terça-feira, 13 de abril de 2010

PORQUE OS PAIS MATAM OS FILHOS





PORQUE OS PAIS MATAM OS FILHOS

A mais importante das patologias, neste caso serio o Ciúme, que pode ser tratado como uma verdadeira patologia, aparecendo com sintoma de diversos quadros, desde os Transtornos de Personalidade até as doenças francas. Enquanto o ciúme normal é transitório, baseado em fatos reais, o Ciúme Patológico é uma preocupação infundada, absurda e emancipada dos fatos. O Ciúme doentil promove várias emoções, como a ansiedade, depressão, raiva, vergonha, insegurança, humilhação, perplexidade, culpa, aumento do desejo sexual e “desejo de vingança”. Esse sentimento torna o portador um vulcão emocional, sempre prestes à erupção e apresenta um modo distorcido de vivenciar o amor, para ele o amor nada mais é que um sentimento depreciativo e doentio são pessoas extremamente sensíveis, vulneráveis e muito desconfiadas, portadores de auto-estima rebaixada, tendo como defesa um comportamento impulsivo, egoísta e agressivo. O potencial para atitudes violentas é destacado nestas pessoas e se torna o principal fator motivador dos índices de homicídios nos dias de hoje.

A base de tudo gira em torno na lei de causa e efeito, o ciumento de hoje pode ser interpretado como o traído de ontem, que não conseguindo superar o trauma vive atormentado pelo medo de ser traído novamente.

É importante não esquecermos, que a tragédia passional é fruto de um processo: não se desencadeia de uma hora para outra. Normalmente, a relação há tempo vem sob um clima de conflitos e desrespeito embasado em princípios de educação e moral.

Estabelecido o clima desarmonioso, com o passar do tempo a situação torna-se insuportável. Complicada ainda mais pelas vicissitudes da vida, o desgaste psicofísico é inevitável, e com ele a instalação de estados depressivos e obsessões, que então impulsionam a coragem para execução de qualquer ato maléfico.

O momento do desencarne, como do nascimento é muito importante para todos nós. Pois é nesta fase que se iniciam os laços que ligarão o espírito ao corpo material que este habitará e conseqüentemente sua nova família em mais esta etapa de sua vida eterna. A finalidade de nossas constantes presenças nos círculos carnais, é, sem dúvida, sublimar todos nobres sentimentos a este espírito que novamente segue em busca da plenitude, transformando-os, lenta e gradualmente, em atos do mais verdadeiro, puro e incondicional amor, o que se traduz, em última análise, por reforma íntima através das atitudes diárias.

A atitude criminosa é o remate de uma existência na qual o espírito reencarnante não aceita disciplinas para seus sentimentos. Vai satisfazendo seus instintos mais primitivos, despreocupado do sofrimento e dor que espalha à sua volta. Não valoriza o lar que lhe dá a possibilidade de recomeço; nenhuma utilidade dá ao conhecimento adquirido nos estudos universitários; ao constituir a própria família, não se sente obrigado a respeitar seus integrantes. Cria o hábito de só atender os próprios desejos. O remorso é o fator renovador dessa alma ao compreender que não possui "poderes" sobre a vida e o destino de outro espírito, frente a Deus, frente aos homens...

A importância da família na formação da personalidade do ser, é de suma importância, pois sobre ela exerce a lei reencarnacionista, lei de justiça, a revelar-se nas menores particularidades da existência, como uma longa série de causas e efeitos, explicando a existência do ser, do destino e da dor.

Citamos a colocação de Emmanuel que nos diz: “O colégio familiar tem suas origens sagradas nas esferas espirituais. Em seus laços reúnem-se todos aqueles que se comprometeram, no Além, a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e definitiva”.

Visto fica que, é no seio da família onde o espírito quando decide voltar a reencarnar, restabelece novamente contato com espíritos aos quais têm afinidade, ou com aqueles que nos devotam antipatia marcantes, ódio doloroso, todos vinculados à sábia lei da causa e do efeito, competindo agora, aos pais, transformarem estes sentimentos controvertidos, estas personalidades deformadas, em novas energias, estabelecendo, para todos, amplo exemplo do amor, onde o lar e a família se tornam a fonte permanente de amor e caridade diante aos exemplos de Jesus.

Quando não temos a condição de amar e não damos a condição de sermos amados, geramos ao nosso derredor graves distúrbios de ordem emocional que atingirão, profundamente, os que nos cercam. A família deve ser a estrutura sólida de todo espírito nesta pátria, deve corresponder a seus anseios, com demonstrações de carinho, respeito, diálogo franco, ensinamentos morais, disciplinas e ordem.

Joanna de Ângelis nos diz que: “A família é o fulcro da maior importância para a formação do Homem”. Emmanuel esclarece: “Em família, temos aqueles que permanecem conosco para o nosso amor e aqueles que se demoram conosco para a nossa dor”.

Se as almas, que vão viver unidas, vivem plenamente em espírito, ressarcidos pelo amor que os gerou, e transformando em centelha de luz eterna, em busca da luz maior universal de Deus, então poderemos ter pessoas humanas e conscientes de suas missões nesta vida. Traz o conceito de Família Universal, que supõe convívio fraterno entre todos os Espíritos, encarnados e desencarnados, numa cooperação mutua objetivando o progresso conjunto dos seres e das coisas, aonde os erros de passado se resolvam não mais contra o indivíduo, mas a seu favor e por ele mesmo.

O amor é o alívio para todo e qualquer tipo de dor. Ele vivido, sentido em plenitude, imuniza, cria barreiras intransponíveis contra as causas e os efeitos da raiva.

Com a percepção de que "Há no homem alguma coisa a mais, além das necessidades físicas" seria ideal a vivência do amor verdadeiro, compreender os problemas existenciais, os valores reais da vida, os motivos de sofrimentos e as soluções para libertar-se deles. Diante a fé, a prece; o passe e a reflexão elevada, juntos evoluímos aliando a transformação íntima na superação das dificuldades e a harmonia geral, para a construção de uma nação integra diante aos olhos de Deus.

Assim não mais existirão a vontade de matar, de morrer ou de ser morto; porque quem ama, defende a vida, e somente vivendo pode amar em plenitude.

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