quarta-feira, 2 de junho de 2010

Como Oras?

O Pai não se nos apresenta, porém, como um servo que deve atender as paixões subalternas dos enganados filhos terrestres. As respostas, aparentemente diversas, dos pedidos insensatos constituem prova do supremo amor, que atende conforme é de melhor para o peticionário e não de acordo com o capricho deste. Quem anela por tranqüilidade, que se não recuse à peleja. Quem deseja saúde, que produza bens do espírito, superando os desajustes orgânicos. Quem aspira comodidades, que estabeleça um programa de harmonia íntima. Quem busca riquezas, que entesoure paz no coração e sabedoria na conduta. Quem procura afeto, que descobre os valores morais no campo do amor sem fronteira. Quem confia na vida, jamais se rebele com a transitória mudança física ante a presença da morte.

Orar é dispor de entendimento para compreender e aceitar a divina vontade que nos impele ao crescimento espiritual, fazendo-nos galgar os degraus da evolução com passo firme e sentimento renovado.

Joanna de Ângelis

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