elegeu para sua vida interior. Afirma-nos Emmanuel, no livro Pão Nosso: “Pensar é criar. A realidade dessa criação pode não exteriorizar-se, de súbito, no capo dos efeitos transitórios, mas o objeto formado pelo poder mental vive no mundo íntimo, exigindo cuidados especiais para o esforço de continuidade ou extinção”.

Analisaremos a criação do pensamento inicialmente no mundo íntimo e, após, na realidade exterior, para compreendermos um pouco mais como o pensamento cria e controla a vida, como expressão do espírito imortal.


O Pensamento e o controle celular


No livro Roteiro, Emmanuel no ensina que “O pensamento é o gerador dos infra-corpúsculos ou das linhas de força do mundo subatômico, criador de correntes de bem ou mal, grandeza ou decadência, vida ou morte, segundo a vontade que o exterioriza e dirige”. Compreendemos com isso que o pensamento atua na base da matéria, no mundo subatômico, influenciando seu funcionamento.

No organismo humano temos a célula como unidade básica, o tijolo do corpo. Células se agrupam formando tecidos, os tecidos formam órgãos, os órgãos formam sistemas e os sistemas, o organismo. Na intimidade da célula encontramos o núcleo celular, onde se localiza o DNA, que, acredita-se, rege a vida na intimidade orgânica. Do núcleo celular partem as ordens, os comandos para produção de todas as substâncias, que são fabricadas no citoplasma da célula. Em evolução em dois mundos, André Luiz no informa que o pensamento atua influenciando e alterando, por meio do que ele chamou de bióforos (que sofrem a ação do pensamento), a interpretação a execução das ordens vindas do núcleo: Portanto, como é fácil de sentir e apreender, o corpo herda naturalmente do corpo, segundo as disposições da mente que se ajusta a outras mentes, nos circuitos da afinidade, cabendo, pois, ao homem responsável reconhecer que a hereditariedade relativa mas compulsória lhe talhará o corpo físico de que necessita em determinada encarnação, não lhe sendo possível alterar o plano de serviço que mereceu ou de que foi incumbido, segundo as suas aquisições e necessidades, mas pode, pela própria conduta feliz ou infeliz, acentuar ou esbater a coloração dos programas que lhe indicam a rota, através dos bióforos ou unidades de forca psicossomática que atuam no citoplasma, projetando sobre as células e, conseqüentemente, sobre o corpo os estados da mente, que estará enobrecendo ou agravando a própria situação, de acordo com a sua escolha do bem ou do mal”

O DNA representa a herança de cada um de seu passado espiritual, aquilo que é necessário ser trabalhado nessa encarnação ou que foi conseqüência imediata das escolhas do passado. É selecionado pelo ser reencarnante que elege (ou tem eleitas pelos espíritos superiores que dirigem o processo encarnatório) as necessidades espirituais mais prementes, as tendências biológicas que afetarão a vida do indivíduo de tal ou tal maneira, conforme as predisposições que o espírito construiu para sua vida. Dessa forma, o DNA representa o presidente da empresa e o citoplasma, os funcionários da mesma. Acreditávamos que a célula funcionasse em regime ditatorial: o núcleo mandou, está mandado. Mas a medicina vem descobrindo, por meio da epigenética (ramo da biologia que estuda as moléculas que interferem na regulação do núcleo celular), que a realidade é outra, a célula se comporta como uma democracia, sendo que variadas condições do meio (nutrição, estresse, etc) e do comportamento mental e moral controlam a expressão do genoma humano. No DNA estão as predisposições, que serão ativadas, inibidas ou reforçadas, conforme o padrão mental, emocional e comportamental do espírito ao longo da encarnação, no que configura o seu livre arbítrio. O DNA, expressando o carma, se modifica somente de encarnação para encarnação, porém sua expressão sofre a regulação e potencialização da vontade do indivíduo que re-decide a vida à medida em que a vive. E aí temos uma das manifestações da misericórdia divina, deixando ao ser que viva não em regime de fatalidade, mas de ação e reação, em todos os instantes da vida.

O pensamento, vertendo continuamente da mente do espírito, atua na intimidade celular, por meio dos circuitos e sistema circulatório energético do organismo humano (chacras, nadis, etc) de forma a autorizar ou desautorizar continuamente os movimentos biológicos que a reencarnação apresenta. Exemplificando: se uma pessoa reencarna com uma tendência a drenagem energética e de algum conteúdo psíquico desarmônico, na forma de um câncer, aos 40 anos de idade, conclamando-a ao reequilíbrio perante a vida, a sua consciência e as leis divinas, terá a oportunidade de, durante todo esse período, trabalhar em sua intimidade as circunstâncias que a levaram ao desequilíbrio, bem como suas tendências e características interiores. Dessa maneira, ao chegar aos 40 anos de idade, poderá ter confirmado sua predisposição, reforçando a necessidade pedagógica e re-harmonizadora de um tumor maligno ou ter amenizado sua experiência, tendo aprendido e se renovado por outros caminhos, atuando beneficamente em seu mundo celular, se conectando ao amor que tudo renova e amenizando a sua experiência, que poderá ser mais branda, ou mesmo inexistir, dependo da intensidade de suas conquistas. Por isso afirmou Pedro, sabiamente: “O amor cobre a multidão de pecados” (I Pedro 4:7) , o que André Luiz, no livro Nos domínios da Mediunidade, traduziu como “a mente reanimada reergue as vidas microscópicas (células) que a servem”. No entanto, caso a pessoa em questão tenha não só deixado de aprender por outros caminhos, mas agravado suas características pela repetição das escolhas, pode, pelo mesmo mecanismo, agravar suas características biológicas, complicando a saúde e determinando lições mais intensas da vida para seu despertamento e reequilíbrio.

Saúde e doença, nessa perspectiva, são, portanto, frutos da somatória e balanço entre predisposição e necessidade, tendência e renovação, a serviço da educação espiritual do espírito imortal e seu conseqüente despertamento para o amor, síntese das leis divinas.


Pensamento e criações mentais


Do ponto de vista exterior, aprendemos com Kardec e os espíritos codificadores, em O Livro dos Espíritos, que estamos rodeados, em nossa atmosfera espiritual, por um fluido básico, denominado fluido cósmico universal e suas transformações (fluidos de variadas espécies). Na revista espírita de Junho de 1868, Kardec nos ensina que O pensamento e a vontade são para os espíritos o que a mão é para o homem. Pelo pensamento, eles imprimem a esses fluidos tal ou tal direção; aglomeram-nos, combinam-nos ou os dispersam; com eles formam conjuntos tendo uma aparência, uma forma, uma cor determinada (...) Algumas vezes, essas transformações são o resultado de uma intenção; freqüentemente, são o produto de um pensamento inconsciente; basta ao espírito pensar numa coisa para que essa coisa se produza...”. O pensamento, sendo onda de energia sutil, em associação com o sentimento, plasma na realidade etérica a natureza de nossos interesses e preocupações, sentimentos e fixações, na forma de criações mentais, formas-pensamentos, parasitas astrais, conforme a natureza da criação, que habitam em torno do seu foco de origem, fazendo com cada indivíduo esteja permanentemente rodeado pela representação das coisas, objetos, pessoas, interesses e intenções que povoem o seu campo mental e sua vida íntima. Isso ocorre de tal forma que qualquer espírito menos obnubilado espiritualmente que de nós se aproxime poderá perceber o teor de nossas ocupações e interesses, pelo halo energético, psíquico que irradia de cada um de nós. Talvez por isso Jesus tenha afirmado que “nada há oculto, que não haja de manifestar-se, nem escondido, que não venha a ser conhecido e revelado (Lucas 8:17), visto que não há como esconder do universo nossas criações mentais e emocionais.

André Luiz, em Nos domínios da Mediunidade, nos afirma que “onde há pensamento há correntes mentais, e onde há correntes mentais existe associação. E toda associação é interdependência e influenciação recíproca”. As formas pensamentos que são criadas pela nossa vida mental e são vitalizadas pelo nosso sentimento, se associam no universo àquelas de mesmo teor energético, vibratório, formando correntes mentais de acordo com sua natureza íntima. Assim como as ondas de rádio, televisão e telefonia, existem inúmeras correntes mentais e emocionais viajando na atmosfera espiritual do planeta, tantas quantas são as emoções e pensamentos predominantes na humanidade terrestre, localizando-se em cada comunidade as que forem criadas e estiverem em sintonia com o interesse coletivo daqueles que habitam aquela área.

Quando pensamos fixa e continuadamente em algo criamos e criando nos vinculamos às correntes de mesma natureza, dela nos retroalimentando, fortalecendo o teor vibratório íntimo, em sistema de feedback. Marlene Nobre, citando André Luiz em seu livro A Alma da Matéria nos diz que “Uma vez emitidos, os pensamentos voltam inevitavelmente ao próprio emissor, de forma a envolver o ser humano em suas próprias ondas de criações mentais, e, muitas vezes, podem estar acrescidos dos produtos de outros seres, que com eles se harmonizam”. Essa realidade se apresenta de forma automática, natural no dia a dia de encarnados e desencarnados, de forma inconsciente mesmo, conforme ensinou Kardec. Porém se torna ainda mais complexa quando envolve situações e intenções conscientes, conforme nos explica André Luiz em Ação e Reação: “Ora, sabendo que o bem é expansão da luz e que o mal é condensação da sombra, quando nos transviamos na crueldade para com os outros, nossos pensamentos, ondas de energia sutil, de passagem pelos lugares e criaturas, situações e coisas que nos afetam a memória, agem e reagem sobre si mesmos, em circuito fechado, e trazem-nos, assim, de volta, as sensações desagradáveis, hauridas ao contacto de nossas obras infelizes”. A Medicina hoje nos explica que ao relembrarmos determinado fato temos a produção neuroquímica cerebral compatível com o ato, como se ele ocorresse naquele mesmo instante, configurando verdadeiramente um re-sentimento da circunstância feliz ou infeliz vivenciada. E André Luiz nos afirma que mesmo ao relembrar, revisitamos energeticamente os lugares, criaturas, situações e coisas ligadas ao fato, nos conectando a elas e recebendo delas seu teor energético particular. Baseado nessa consciência, Emmanuel nos adverte em Pão Nosso: “Nosso espírito residirá onde projetarmos nossos pensamentos, alicerces vivos do bem e do mal. Por isto mesmo, dizia Paulo, sabiamente: - "Pensai na coisas que são de cima.". Todo esse retorno energético, sendo reabsorvido por sintonia pelo ser espírito, visita a intimidade celular do mesmo, determinando harmonia ou desarmonia, saúde ou doença conforme a natureza da vibração.


Correntes mentais e formas parasitas


As correntes mentais de natureza inferior, distantes da vibração harmônica do amor, vivem alimentadas pelos sentimentos de ódio, vingança, maldade, inveja, etc, que são expressões da alma em perturbação interior. Essas criações, vitalizadas pela emoção e sentimento afins, ganham vida própria, existindo enquanto houver teor energético suficiente para mantê-las vitalizadas, em manifestação de vida artificial e temporária. O Espírito Ângelo Inácio, pela psicografia de Robson Pinheiro, no livro Legião, nos apresenta essa realidade em uma visita na parte astral de um grande centro urbano: “Vimos uma fina camada de algo que mais parecia uma rede, tecida em material do plano astral semelhante a fios de nylon, com coloração dourada. Com mais atenção ainda, vimos que o material se espalhava por uma área imensa da cidade ou daquele bairro onde estávamos”. Tratava-se de uma criação mental coletiva, de natureza inferior que, pairando sob o bairro, parasitava energeticamente, com sua irradiação magnética, à semelhança de tentáculos, todos aqueles que entravam em sintonia com seu teor vibratório. Estes tinham sua energia vital sugada, alimentando a criação mental, enquanto recebiam seu teor energético nocivo e deletério, que aumentava as emoções, sentimentos e pensamentos de natureza afim, agravando os conflitos internos e afetando negativamente a saúde dos indivíduos.

Todo ambiente tem a sua criação mental peculiar, de acordo com a somatória dos interesses daqueles que ali freqüentam, convivem e trabalham: “Uma assembléia é um foco onde irradiam pensamentos diversos; é como uma orquestra, um coro de pensamentos onde cada um produz a sua nota. Disto resulta uma porção de correntes e de eflúvios fluídicos dos quais cada um recebe a impressão dos sons pelo sentido da audição”, afirmou Allan Kardec na Revista Espírita de 1864. Ângelo Inácio apresenta essa realidade falando do ambiente de saunas, igrejas e outras localidades e exortando a cada um a selecionar onde freqüentar, quando, como e com quem, visto que nos alimentamos psiquicamente e energeticamente daquilo que nos excita o interesse. Visitando um hospital de grande porte, ele narra: “Estávamos agora em um hospital, um pronto-socorro municipal (...) diversos indivíduos, que exalavam odores desagradáveis pareciam atrair formas mentais assemelhadas a aranhas, que andavam sobre seus corpos e, em determinado momento, inseriam pequenos ferrões nos corpos de suas vítimas, como se injetassem algum veneno nelas”. Sabemos que essas aranhas são criações mentais nocivas que tem essa forma devido à influência do inconsciente coletivo, que fornece os modelos de repugnância e medo daquela comunidade, formatando as formas mentais compatíveis com esses sentimentos e que são atraídas para aqueles que possuem padrão mental semelhante. No caso, os doentes afetados mantinham-se em atitude mental de rebeldia, inconformação e revolta interior, atraindo para si as formas mentais em sintonia com esse estado do pensamento e do sentimento. Da mesma forma, quando alimenta-se de esperança, paz, otimismo e alegria, o homem se conecta com as correntes mentais dessa natureza, haurindo delas a força para continuidade desse estado e a manutenção da paz interior. A prece, recurso psíquico de autodefesa mental, energética e emocional, como manifestação de nosso desejo de contato com o alto, com as correntes superiores de luz e de paz, é a força mais poderosa do universo. Não só alimenta-nos a fé, a “confiança nas coisas que se esperam e a certeza das que não se vêem (Hebreus 11:1)”, conforme asseverou Paulo, como nutre as matrizes mentais superiores, os pensamentos que nos conectam com a fonte, determinando conexão com o belo e o bem e auxiliando-nos na produção de criações e correntes mentais que nos sustentam a caminhada nos caminhos do equilíbrio e da paz.


Perdão, criações mentais superiores e saúde


Baseado em todo esse conhecimento, podemos concluir que Jesus nos legou elevado código científico de saúde e harmonia quando nos afirmou que ele, expressão do amor, é o caminho, a verdade e a vida, exortando-nos a perdoar incondicionalmente. A mágoa, como nódoa energética interior, símbolo de nossas fragilidades feridas em contato com o mundo, e a postura e o desejo de vingança, representam sintonia e conexão com criaturas e criações mentais deletérias, que nos fortalecem a desconexão com o Pai e nos afastam da paz de consciência tão desejada. Não perdoar, dizia Shakespeare, é “tomar veneno desejando que o outro morra”. O perdão, em contrapartida, sendo uma decisão pela paz, uma postura de humildade no reconhecimento de nossas necessidades íntimas, nossas fragilidades e desafios, nossas susceptibilidades e carências, beneficia primeiramente a nós mesmos, conectando-nos à fonte e às criações mentais sublimes que nos elevam e dão centramento na caminhada da vida.


Conclusão


Tendo em vista o poder do pensamento, em conexão com as emoções e o sentimento, dos quais não há como se dissociar, nos mostra que cada espírito é senhor de si mesmo, construtor de seu destino e de sua realidade física, energética e espiritual, escolhendo a cada instante ao que se liga ou desliga, conforme elege no que pensa e cultiva em sua intimidade. Renovar as matrizes mentais, tantas vezes já comprometidas com o reflexo de nosso passado espiritual, pelos caminhos do desamor, se apresenta como a necessidade urgente de todo filho de Deus que constata e deseja assumir a sua felicidade como responsabilidade pessoal e intransferível.

O amor, longe de ser apenas um símbolo religioso, se converte em uma verdade científica à luz da Ciência espírita, apresentando-se como o caminho mais fácil curto e o menos dispendioso para a paz e a felicidade, construção do reino de Deus em nós. Disse Jesus: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos que vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. (Mateus 11 28-30). Pensar amorosamente, conectado à compaixão e à ternura divina, manifestações da misericórdia do senhor, é o caminho para a vitalização da alma e a conexão com o bem, construtores de saúde física e espiritual. Concluímos com Emmanuel, que com sua sabedoria afirma, pela psicografia de Chico Xavier, em Pensamento e vida: “O nosso pensamento cria a vida que procuramos, através do reflexo de nós mesmos, até que nos identifiquemos, um dia, no curso dos milênios, com a Sabedoria Infinita e com o Infinito Amor, que constituem o pensamento e a Vida de Nosso Pai.”

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