sábado, 10 de julho de 2010

Riqueza e fama: provas perigosas “



Riqueza e fama: provas perigosas

“Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga “Isso é meu”,
Só para ficar bem claro
Quem é o dono de quem.”
(Victor Hugo, poeta e escritor francês)



Outro dia estava me preparando para uma partida de futebol. Eis que sinto uma dor insistente no pé. Tiro o sapato e a explicação: uma bolha. Fiquei todo entusiasmado, pois, coincidentemente, naquela semana Ronaldo Fenômeno apareceu nos treinamentos para Copa com uma bolha e foi o assunto da hora na imprensa do mundo todo. Ninguém jamais ouviu tantos estudos e opiniões sobre bolhas como naquela semana. Mostrei a minha bolha a um amigo e o diagnóstico dele foi insensível, quase desumano: é calo! Calo?! Que papo é esse? É bolha! Meu quase ex-amigo foi inflexível: é calo! Melhor mostrar para um irmão. Sabe como é, irmão é mais condescendente. E não é que meu irmão foi mais impiedoso em seu diagnóstico: é esporão de galo! Esporão de que? É bolha, igualzinha a do Ronaldo Fenômeno! Essa mesma não! Resistiu meu irmão. Desisti. Por que Ronaldo tem bolha e eu tenho calo ou até esporão de galo? Por que pobre tem amante e ricos têm affair? Por que famosos têm indisposição enquanto os simples mortais têm diarréia? Por que quando um cidadão normal usa combinações de roupas diferentes é brega e os famosos são descolados, fashion?
Pois bem, é esse glamour que separa os simples mortais de um pequeno punhado de seres humanos que têm de enfrentar algumas das principais provas para a evolução do espírito, quais sejam: a riqueza, a fama, a beleza e o poder. Hoje conversaremos apenas sobre a riqueza e a fama, ficam a beleza e o poder para outra oportunidade.
O Budismo ensina que o desejo está na base dos sofrimentos humanos. Quanto mais desejamos, mais sofremos. Nossa sociedade vende desejos. Basta ligar a TV e você logo fica com vontade de tomar um refrigerante, de comprar algo novo – que de regra você não necessita -, de fazer uma lipoaspiração, de ter quinze minutos de fama. Um dos mais brilhantes espíritas de todos os tempos, Léon Denis resumiu com ímpar sabedoria a lição sobre o assunto: “Uma das formas de riqueza é ter poucas necessidades.”
Epiteto, proeminente filósofo grego, certa vez mandou uma carta a um homem rico nos seguintes termos: “Eu não preciso de nenhuma dessas coisas e, afinal de contas, tu és mais pobre do que eu. Tu tens baixelas de prata, mas paladar de barro. O meu espírito é um reino para mim e proporciona-me uma ocupação prolongada e feliz, em vez de tua preguiça ociosa. As tuas propriedades parecem-te ainda pequenas, as minhas parecem-me grandes. Os teus desejos são insaciáveis, os meus estão satisfeitos.”
Não é a riqueza ou a fama que é má, que condena à perdição. Esse é um discurso equivocado. Tudo é uma questão de atitude. Elas são provas perigosas, isto sim. Perigosas porque proporcionam muitas e diversas facilidades. Dão acesso a um mundo fora da realidade da grande maioria dos mortais. Nesse mundo, pode-se muita coisa e quase tudo em relação ao que é certo e errado é relativizado para que se possa aproveitar bem a fama e a riqueza. Ou seja, sempre tem alguém para justificar comportamentos, modismos. Na prática, fama e riqueza escancaram as portas de quase tudo. Por isso a advertência bíblica: larga é a porta que conduz à perdição. Muitos que atravessam essa porta se deslumbram, ficam alienados quanto às necessidades dos outros e, não raro, levam uma vida egoísta, preocupada apenas com a satisfação de seus próprios desejos. Tornam-se indiferentes, insensíveis a tudo que não lhes traga um benefício, uma aventura, um prazer, um elogio. Muitos se deixam escravizar pela riqueza e fama, que por ela fazem qualquer coisa. Outros se deixam arrastar, hipnotizados, e tentam levar uma vida além das possibilidades financeiras. Vivem de aparências. Quantas crises, crimes, ódios, dissensões e rivalidades se dão por causa da riqueza e da fama? Mas há quem lide muito bem com efemeridade da fama e da riqueza. E não são poucos. Muitos transformam riqueza em investimento no progresso, em transformação social, na criação de empregos, no fomento de cultura, sem se perder em vãs ilusões de arrogância e superioridade. São pessoas de bem, que enfrentam a prova da riqueza e fama com temperança e galhardia, se destacando entre outras que levam uma vida vazia, focada apenas no imediatismo, sempre ansiosas pela próxima aquisição e prazer. Com a fama não é diferente, muitos lidam bem com a oportunidade de usarem sua imagem pessoal em prol de causas que vão além do solipsismo de seus egos. Einstein, Gandhi, João Paulo II e Jimmy Carter usaram sua fama para promover a paz. Dalai-Lama para espalhar compaixão. Madre Tereza de Calcultar para beneficiar seus pobres. Betinho para lutar contra fome. Nelson Mandela para por fim ao apartheid. O piloto alemão de Fórmula 1, Michael Schumacher não se furta de participar de eventos filantrópicos e de fazer grandes doações em dinheiro. Bono Vox, vocalista da maior banda de Rock do planeta, U2, viaja o mundo lutando por bandeiras humanitárias, o mesmo que faz a atriz de Hollywood, Angelina Jolie e o consagrado cineasta Steven Spielberg. Aliás, uma das cenas mais marcantes em Nova Orleans, após a catástrofe promovida pelo furacão Katrina, foi do ator de Hollywood, Sean Penn, em um barco improvisado resgatando crianças. Bill Gates, o homem mais rico do planeta, já doou e continua doando milhares de dólares a pesquisas científicas que beneficiem as populações mais pobres do planeta, notadamente na África. O rico empresário Oskar Schindler salvou cerca de 1100 judeus dos campos de concentração nazista pagando por suas vidas. No Brasil, a atriz Letícia Sabatela é uma ativista de causas honrosas. Airton Senna ajudava deficientes físicos e lançou a semente do Instituo que leva seu nome e é referência na educação cidadã de milhares de jovens carentes. Os ex-craques da seleção brasileira de futebol, Raí e Leonardo, implantaram o projeto Gol de Letra. Ronaldo Fenômeno – aquele que ninguém tem coragem de dizer que ele tem um calo – é embaixador da UNICEF, entre tantos outros exemplos edificantes.
Como dito alhures, tudo é uma questão de atitude. Portanto, ninguém precisa se sentir culpado ou preocupado porque é rico ou famoso, tampouco fazer voto de pobreza e humildade. Necessário sim estar alerta. As facilidades seduzem discretamente, mudam nossos projetos, neutralizam as melhores intenções e cegam às verdadeiras finalidades da existência. No capítulo XVI, item 14, do Evangelho Segundo o Espiritismo está a lição: “O rico tem, pois, uma missão, que ele pode embelezar e tornar proveitosa a si mesmo. Rejeitar a riqueza, quando Deus a outorga, é renunciar aos benefícios do bem que se pode fazer, gerindo-a com critério. Sabendo prescindir dela quando não a tem, sabendo empregá-la utilmente quando a possui, sabendo sacrificá-la quando necessário (...)” Afinal: “Quem faz circular os empréstimos de Deus, renova o próprio caminho.” Assinala o espírito André Luiz, através da mediunidade de Waldo Vieira.
Nada impede, portanto, que se busque com parcimônia melhoras materiais. De outro lado, inadequado sentir inveja da riqueza ou fama dos outros. Cada espírito tem a prova que precisa. Deus não dá fardo maior à nossa capacidade de suportar. Às vezes desejamos ter uma vida que nos levaria ao desajuste, ao excesso, à queda espiritual. Ricos e famosos pagam preço alto pelo que possuem, pela privacidade que não têm, pelas críticas de que são alvo.
Agora, por exemplo, que o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo e todos buscam culpados entre os famosos jogadores, estou mais resignado com meu calo ou esporão de galo (vejam a efemeridade da fama...)
Mas que era uma bolha... ah isso era.

“Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga “Isso é meu”,
Só para ficar bem claro
Quem é o dono de quem.”
(Victor Hugo, poeta e escritor francês)



Outro dia estava me preparando para uma partida de futebol. Eis que sinto uma dor insistente no pé. Tiro o sapato e a explicação: uma bolha. Fiquei todo entusiasmado, pois, coincidentemente, naquela semana Ronaldo Fenômeno apareceu nos treinamentos para Copa com uma bolha e foi o assunto da hora na imprensa do mundo todo. Ninguém jamais ouviu tantos estudos e opiniões sobre bolhas como naquela semana. Mostrei a minha bolha a um amigo e o diagnóstico dele foi insensível, quase desumano: é calo! Calo?! Que papo é esse? É bolha! Meu quase ex-amigo foi inflexível: é calo! Melhor mostrar para um irmão. Sabe como é, irmão é mais condescendente. E não é que meu irmão foi mais impiedoso em seu diagnóstico: é esporão de galo! Esporão de que? É bolha, igualzinha a do Ronaldo Fenômeno! Essa mesma não! Resistiu meu irmão. Desisti. Por que Ronaldo tem bolha e eu tenho calo ou até esporão de galo? Por que pobre tem amante e ricos têm affair? Por que famosos têm indisposição enquanto os simples mortais têm diarréia? Por que quando um cidadão normal usa combinações de roupas diferentes é brega e os famosos são descolados, fashion?
Pois bem, é esse glamour que separa os simples mortais de um pequeno punhado de seres humanos que têm de enfrentar algumas das principais provas para a evolução do espírito, quais sejam: a riqueza, a fama, a beleza e o poder. Hoje conversaremos apenas sobre a riqueza e a fama, ficam a beleza e o poder para outra oportunidade.
O Budismo ensina que o desejo está na base dos sofrimentos humanos. Quanto mais desejamos, mais sofremos. Nossa sociedade vende desejos. Basta ligar a TV e você logo fica com vontade de tomar um refrigerante, de comprar algo novo – que de regra você não necessita -, de fazer uma lipoaspiração, de ter quinze minutos de fama. Um dos mais brilhantes espíritas de todos os tempos, Léon Denis resumiu com ímpar sabedoria a lição sobre o assunto: “Uma das formas de riqueza é ter poucas necessidades.”
Epiteto, proeminente filósofo grego, certa vez mandou uma carta a um homem rico nos seguintes termos: “Eu não preciso de nenhuma dessas coisas e, afinal de contas, tu és mais pobre do que eu. Tu tens baixelas de prata, mas paladar de barro. O meu espírito é um reino para mim e proporciona-me uma ocupação prolongada e feliz, em vez de tua preguiça ociosa. As tuas propriedades parecem-te ainda pequenas, as minhas parecem-me grandes. Os teus desejos são insaciáveis, os meus estão satisfeitos.”
Não é a riqueza ou a fama que é má, que condena à perdição. Esse é um discurso equivocado. Tudo é uma questão de atitude. Elas são provas perigosas, isto sim. Perigosas porque proporcionam muitas e diversas facilidades. Dão acesso a um mundo fora da realidade da grande maioria dos mortais. Nesse mundo, pode-se muita coisa e quase tudo em relação ao que é certo e errado é relativizado para que se possa aproveitar bem a fama e a riqueza. Ou seja, sempre tem alguém para justificar comportamentos, modismos. Na prática, fama e riqueza escancaram as portas de quase tudo. Por isso a advertência bíblica: larga é a porta que conduz à perdição. Muitos que atravessam essa porta se deslumbram, ficam alienados quanto às necessidades dos outros e, não raro, levam uma vida egoísta, preocupada apenas com a satisfação de seus próprios desejos. Tornam-se indiferentes, insensíveis a tudo que não lhes traga um benefício, uma aventura, um prazer, um elogio. Muitos se deixam escravizar pela riqueza e fama, que por ela fazem qualquer coisa. Outros se deixam arrastar, hipnotizados, e tentam levar uma vida além das possibilidades financeiras. Vivem de aparências. Quantas crises, crimes, ódios, dissensões e rivalidades se dão por causa da riqueza e da fama? Mas há quem lide muito bem com efemeridade da fama e da riqueza. E não são poucos. Muitos transformam riqueza em investimento no progresso, em transformação social, na criação de empregos, no fomento de cultura, sem se perder em vãs ilusões de arrogância e superioridade. São pessoas de bem, que enfrentam a prova da riqueza e fama com temperança e galhardia, se destacando entre outras que levam uma vida vazia, focada apenas no imediatismo, sempre ansiosas pela próxima aquisição e prazer. Com a fama não é diferente, muitos lidam bem com a oportunidade de usarem sua imagem pessoal em prol de causas que vão além do solipsismo de seus egos. Einstein, Gandhi, João Paulo II e Jimmy Carter usaram sua fama para promover a paz. Dalai-Lama para espalhar compaixão. Madre Tereza de Calcultar para beneficiar seus pobres. Betinho para lutar contra fome. Nelson Mandela para por fim ao apartheid. O piloto alemão de Fórmula 1, Michael Schumacher não se furta de participar de eventos filantrópicos e de fazer grandes doações em dinheiro. Bono Vox, vocalista da maior banda de Rock do planeta, U2, viaja o mundo lutando por bandeiras humanitárias, o mesmo que faz a atriz de Hollywood, Angelina Jolie e o consagrado cineasta Steven Spielberg. Aliás, uma das cenas mais marcantes em Nova Orleans, após a catástrofe promovida pelo furacão Katrina, foi do ator de Hollywood, Sean Penn, em um barco improvisado resgatando crianças. Bill Gates, o homem mais rico do planeta, já doou e continua doando milhares de dólares a pesquisas científicas que beneficiem as populações mais pobres do planeta, notadamente na África. O rico empresário Oskar Schindler salvou cerca de 1100 judeus dos campos de concentração nazista pagando por suas vidas. No Brasil, a atriz Letícia Sabatela é uma ativista de causas honrosas. Airton Senna ajudava deficientes físicos e lançou a semente do Instituo que leva seu nome e é referência na educação cidadã de milhares de jovens carentes. Os ex-craques da seleção brasileira de futebol, Raí e Leonardo, implantaram o projeto Gol de Letra. Ronaldo Fenômeno – aquele que ninguém tem coragem de dizer que ele tem um calo – é embaixador da UNICEF, entre tantos outros exemplos edificantes.
Como dito alhures, tudo é uma questão de atitude. Portanto, ninguém precisa se sentir culpado ou preocupado porque é rico ou famoso, tampouco fazer voto de pobreza e humildade. Necessário sim estar alerta. As facilidades seduzem discretamente, mudam nossos projetos, neutralizam as melhores intenções e cegam às verdadeiras finalidades da existência. No capítulo XVI, item 14, do Evangelho Segundo o Espiritismo está a lição: “O rico tem, pois, uma missão, que ele pode embelezar e tornar proveitosa a si mesmo. Rejeitar a riqueza, quando Deus a outorga, é renunciar aos benefícios do bem que se pode fazer, gerindo-a com critério. Sabendo prescindir dela quando não a tem, sabendo empregá-la utilmente quando a possui, sabendo sacrificá-la quando necessário (...)” Afinal: “Quem faz circular os empréstimos de Deus, renova o próprio caminho.” Assinala o espírito André Luiz, através da mediunidade de Waldo Vieira.
Nada impede, portanto, que se busque com parcimônia melhoras materiais. De outro lado, inadequado sentir inveja da riqueza ou fama dos outros. Cada espírito tem a prova que precisa. Deus não dá fardo maior à nossa capacidade de suportar. Às vezes desejamos ter uma vida que nos levaria ao desajuste, ao excesso, à queda espiritual. Ricos e famosos pagam preço alto pelo que possuem, pela privacidade que não têm, pelas críticas de que são alvo.
Agora, por exemplo, que o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo e todos buscam culpados entre os famosos jogadores, estou mais resignado com meu calo ou esporão de galo (vejam a efemeridade da fama...)
Mas que era uma bolha... ah isso era.

VISÃO ESPÍRITA DA SEXUALIDADE

A EPÍFISE

Para se falar em relação sexual e energia procriadora, torna-se necessário mencionar algumas das informações trazidas até nós pelo Espírito ANDRÉ LUIZ, sobre as funções da Epífise. Ela reativa as forças criadoras no ser humano aos 14 anos aproximadamente. Permanece no período do desenvolvimento infantil em fase de reajustamento, absorvendo novos ensinamentos e reflexos que são ministrados nesta fase da vida, que farão frente ou somar-se-ão às colheitas das vidas passadas, que ressurgirão, de acordo com a vontade, sob fortes impulsos. Por este motivo é denominada a glândula da vida Espiritual.

A Epífise funciona como uma fábrica, fonte geradora de elementos psíquicos ou “Unidades Força” necessárias à fecundação das diversas formas da criação. Podendo ser direccionada para fecundação dos mais nobres valores da divindade ou utilizada para a orgia dos prazeres das criaturas terrestres.

SEXO E AMOR

Palavras sublimes, tão vulgarmente pronunciadas por mentes insanas, nos meios atuais. O sexo não é património exclusivo da humanidade terrestre, é tesouro Divino em todos os mundos no Universo infinito. Permanece nas mãos das criaturas humanas, que ainda estão distantes da compreensão e vivência das Leis Divinas, num quadro triste de ignorância, perversão e desequilíbrio. O sexo na existência humana, pode ser um dos instrumentos do amor, sem que o amor seja sexo.

O instinto sexual é força poderosa de atracção, unindo os corpos físicos, reencontrando as almas, para resgates de débitos, dirigindo os homens para conquistas e objectivos da Lei Suprema: O AMOR, A FELICIDADE E A HARMONIA.

Mesmo com a pobreza de valores íntimos, o homem caminha, embora lentamente, para o objectivo maior do Criador que é o progresso e a perfeição. Não podemos confundir sexo e amor, pois, enquanto o sexo é força instintiva e inconsciente, o amor é energia consciente e espontânea.

O homem em experiências afectivas, costuma confundir energia instintiva sexual como sendo “AMOR”, que tem promovido quase todas as uniões de homens e mulheres na terra. Observamos, constantemente, muitos lares desfeitos, porque só tinha energia instintiva sexual e nenhum “AMOR”. O amor na terra é ainda uma aspiração da eternidade, encravada no egoísmo, nos interesses, na ilusão e na fome de prazeres que fantasiamos como sendo a Celeste Virtude. Desejo e sentimento de posse não significa “AMOR”.

Torna-se necessário para um bom relacionamento, buscarmos o que nos ensina O EVANGELHO DE JESUS CRISTO, que “Devemos amar sem nos preocupar em sermos amados”. Para alcançarmos o amor sublime, devemos cultivar a semente da humildade, da bondade, da paciência, do perdão, da tolerância, da indulgência, da ternura, da delicadeza, da renúncia e do entendimento. Sem os tesouros da fé sincera, essas plantas Divinas não germinarão no canteiro do coração. Antes do tempo, sucumbirão, alastrando a desarmonia, a delinquência e os crimes, isto sem falarmos na ampliação dos débitos e no adiamento dos resgates anteriores para reencarnações futuras, quase sempre acrescidas de dores e sofrimentos para o nosso bem.

SEXO - EXCESSOS E ABUSOS

O sexo tem sido tão aviltado pela maioria dos homens reencarnados na crosta, que o que observamos na actualidade é a inversão dos valores Sublimes da Criação Divina, transformado em rolo compressor para os interesses da indústria do sexo. É no momento a utilidade mais divulgada e a mais procurada em nossos dias. O interesse é despertar tanto no homem como na mulher a sensualidade, não se importando com os danos que isto certamente vai causar.

A) O que interessa são os lucros a serem arrecadados, ao invés de cultivarmos os valores morais sublimes que ainda não conseguimos enxergar.

B) A relação sexual entre a maioria dos homens e mulheres terrestres, aproxima-se demasiadamente das manifestações dessa natureza entre os irracionais, sem nenhuma obediência às Leis Divinas.

C) Neste plano de baixas vibrações onde predomina ainda a semi-brutalidade, muitas inteligências admiráveis preferem demorarem-se em baixas correntes evolutivas.

D) A união sexual entre criaturas que já atingiram grandes elevações é muito diferente, traduz a permuta sublime de energias perispirituais, simbolizando o alimento Divino para a inteligência e para o coração e, força criadora não somente de filhos carnais, mas também de obras e realizações generosas da alma para a vida eterna. Lembra-nos ANDRÉ LUIZ, que se refere ao objectivo Santo da Criação e não apenas ao trabalho procriador. A procriação é um serviço que pode ser realizado por aquele que ama, sem ser o objectivo exclusivo das uniões.

O Espírito que odeia ou que cultive os valores contrários à Lei de Deus, não pode criar vida superior em parte alguma. É lamentável que o homem tenha menosprezado tanto as faculdades criadoras do sexo, desviando-as para os vértices de prazeres infinitos, no desejo incontido de auto satisfazer-se até a prestação das próprias forças, porém todos pagarão pelas faltas que cometerem ao altar Santificado. Todo o acto criador está repleto de sagrados valores da Divindade e são estes valores tão abençoados que por interesse de mentes enfermiças, conduzem impreterivelmente para o abuso e orgias de prazeres.

Assim, homens e mulheres raciocinando numa atmosfera mental caótica, permitem aos obsessores do invisível colocar em prática seus interesses na desintegração familiar e social, bem como, retardar o progresso Espiritual, mantendo a grande maioria das criaturas, que se afinam com seus ideais, sob controle e, com isto, preservam os meios para saciar os seus desejos que não foram corrigidos enquanto encarnados. Como ninguém foge aos imperativos da Lei de Deus, esses seres, que causaram desvario sexual, resgatarão em reencarnações futuras as duras penas, podendo ser portadores de doenças eminentemente cármicas, a epilepsia, a lepra, a paranóia, a hidrocefalia, o mongolismo e outras moléstias, como também ter como obsessores vários dos que foram prejudicados em caminhadas anteriores.

PROSTITUIÇÃO

Igual ocorre a outros maior de prova e expiação das criaturas que habitam a terra, está destinada também a desaparecer na proporção que ocorra o progresso moral e, a humanidade colocar como base os ensinamentos que o Mestre ensinou - “Que não devemos desejar ao próximo o que não queremos para nós”. Na Evangelização está a cura das doenças que todos, indistintamente, ajudamos a proliferar. Até hoje muitos de nós que acusamos a leviandade e a queda dos valores morais, esquecemos de que não havendo cliente não há transacção e que o mal só se acabará quando não houver mais quem o alimente. Assim, todos que directa ou indirectamente alimentarem a “Máquina do Sexo”, seja no relacionamento íntimo remunerado, na procura de artigos promíscuos para saciar instintos inferiores ou na omissão de pensamentos e vibrações dessa natureza estamos contribuindo para o caos que se avizinha.

Com base nos ensinamentos Espíritas e de acordo com o que exemplificou o Amado Mestre Jesus, todos temos menor ou maior parcela de culpa no que estamos vendo, portanto devemos amparar nossos irmãos ou irmãs dos prostíbulos ou mercadores de tão sublime Santuário Divino, que deveria ser utilizado para o progresso das criaturas.

ADULTÉRIO

Não podemos apoiar tais faltas, pois o próprio Jesus, após livrar a mulher adultera, prestes a ser apedrejada, devido aos preceitos da época, pediu-lhe que fosse e não pecasse mais. O ser humano caminha a passos lentos da poligamia para a monogamia, cada homem e cada mulher com maior ou menor anseio sexual, expressando por necessidade de apoio afectivo vem de experiência em experiência, errando e acertando e tornando a errar para acertar com mais segurança até conseguirmos, como filhos de Deus, em evolução na terra, equilíbrio das energias, distribuindo-as para as mais nobres tarefas do amor universal.

Com base nos ensinamentos de Cristo, onde mandou os Fariseus enfurecidos que atirassem a primeira pedra quem não tivesse pecado, mostrou-nos que ninguém está isento, nos cardumes da existências aos chamados erros do amor. Se não bastasse os erros de outras existências, quem não teve nesta reencarnação um problema nos transes do coração. Veremos então que adúlteros todos somos, e por isso, temos que ser indulgentes para com todos que caíram nas teias, que contribuímos durante os séculos e, continuamos contribuindo com actos e pensamentos invigilantes, onde formamos atmosfera psíquica necessária para deslizes dos nossos irmãos.

HOMOSSEXUALISMO

Levando tal comportamento para além das bases materialistas da grande massa heterossexual existente sobre a terra e seus preconceitos moralistas em bases hipócritas, à luz da reencarnação é perfeitamente compreensível. Com o desenvolvimento da humanidade cresce a quantidade de irmãos, homens e mulheres, somando extensas comunidades em todos os países, clamando por respeito, atenção e igualdade como criaturas humanas.

O Espírito em suas várias encarnações através dos tempos e, confirmando que todos são iguais perante Deus, poderá usar a vestimenta carnal que se fizer necessária, ora masculina ora feminina, o que sedimenta o fenómeno da bissexualidade mais ou menos pronunciada em quase todas as criaturas. Desta forma, a individualidade em Trânsito da experiência feminina para a masculina, demonstrará fatalmente traços do sexo que estagiou por muitos séculos. Claramente compreensível que o Espírito, atendendo aos impositivos regenerativos, poderá reencarnar com um corpo diferente do que não correspondeu perante as aspirações divinas.

O homem que abusou das faculdades genésicas arruinando a existência de outras pessoas, com a destruição de uniões construtivas, é forçado a buscar nova posição no renascimento físico, em corpo morfologicamente oposto, aprendendo em regime de prisão, a reajustar os próprios sentidos. Poderão, também, Espíritos cultos e sensíveis, sequiosos de realizar tarefas específicas para a elevação de grupos humanos e consequentemente elevar-se também, rogar dos Benfeitores da vida maior que os assistem à utilização de vestimenta corpórea oposta à estrutura psicológica pela qual transitoriamente se definem, protegendo-se desta forma dos arrastamentos irreversíveis no mundo afectivo e terem maiores êxitos nos objectivos almejados. Observando as tendências homossexuais dos companheiros que estão a caminho no campo de provas e expiações é forçoso que se lhes dê o amparo educativo e muito amor.

DOENÇAS VENÉREAS

A promiscuidade que os seres humanos cultivam desde os tempos mais remotos e que chega ao cume nos tempos actuais, onde o que impera é a satisfação descontrolada dos instintos sexuais, a níveis tão deploráveis que as pessoas passaram a ser encaradas como material de consumo, perdendo até mesmo a dignidade própria. Com isso, assistimos com o passar dos tempos o aumento das doenças sexualmente transmissíveis, que quase sempre deixam sequelas na saúde da sociedade, crianças nascendo com graves problemas de saúde, pessoas idosas pagando os seus erros de quando jovens e assim chegamos pelo acúmulo dos nossos erros, não pela vontade de Deus, mas pelo abuso dos homens, ao mal do século, que a medicina definiu como “SIDA”. Mas como Deus é infinitamente bondoso e justo, não interferindo em nosso livre arbítrio, permite que erremos, para que quando emergirmos do erro, tenhamos aprendido a não mais errar.

O mais doloroso de tudo isto é a morosidade do homem em acordar e ver a realidade. Ao invés de expor a ferramenta que Deus lhe concedeu para o progresso do Espírito, sem nenhum remorso, ele, em muitos casos leva ao desastre, também, seus próprios filhos e esposa.

A SIDA é o efeito e não a causa e, daí, somos obrigados a admitir que o mal do século não é a SIDA é sim o descontrole sexual que chegou, devido ao mais elevado nível da degradação moral. Como o homem, em sua grande maioria, só acorda pela dor, estamos assistindo diariamente ao ceifar de milhares de vidas. O remédio existe, basta que a humanidade troque promiscuidade por responsabilidade e amor próprio. O Mestre Amado Jesus veio a quase 2.000 anos, plantou a semente e, em pouquíssimos solos ela pode germinar. Na maioria dos seres, ela se encontra encravada necessitando de ser regada, pela menos com uma porção mínima das virtudes que o Divino Mestre nos ensinou. Muitos preferem continuar no erro, fingindo desconhecer as Leis do progresso do ser eterno, pela qual, o Criador espera que todos os seus filhos tenham êxito.

A educação sexual que é levada através do meios de comunicação no combate à SIDA, não ataca directamente a causa, devido aos interesses comerciais que não permitem uma acção mais eficaz. Ao invés de oferecer preservativos, para evitar a contaminação, deveria ser ministrado um pouco de Evangelização, pois este seria o remédio para curar os males que nós mesmos causamos em nossas múltiplas reencarnações.

Sociedade Espírita Legionárias do Bem.
Encontro de Estudos Espíritas de Uberaba.




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