terça-feira, 30 de agosto de 2011

Artigo Violencia contra os idosos


Índice do Artigo
Violencia contra os idosos
Violência contra o idoso II
Princípios Orientadores
Denuncie a violência
Recomendações aos idosos
Indícios de Violência
Violência Institucional
Todas Páginas

Violência contra a pessoa idosa

Aprenda sobre os direitos dos idosos, como detectar a violência e denunciar os agressores. Ajudem a romper esse pacto de silêncio!

Por Redação Clube Vida Moderna

Velhice tem sido considerada, quase sempre, como um processo degenerativo, oposto a qualquer progresso. É como se nessa etapa da vida deixasse de existir o potencial de desenvolvimento humano. O estereótipo tradicional da velhice é o de pessoas doentes, incapazes, dependentes, demenciadas, rabugentas, impotentes, um problema e ônus para a sociedade.

Esquece-se que envelhecer é um processo inerente aos seres humanos, que se inicia no nascimento e prossegue ao longo da vida. A cada instante tornamo-nos mais velhos.

“Todos envelhecemos e, os mais jovens, um dia, serão os idosos de seu tempo. Esse processo resulta em duas situações-limite: uma com excelente qualidade de vida e outra com qualidade de vida muito ruim. Entre esses dois extremos, há diversas situações intermediárias. Em qual extremo chegaremos depende de inúmeras variáveis. Algumas pertencentes a nós mesmos como indivíduos e, as demais, dependentes da sociedade e do meio em que vivemos”, comenta o Coordenador da área Técnica de Saúde do Idoso – CODEPPS/SMS, de São Paulo, Sr. Sérgio Márcio Pacheco Paschoal.

Quando se fala em violência contra os idosos, pensa-se imediatamente na violência física, mas esta não é a única, pois há inúmeras formas de violência, veladas e mascaradas. A violência também se manifesta como psicológica, econômica, moral, sexual, familiar, social, institucional, estrutural, e pode resultar de atos de omissão e negligência. Muitas vezes não a reconhecemos, pois os idosos têm menor importância num mundo que valoriza o vigor e a beleza da juventude. Sem perceber, tornamo-os cidadãos de segunda classe. Mesmo com leis avançadas, o descumprimento desqualifica sua importância como cidadãos. "Apesar da existência do Estatuto do Idoso, os idosos continuam a ter os direitos desrespeitados, sendo tratados, por vezes, como crianças ou pessoas incapazes", desabafa Mirian Trindade, CMI de João Pessoa, PB.

A longevidade humana apresenta-se atualmente como uma grande conquista histórica e social.

“Diante do crescimento populacional do segmento idoso e do aumento do número de anos de vida, impõe-se hoje pensar e analisar a velhice, não como o fim da vida, mas como uma nova etapa a ser vivida.

A nossa sociedade prioriza o novo, destaca a juventude como valor cultural a ser perseguido por todos e apresenta o futuro como algo que pertence ao jovem. O velho aparece como o oposto dele, sem futuro, vivendo de lembranças de uma vida passada, onde foi adulto e jovem.

Essa visão da velhice é geradora de representações sociais que a homogeneízam, podendo desenvolver atitudes discriminatória em relação ao segmento idoso.


Violência contra a pessoa idosa

Aprenda sobre os direitos dos idosos, como detectar a violência e denunciar os agressores. Ajudem a romper esse pacto de silêncio!

Por Redação Clube Vida Moderna

A discriminação, presente nos olhares e atitudes, manifesta-se nas diversas esferas da vida social – família, trabalho, saúde – criando diferentes formas de violência em relação ao idoso”, esclarece Elisabeth Frohlich Mercadante – Antropóloga e Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da PUC.

O aumento da expectativa de vida da população brasileira, conquistado graças aos avanços tecnológicos e da medicina, não garantiu, no entanto, a qualidade dessa existência prolongada. Para a maioria das pessoas, há dificuldade de compreender a ocorrência do problema, porque consideram que é somente nas instituições que os idosos sofrem violência e lhes parece improvável que eles possam ser maltratados em casa.

A violência contra idosos é uma violação aos direitos humanos e é uma das causas mais importantes de lesões, doenças, perda de produtividade, isolamento e desesperança.

“Diante da violência contra o idoso, a sociedade deverá prestar mais atenção a ela, elaborando alternativas com o intuito de erradicar as causas das diversas violências que este contingente populacional sofre. Tenhamos em mente que as melhorias investidas nos idosos de hoje é com certeza melhor para todos nós, pois mais tarde chegaremos a esta etapa da vida”, alerta Nelson García Araneda, Assistente Social, Mestre em Ciências Sociais e Professor da Univesidad del Bio-Bio, no Chile, onde coordena o Programa de Políticas Públicas para pessoas idosas.

Simone de Beauvoir, no clássico livro: A Velhice, afirma que há "conspiração do silêncio" contra a velhice, manifestada por alguns grupos sociais que perpetuam uma imagem de velhice como fase temida e apavorante da vida. A violência contra o idoso é parte dessa conspiração.

A sociedade e muitos dos idosos consideram que as condutas são normais da idade. Há resistência e dificuldade por parte dos idosos, dos profissionais e da sociedade em falar sobre o tema e conseqüentemente negam a existência do fato.

É preciso romper o véu do silêncio que cobre o assunto. A violência ao idoso ocorre, na grande maioria, no contexto familiar, praticada por um membro da família. Muitas vezes, em defesa do agressor (filho, filha, neto, neta...) o idoso se cala, omite e, muitas vezes, somente a morte cessará a cadeia dos abusos e maus tratos sofridos. Para os idosos, a dificuldade acentua-se quando eles têm que denunciar ou declarar que seus filhos são os agressores. Muitos idosos se culpam pela violência sofrida ou acreditam que seja normal da idade sofrer a violência.


Violência contra a pessoa idosa

Aprenda sobre os direitos dos idosos, como detectar a violência e denunciar os agressores. Ajudem a romper esse pacto de silêncio!

Por Redação Clube Vida Moderna

Princípios Orientadores

O tema da violência contra o idoso comporta uma complexidade muito grande, a começar pelo recente reconhecimento do fenômeno pela sociedade.

Para facilitar a compreensão dos diversos fatores que envolvem a violência contra o idoso, chamamos a atenção para os seguintes princípios orientadores:

- Todo idoso, até que se prove o contrário, é competente para tomar decisões sobre a vida dele.

- Envelhecimento não é sinônimo da perda de autonomia. Entretanto, sabemos que a presença da violência pode promover o medo e inibir a capacidade de decisão do idoso.

Em alguns casos, a avaliação profissional, a partir da situação apresentada, nos levará à conclusão de que existe a violência contra o idoso, mas ele mesmo não tem a percepção de que esteja acontecendo. Essas situações exigem do profissional maior cuidado e prudência.

– Prevenção deve ser a palavra-chave.

- É preciso investir numa cultura que ofereça atitudes positivas na sociedade sobre a velhice e envelhecimento.

- Para a detecção da violência é indispensável a prontidão e atenção para identificar os sinais de alerta.

Quando se caracteriza violência

São muitos os termos utilizados para definir o que é a violência contra o idoso. São exemplos: maus tratos, abuso, negligência, omissão, abandono, etc.. Usaremos a expressão Violência contra a Pessoa Idosa (VCPI).

Violência Física: é o uso da força física para compelir os idosos a fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade ou morte.

Violência Psicológica: corresponde a agressões verbais ou gestuais com o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do convívio social.

Violência Sexual: refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou heterorrelacional, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.

Abandono: violência que se manifesta pela ausência ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro ao idoso que necessite de proteção e assistência.

Negligência: refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais presente no país Ela se manifesta, freqüentemente, associada a outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e sociais, em particular, para as que se encontram em situação de múltipla dependência ou incapacidade.

Violência Financeira ou econômica: consiste na exploração imprópria ou ilegal ou ao uso não consentido pelo idoso dos recursos financeiros e patrimoniais que possui.

Autonegligência: diz respeito à conduta do idoso que ameaça a própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados necessários a si mesmo.

Violência Medicamentosa: é administração por familiares, cuidadores e profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida, aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.

Violência Emocional e Social: refere-se à agressão verbal crônica, incluindo palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à intimidade, aos desejos, negação do acesso a amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.


Violência contra a pessoa idosa

Aprenda sobre os direitos dos idosos, como detectar a violência e denunciar os agressores. Ajudem a romper esse pacto de silêncio!

Por Redação Clube Vida Moderna

Denuncie a violência

“Para denunciar é muito simples. A pessoa pode realizar a denúncia pelo telefone 181 do disque-denúncia ou se dirigir a uma delegacia especializada ou qualquer distrito policial. Em nenhuma dessas opções há risco de revelação da identidade do denunciante, caso ele queira manter-se em sigilo”, explica o delegado Cosmo Stikovics Filho, titular da Delegacia do Idoso, em São Paulo.

“Não é necessário que a vítima esteja presente, nem que o denunciante apresente nenhuma prova, pois será a Polícia quem realizará a investigação. As provas devem ser colhidas se a policia presenciar o fato denunciado, ouvindo o idoso, por perícia, para verificar as condições de higiene e alimentação, ou por qualquer detalhe que ofereça a denúncia.

A maior parte das infrações penais previstas na lei 10741/03 resultam em TC (Termo Circunstanciado), que impõe pena de multa ou restrição dos direitos e das visitas, e prestação de serviços. Algumas resultam em autos de prisão, em flagrante e inquéritos policiais que podem levar a uma infração mais grave com pena de detenção”, esclarece o delegado Cosmo Stikovics Filho.

Como prevenir a violência contra o idoso?

A prevenção tem como principal objetivo evitar as diversas manifestações da violência contra o idoso, detectando situações e fatores de risco e a efetiva intervenção nas conseqüências.

Entre as diversas circunstâncias que podem favorecer a VCPI podemos destacar:

– A dependência (física, mental, afetiva, socioeconômica);
– Desestruturação das relações familiares;
– Existência de antecedentes de violência familiar;
– Isolamento social;
– Psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e álcool);
– Relação desigual de poder entre a vítima e o agressor.

Além das situações anteriores, destacamos:

– Comportamento difícil do idoso;
– Alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem causar estresse muito grande no cuidador.

As dicas citadas acima não são fatores de acusações. Devemos analisá-las com cautela e cuidado. O propósito é para servir de alerta sobre a necessidade de prestar apoio ao idoso que se encontra em situação de risco.


Violência contra a pessoa idosa

Aprenda sobre os direitos dos idosos, como detectar a violência e denunciar os agressores. Ajudem a romper esse pacto de silêncio!

Por Redação Clube Vida Moderna

Recomendações aos idosos

Evitar o isolamento social por meio das seguintes ações:

- Manter em contato com velhos amigos;
- Ter um bom amigo com quem possa falar abertamente dos seus problemas;
- Ter amigos que possam te visitar em casa;
- Aceitar as oportunidades que aparecem, inclusive as novas amizades;
- Participar de atividades sociais da comunidade (grupos de idosos, centros de convivência, etc.);
- Participar dos serviços voluntários;
- Realizar suas necessidades pessoais;
- Ter controle dos seus pertences;
- Abrir e enviar sua própria correspondência;
- Ter o controle do seu cartão bancário, não fornecendo a senha para estranhos ou terceiros;
– Procurar ajuda legal quando necessitar;
– Ter alguém a quem recorrer quando se sentir maltratado.

Muitos idosos têm medo de denunciar o agressor por diversos fatores, como citamos abaixo:

- Medo da vítima de possíveis represálias. Por exemplo: o aumento da violência, a institucionalização, a perda da liberdade, etc..
- Medo que ao revelar a existência da violência, o agressor (geralmente membro da família da vítima) torne-se mais violento e ponha em risco a vida deles.
- Sentimento de culpa. O idoso pode pensar que é dele a culpa por estar sofrendo os maus tratos, por não ter sido bom pai ou boa mãe e agora está colhendo os resultados.
- Vergonha. A vítima pode sentir vergonha por não ter conseguido controlar ou superar a situação em que se encontra. O fato dela romper a cadeia de violência, poderá abalar a reputação da família.
- Chantagem emocional por parte do agressor.
- Pensar que se relatar o fato, ninguém acreditará na sua palavra.
- Déficit cognitivo. A vítima não é capaz de informar a situação que se encontra, pelo fato de sofrer de problemas de memória, comunicação e outros distúrbios.
- Acreditar que buscar ajuda é o reconhecimento do fracasso.
- Isolamento social. O idoso que vive no isolamento social tem menos oportunidade de pedir ajuda.
- Dependência exclusiva do cuidador para prover suas necessidades de vida diária.
- Acreditar que ser maltratado faz parte do processo do envelhecimento: "isso é normal da idade".


Violência contra a pessoa idosa

Aprenda sobre os direitos dos idosos, como detectar a violência e denunciar os agressores. Ajudem a romper esse pacto de silêncio!

Por Redação Clube Vida Moderna

Abaixo mostramos os principais indícios de que o idoso possa estar sofrendo algum tipo de violência:

Físicos

• Queixas de ter sido fisicamente agredido.
• Quedas e lesões inexplicáveis.
• Queimaduras e hematomas em lugares incomuns ou de tipo incomum.
• Cortes, marcas de dedos ou outras evidências de dominação física.
• Prescrições excessivamente repetidas ou subutilização de medicação.
• Desnutrição ou desidratação sem causa relacionada a doença.
• Evidência de cuidados inadequados ou padrões precários de higiene.
• A pessoa procura assistência médica de médicos ou centros médicos variados.

Comportamentais e Emocionais

• Mudanças no padrão da alimentação ou problemas de sono.
• Medo, confusão ou apatia.
• Passividade, retraimento ou depressão crescente.
• Desamparo, desesperança ou ansiedade.
• Declarações contraditórias ou outras ambivalências que não resultam de confusão mental.
• Relutância para falar abertamente.
• Fuga de contato físico, de olhar ou verbal com a pessoa que cuida do idoso.
• O idoso é isolado pelos outros.

Sexuais

• Queixas de ter sido sexualmente agredido.
• Comportamento sexual que não combina com os relacionamentos comuns do idoso e com a personalidade antiga.
• Mudanças de comportamento inexplicáveis, tais como agressão, retraimento ou automutilação.
• Queixas freqüentes de dores abdominais; sangramento vaginal ou anal inexplicável.
• Infecções genitais recorrentes ou ferimentos em volta dos seios ou da região genital.
• Roupas de baixo rasgadas com nódoas ou manchadas de sangue.

Financeiros

• Retiradas de dinheiros que são incomuns ou atípicas do idoso.
• Retiradas de dinheiro que não estão de acordo com os meios do idoso.
• Mudança de testamento ou de títulos de propriedade para deixar a casa ou bens para "novos amigos ou parentes".
• Bens que faltam.
• O idoso "não consegue encontrar" as jóias ou pertences pessoais.
• Atividade suspeita em conta de cartão de crédito.
• Falta de conforto quando o idoso poderia arcar com ele.
• Problemas médicos ou de saúde mental que não são tratados.
• Nível de assistência incompatível com a renda e os bens do idoso.

Indicadores relativos às pessoas que cuidam dos idosos

• A pessoa que cuida do idoso aparece cansada ou estressada.
• A pessoa que cuida do idoso parece excessivamente preocupada ou despreocupada.
• A pessoa que cuida do idoso censura o idoso por atos tais como incontinência.
• A pessoa que cuida do idoso se comporta agressivamente.
• A pessoa que cuida do idoso o trata como uma criança ou de modo desumano.
• A pessoa que cuida do idoso tem uma história de abuso de substâncias ou de abusar de outros.
• A pessoa que cuida do idoso não quer que o idoso seja entrevistado sozinho.
• A pessoa que cuida do idoso responde de modo defensivo quando questionada; ela pode ser hostil ou evasiva.
• A pessoa que cuida do idoso tem estado cuidando dele por um longo período de tempo.



Violência contra a pessoa idosa

Aprenda sobre os direitos dos idosos, como detectar a violência e denunciar os agressores. Ajudem a romper esse pacto de silêncio!

Por Redação Clube Vida Moderna

Como proceder quando há suspeita de violência contra o idoso?

É imprescindível o respeito à vítima e as decisões dele. Se o idoso está em pleno exercício das capacidades cognitivas, deve-se respeitar as decisões dele, mesmo que não estejam de acordo.

Infelizmente, muitos idosos que estão sendo violentados, escolhem continuar na situação, devido aos laços afetivos que tem com o agressor.

Essa situação pode resultar em frustração e sentimento de impotência para quem deseja ajudar. Apesar da escolha do idoso não ser a mais apropriada, continue apoiando. Tente mostrar, de alguma forma, que ele não precisa necessariamente continuar nessa situação e proporcionar algumas alternativas para cessar essa violência. Por exemplo:

• "Quando o senhor (a) se sentir preparado para..., estarei disposto a ajudá-lo (a). Pode me procurar."

Violência Institucional

Há práticas violentas exercidas por instituições públicas e privadas, cujo principal objetivo deveria ser a prestação de serviços aos cidadãos que delas necessitam e dependem, principalmente, das instituições de prestação de serviços de saúde, assistência e previdência. Segundo a Secretaria Especial de Direitos Humanos, essas instituições são as campeãs de queixas e reclamações nas delegacias de proteção aos idosos.

Abaixo, alguns exemplos de como a violência institucional deve ser manifestada nos serviços de saúde:

– Peregrinação por diversos serviços até receber atendimento;
– Falta de escuta e tempo para a clientela;
– Frieza, rispidez, falta de atenção, negligência;
– Maus tratos dos profissionais para com os usuários, motivados por discriminação, abrangendo questões de raça, idade, opção sexual, gênero, deficiência física, doença mental;
– Desqualificação do saber prático, da experiência de vida diante do saber cientifico;
– Violência física (por exemplo: negar acesso à anestesia como forma de punição, uso de medicamentos para adequar o paciente a necessidades do serviço ou do profissional);
– Detrimento das necessidades e direitos da clientela;
– Proibição ou obrigatoriedade de acompanhantes ou visitas com horários rígidos e restritos;
- Criticas ou agressões dirigidas a quem grita ou expressa dor e desespero, ao invés de se promover aproximação e escuta atenciosa, visando acalmar a pessoa, fornecendo informação e buscando condições que lhe tragam maior segurança no atendimento e internação.
– Diagnósticos imprecisos, acompanhados de prescrição de medicamentos inapropriados ou ineficazes, desprezando ou mascarando os efeitos da violência.


Saiba mais:

Caderno de Violência contra a Pessoa Idosa

Delegacia dos Idosos no Brasil - Endereços e Telefones

Nenhum comentário:

Postar um comentário