terça-feira, 9 de novembro de 2010

Homossexualidade segundo o espiritismo ..............




Homossexualidade segundo o espiritismo kardecista

Espiritismo X Homossexualidade

Um texto interessante que fala sobre a homossexualidade no Espiritismo. É meio grande, mas vale a pena ler! Toda paixão que aproxima o homem da natureza animal o distancia da natureza espiritual.Paixão é todo excesso, abuso da vontade.O homem poderia sempre vencer suas más tendências pelos seus próprios esforços, porém é a vontade que lhe falta.O meio mais eficaz de se combater a predominância da natureza corporal sobre a espiritual é praticando a abnegação de si mesmo.(o livro dos espíritos, questões:908,909 e 912).Tudo me é permitido, mas nem tudo me é lícito; nem tudo me convém.(Paulo, cap.5,v:12). Homossexualidade. Obrigado Pai celestial, obrigado Jesus – governador deste orbe. É gratificante e consolador entender a justiça divina realizada através do processo das vidas sucessivas – a reencarnação. O rabino, Jesus de Nazaré, veio encarnado a 2000 anos atrás para nos mostrar e ensinar as variadas formas de expressar o Amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos, perdoando a seus algozes; testemunhando a doçura, a simplicidade, a humildade, a abnegação. No terceiro dia após o drama do calvário, ressuscitou (reapareceu, ressurgiu) do sepulcro, dessa vez em espírito para nos deixar uma prova viva e incontestável da imortalidade da alma; testemunhou assim o prosseguimento da vida após a morte da carne. Dou graças por isso. Só assim podemos hoje, com estudo, observação isenta de paixões e análise da razão ter respostas para tantas perguntas que num pretérito recente ficavam à mercê da maledicência, do pré-conceito, do fanatismo. O homossexualismo foi durante muito tempo criticado, subjugado, atropelado, vitimado, espoliado por paixão vil – por temperamentos irresponsável, humilhado por todos inclusive por seus familiares mais próximos como Pai e Mãe. Hoje, com estudo e prática vivenciada no Cristianismo puro e entendimentos clareados pela Doutrina Espírita, temos a alegria de ensejar novos panoramas para esses nossos irmãozinhos reencarnados que trazem em seu perispírito (corpo espiritual)marcas a serem clareadas com o cumprimento da lei de causa e efeito, ação e reação, de um passado recente. Deus é o organismo do qual o homem é célula, daí o porquê de amá-lo sobre todas as coisas, pois, sem Ele, a humanidade não existiria. Se no homem Ele está, então faz sentido amar a si mesmo, bem como ao próximo, já que nele Deus também está. O homossexualismo é, antes de tudo, um efeito, não uma causa. É alguém que se encontra despolarizado, desajustado entre seu eu psicológico ( mental ) e seu eu físico ( biológico, orgânico). Morfologicamente é um homem ; psicologicamente sente-se mulher; ou, morfologicamente é uma mulher , psicologicamente (mentalmente) sente-se homem. As raízes da sexualidade residem na alma, ainda que se evidencie a contribuição genética atuando no corpo físico. Há casos que não envolvem uma despolarização entre mente e físico (chamado Inversão psicológica ), é o caso, por exemplo, dos homossexuais viciados que se comprazem nisso por mera viciação devido a experiências na adolescência ou mesmo na idade adulta, seguindo um comportamento ansioso por novas sensações, obcecado pelo prazer sexual; há homens envolvidos com o homossexualismo viciado que são másculos; há lésbicas que são extremamente femininas. A pior situação é, sem dúvida, a do homossexual viciado, que está comprometendo o futuro, ao fazer sua semeadura pelo bel prazer vicioso. Os homossexuais despolarizados (mente e físico) estão tendo uma colheita de espinhos de acordo com a programação divina, uma vez que não há o “acaso”. Pode ter sido alguém que causou sofrimentos físicos e morais em outras pessoas, enganando-as, iludindo-as, abusando do sexo. O indivíduo, nessa Segunda condição, não deve julgar-se incapacitado para a felicidade, uma vez que depende dele, de seu empenho em enfrentar os desafios da vida; os desvios do sexo costumam vir na esteira do vazio existencial, daí é fundamental mudar a orientação de suas vidas, iniciando-se na prática do bem, buscando valores que , segundo Jesus as traças não roem nem os ladrões roubam. Aos viciados , depende dele, da firmeza de sua decisão, da perseverança nos bons propósitos e, sobretudo, da consciência de que é preciso vencer o vício do homossexualismo , esforçando-se por superá-lo, tanto quanto os fumantes, alcoólatras, toxicômanos , glutões.... , lembrando que a vida sempre cobra pesados impostos sobre os prazeres do vício. Ao travesti (que têm uma inversão psicológica), esse deve e pode canalizar o sexo (energia criadora) manifestada na geração de formas físicas, para as realizações abençoadas no campo da arte, da filosofia e da religião, por exemplo. É o que se denomina “sublimação do impulso sexual”. Em todos os tempos passado e presente, muitos artistas foram grandes solitários, justamente por não aceitarem o relacionamento homossexual para o qual sentiam tendência; voltaram-se inteiramente para a sua arte, realizando seu trabalho, centralizando suas aspirações em torno da produção artística, gerando “filhos” imortais, em gloriosas composições musicais, obras literárias, esculturas e pinturas, que exaltam a beleza e a harmonia. •Preconceito é fundamentado na opinião dos outros; são as raízes de nossa infelicidade e sofrimento neurótico, pois deterioram nossa visão da vida. Gerador de conflitos onde predomina a impiedade, responde pelas guerras destruidoras, nas quais os povos e as nações se atiram uns contra os outros devorados pela volúpia da alucinação ; dividindo as pessoas e classificando-as sob padrões que as chancelam, a umas engrandecendo e a outras estigmatizando indevidamente; o preconceito racial , político, social, religioso, tem levado gerações volumosas à miséria, ao degredo, à morte infamante. Ninguém é no todo exatamente aquilo que dele pensamos ou sentimos. Relações mudam, quando mudamos o foco que temos sobre aqueles de nossa convivência, que são diferentes de nós. “Julgamentos definitivos excluem as possibilidades da fraternidade “ Evidentemente não somos obrigados a ser coniventes com as atitudes do próximo, no entanto, os desafios da convivência apelam para a reavaliação de nossas análises quando em relação aos nossos irmãos, no dia-a-dia. Podemos não deixar de ajuizar e pensar, sobre a maneira e, sobre as atitudes escolhidas por alguém de nosso convívio, mas devemos conduzir-nos à postura de predisposição ao convívio fraternal nas bases do amor ao próximo, da tolerância, do perdão e do entendimento, tanto quanto possível. Como podemos apressar em emitir acusações sobre o próximo se nem a nós mesmos conhecemos com exatidão? Esse automatismo milenar faz-nos, na maioria das vezes, a reduzir o conceito de valor do “ Outro “ , porque assim , equivocadamente sentimos ser melhores que eles, seu superior , o todo poderoso , o verdadeiro egocêntrico ( centrado em si mesmo ; nada vê em sua volta). Algumas vezes, não poucas, deparamo-nos com uma situação de “Projeção de auto-repulsão”, recriminando no “Outro” o que não aceitamos em nós. Nos momentos difíceis de nossa caminhada terrestre, em constante vigília, saibamos exercitar o Amor em todas suas formas; compaixão, indulgência, misericórdia, perdão, humildade, simplicidade, paciência, tolerância, abdicação, fraternidade, caridade, para com todos nossos irmãos; não sejamos iguais aos túmulos caiados : brancos e limpos por fora ; sujos e podres por dentro . Sejamos todos, e sempre, praticantes silenciosos de atos e verbos que determinem a verdadeira caridade e o amor universal. Jesus de Nazaré demonstrou ser plenamente imune a qualquer influência alheia quanto a seus sentimentos e sentidos de vida, revelando isso em várias ocorrências de seu messiado terreno. Em verdade, Cristo veio para os doentes que têm a coragem de reconhecer-se como tais; não veio para os sãos, ou para aqueles que se mascaram. O Mestre não pode fazer a nossa parte, por mais poderoso que seja. “Quem quiser vir após mim que tome a sua cruz e siga-me”. A salvação é um processo dinâmico, exige esforço e cooperação; não poderia ser uma dádiva gratuita, imposta de fora para dentro da alma humana. Todo aquele que amar, será salvo

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