UM SONHO DE Whitney Houston QUANDO CRIANÇA.
De casinha, de boneca...
De menina bem sapeca
A brincar de esconder.
Na pequenina cidade
Onde a responsabilidade
Era somente viver.
Ser cantora, bailarina...
Era o sonho da menina
Que crescia sem sofrer.
A praça, o coreto, o realejo...
E apenas um desejo
De bem depressa crescer.
Cantigas de roda a cantar
Da briga do cravo e a rosa
(Será que as brigas findaram
Será que enfim se casaram
E tiveram mil cravinhos
e também tantas rosinhas?)
De querer ser um peixinho
Do fundo do mar te tirar
E contigo me casar.
Memórias de um tempo perdido
Porém nunca esquecido
Por ter sonhado... E vivido!
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Adolescer
Paisagens da vida a mudar...
Querer ser mulher, namorar...
O garoto da esquina.
O banco da praça, o cinema...
Decorar o teorema...
Pra, à noite, poder sair.
Voltar para casa bem cedo...
Mesmo assim, com muito medo,
Do pai, o namoro, descobrir.
O primeiro bolero dançado
O beijo, que foi roubado...
Viver... Amar... E sorrir!
Adulta ser
São muitos ainda, os sonhos
Ainda há belas paisagens...
Há passeios, há viagens...
Mas há um mundo tristonho...
Dentro deste existir.
Há tanta responsabilidade...
Da infância há a saudade...
Que teima em sempre aqui vir.
Há o amor encontrado...
Os filhos no quarto ao lado...
A vida é quase poesia..
Um dia, há o desalento...
E os sonhos se vão com o vento...
Mergulham no escuro do mar...
Da felicidade que havia...
Não fica nem a poesia...
Nem poentes, nem auroras...
Tudo foi jogado fora...
Tudo esvaeceu no ar.
Hoje ser
Crença de novo na vida...
paisagens desconhecidas...
Volto outra vez a buscar...
Em mares e céus... em encantos...
Enxugo este meu pranto...
Posso de novo amar.
Voltarei a navegar...
Pelo céu e pelo mar...
Em paisagens, em viagens...
Dos meus sonhos de menina...
Mesmo sem ser cantora,
Ou atriz, ou bailarina...
Posso de novo viver
E voltar a ser feliz.
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