terça-feira, 13 de abril de 2010

PORQUE OS PAIS MATAM OS FILHOS





PORQUE OS PAIS MATAM OS FILHOS

A mais importante das patologias, neste caso serio o Ciúme, que pode ser tratado como uma verdadeira patologia, aparecendo com sintoma de diversos quadros, desde os Transtornos de Personalidade até as doenças francas. Enquanto o ciúme normal é transitório, baseado em fatos reais, o Ciúme Patológico é uma preocupação infundada, absurda e emancipada dos fatos. O Ciúme doentil promove várias emoções, como a ansiedade, depressão, raiva, vergonha, insegurança, humilhação, perplexidade, culpa, aumento do desejo sexual e “desejo de vingança”. Esse sentimento torna o portador um vulcão emocional, sempre prestes à erupção e apresenta um modo distorcido de vivenciar o amor, para ele o amor nada mais é que um sentimento depreciativo e doentio são pessoas extremamente sensíveis, vulneráveis e muito desconfiadas, portadores de auto-estima rebaixada, tendo como defesa um comportamento impulsivo, egoísta e agressivo. O potencial para atitudes violentas é destacado nestas pessoas e se torna o principal fator motivador dos índices de homicídios nos dias de hoje.

A base de tudo gira em torno na lei de causa e efeito, o ciumento de hoje pode ser interpretado como o traído de ontem, que não conseguindo superar o trauma vive atormentado pelo medo de ser traído novamente.

É importante não esquecermos, que a tragédia passional é fruto de um processo: não se desencadeia de uma hora para outra. Normalmente, a relação há tempo vem sob um clima de conflitos e desrespeito embasado em princípios de educação e moral.

Estabelecido o clima desarmonioso, com o passar do tempo a situação torna-se insuportável. Complicada ainda mais pelas vicissitudes da vida, o desgaste psicofísico é inevitável, e com ele a instalação de estados depressivos e obsessões, que então impulsionam a coragem para execução de qualquer ato maléfico.

O momento do desencarne, como do nascimento é muito importante para todos nós. Pois é nesta fase que se iniciam os laços que ligarão o espírito ao corpo material que este habitará e conseqüentemente sua nova família em mais esta etapa de sua vida eterna. A finalidade de nossas constantes presenças nos círculos carnais, é, sem dúvida, sublimar todos nobres sentimentos a este espírito que novamente segue em busca da plenitude, transformando-os, lenta e gradualmente, em atos do mais verdadeiro, puro e incondicional amor, o que se traduz, em última análise, por reforma íntima através das atitudes diárias.

A atitude criminosa é o remate de uma existência na qual o espírito reencarnante não aceita disciplinas para seus sentimentos. Vai satisfazendo seus instintos mais primitivos, despreocupado do sofrimento e dor que espalha à sua volta. Não valoriza o lar que lhe dá a possibilidade de recomeço; nenhuma utilidade dá ao conhecimento adquirido nos estudos universitários; ao constituir a própria família, não se sente obrigado a respeitar seus integrantes. Cria o hábito de só atender os próprios desejos. O remorso é o fator renovador dessa alma ao compreender que não possui "poderes" sobre a vida e o destino de outro espírito, frente a Deus, frente aos homens...

A importância da família na formação da personalidade do ser, é de suma importância, pois sobre ela exerce a lei reencarnacionista, lei de justiça, a revelar-se nas menores particularidades da existência, como uma longa série de causas e efeitos, explicando a existência do ser, do destino e da dor.

Citamos a colocação de Emmanuel que nos diz: “O colégio familiar tem suas origens sagradas nas esferas espirituais. Em seus laços reúnem-se todos aqueles que se comprometeram, no Além, a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e definitiva”.

Visto fica que, é no seio da família onde o espírito quando decide voltar a reencarnar, restabelece novamente contato com espíritos aos quais têm afinidade, ou com aqueles que nos devotam antipatia marcantes, ódio doloroso, todos vinculados à sábia lei da causa e do efeito, competindo agora, aos pais, transformarem estes sentimentos controvertidos, estas personalidades deformadas, em novas energias, estabelecendo, para todos, amplo exemplo do amor, onde o lar e a família se tornam a fonte permanente de amor e caridade diante aos exemplos de Jesus.

Quando não temos a condição de amar e não damos a condição de sermos amados, geramos ao nosso derredor graves distúrbios de ordem emocional que atingirão, profundamente, os que nos cercam. A família deve ser a estrutura sólida de todo espírito nesta pátria, deve corresponder a seus anseios, com demonstrações de carinho, respeito, diálogo franco, ensinamentos morais, disciplinas e ordem.

Joanna de Ângelis nos diz que: “A família é o fulcro da maior importância para a formação do Homem”. Emmanuel esclarece: “Em família, temos aqueles que permanecem conosco para o nosso amor e aqueles que se demoram conosco para a nossa dor”.

Se as almas, que vão viver unidas, vivem plenamente em espírito, ressarcidos pelo amor que os gerou, e transformando em centelha de luz eterna, em busca da luz maior universal de Deus, então poderemos ter pessoas humanas e conscientes de suas missões nesta vida. Traz o conceito de Família Universal, que supõe convívio fraterno entre todos os Espíritos, encarnados e desencarnados, numa cooperação mutua objetivando o progresso conjunto dos seres e das coisas, aonde os erros de passado se resolvam não mais contra o indivíduo, mas a seu favor e por ele mesmo.

O amor é o alívio para todo e qualquer tipo de dor. Ele vivido, sentido em plenitude, imuniza, cria barreiras intransponíveis contra as causas e os efeitos da raiva.

Com a percepção de que "Há no homem alguma coisa a mais, além das necessidades físicas" seria ideal a vivência do amor verdadeiro, compreender os problemas existenciais, os valores reais da vida, os motivos de sofrimentos e as soluções para libertar-se deles. Diante a fé, a prece; o passe e a reflexão elevada, juntos evoluímos aliando a transformação íntima na superação das dificuldades e a harmonia geral, para a construção de uma nação integra diante aos olhos de Deus.

Assim não mais existirão a vontade de matar, de morrer ou de ser morto; porque quem ama, defende a vida, e somente vivendo pode amar em plenitude.

'É impossível curar um psicopata',

'É impossível curar um psicopata', diz psiquiatra forense Guido Palomba

Pedreiro confessou ter matado seis jovens em Luziânia.
Antes de cometer os crimes, ele tinha sido condenado por abuso sexual.



O assassinato de seis jovens cometido por um ex-detento, em Luziânia (GO), que cumpria pena por crime sexual, revelou uma possível falha na forma como se deve condenar um psicopata. Segundo o psiquiatra forense Guido Palomba, a pena ideal para um criminoso com diagnóstico de psicopatia é levá-lo para acompanhamento nas casas de custódia e tratamento, os antigos manicômios judiciários.

O pedreiro Adimar Jesus da Silva, 40 anos, foi preso, no sábado (10), após confessar ter matado seis jovens que estavam desaparecidos desde dezembro de 2009. Ele ainda indicou à polícia onde os corpos das vítimas estavam escondidos.

  • Aspas

    Se um psicopata pode ter acesso ao sistema de progressão de pena, a legislação deve ser alterada. Se isso não for possível, ele deve receber monitoramento eletrônico que o impeça de se aproximar de crianças."

"É impossível curar um psicopata. O melhor é mantê-lo afastado da sociedade. O erro mais comum é condenar um criminoso com esse diagnóstico a penas corporais, como a detenção. O mais sensato é a medida de segurança, que permite tratamento e estabilização do quadro diagnosticado", disse Palomba.

Segundo ele, "a diferença é que a pena de reclusão permite a progressão da pena e o sentenciado vai para a rua, volta para a casa e ao convívio social. A medida de segurança pode ser para a vida toda do criminoso. Por não haver cura para a psicopatia, ele não deixará a Casa de Custódia e Tratamento", disse o psiquiatra forense.

Foto: Divulgação/Polícia Civil de Goiás

A partir do alto, à esquerda, Flávio Augusto Fernandes, 14 anos; Paulo Vitor de Azevedo Lima, 16 anos; Márcio Luiz Souza Lopes, 19; Diego Alves Rodrigues, 13 anos; Divino Luiz Lopes, 16 anos; George Rabelo dos Santos, 17 anos (Foto: Divulgação/Polícia Civil de Goiás)

Mudança na legislação

O delegado Josemar Vaz de Oliveira, chefe do Departamento de Polícia Judiciária de Goiás, disse que a legislação penal deve ser alterada de forma que o psicopata não volte ao convívio social.

"Se um psicopata pode ter acesso ao sistema de progressão de pena, a legislação deve ser alterada de imediato. Se isso não for possível, o condenado deve sair da prisão, mas receber monitoramento psiquiátrico e algum tipo de equipamento eletrônico que o impeça de se aproximar de crianças."

O pedreiro cumpriu cerca de quatro anos da pena por atentado violento ao pudor cometido contra duas crianças, em Águas Claras (DF), em 2005. De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, ele foi condenado, em primeira instância, ao cumprimento de pena de 15 anos de reclusão.

A pena foi reduzida, após recurso da defesa, para dez anos e dez meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. Após o cumprimento de 1/6 da pena, ele recebeu o benefício de concluir a condenação no regime semiaberto, a partir de 23 de dezembro de 2009.



Ressocialização de um psicopata

"O tratamento do psicopata é a administração do comportamento dele. O que mais assusta os promotores é que a medida de segurança inicial máxima é de três anos, só que isso não significa que o condenado irá ficar apenas esse período. Terminada a pena, ele terá de passar por uma perícia psiquiátrica, que dificilmente irá atestar que o condenado tem condições de voltar à sociedade", afirmou Guido Palomba.

O delegado informou que, após a conclusão do inquérito policial, um pedido de exame de sanidade mental será feito para a Justiça. "Só assim saberemos a maneira como ele será condenado. Pelos que ouvimos dele até agora, nos três depoimentos, não poderemos usar muita coisa. Só podemos afirmar que ele tem caracaterísticas de psicopata", disse Oliveira.

Realidade penitenciária

O risco neste caso, ficaria por conta da inexistência de psiquiatras forenses em todos os municípios do país e com qualificação profissional suficiente para fazer perícia psiquiátrica; "É diferente um psiquiatra clínico atuar como perito em um caso criminal, por exemplo. Tecnicamente, isso seria o ideal, mas a realidade do país é outra e posso dizer que não há profissionais suficientes no país para a atender a demanda de análises e nem de unidades de casas de custódia e tratamento", disse Palomba.

Sadismo psicopatológico

A Justiça tinha laudos que identificaram “sinais de sadismo” e de “transtornos psicopatológicos” em um exame criminológico realizado em 28 de maio de 2008, conforme nota divulgada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

O Ministério Público pediu, em junho de 2008, a progressão da pena para o regime semiaberto, sem os benefícios da saída da carceragem. O documento ainda indicou o acompanhamento psicossocial ao pedreiro. Em 2009, houve nova determinação da Justiça para acompanhamento psicológico na rede pública de saúde e avaliação psiquiátrica.

Ainda de acordo com nota do TJ/DF, o pedreiro passou por dois atendimentos psicológicos em maio de 2009. Em um deles, ele teria apresentado coerência de pensamento e demonstrou crítica acerca dos comportamentos a ele atribuídos. No outro, o exame informou que o pedreiro não possuía doença mental, nem necessitava de medicação controlada.


Tipos de personalidades psicopáticas:

Instáveis emocionais

Apresentam-se visivelmente imaturos e mesmo sob evidências não assumem as conseqüências de seus atos e escolhas. Portadores de humor lábil (caracteriza-se por englobar oscilações entre períodos de euforia e ansiedade), desajustam-se com extrema facilidade e rapidez, transitam das carícias à agressão velozmente e por motivos fúteis. Pobres de afetividade vivem às "turras" com suas próprias emoções e com os objetos do seu amor. A aceleração das experiências do momento atual, tanto em volume quanto em intensidade, faz com que muitas personalidades psicopáticas desse tipo que estavam meio que enrustidas coloquem-se á mostra assustando os incautos que com elas conviviam. Na casa espírita: "Nossa o que aconteceu com fulano? Manda ele passar numa entrevista e começar já um tratamento de desobsessão", dizem os entendidos. Mas, o que em outros hospícios, onde se usam terapias diferentes, dizem que é mais cruel ainda; nem vale a pena comentar (covardia?).

Personalidade passiva


A eterna vítima pode ser identificada já na infância: aquela criança que vive com o "bocão" aberto e que nada sabe pedir nem reclamar sem usar o expediente do choro. Os que se enquadram nessa tipologia de presente ou de passado tendem sempre a tornarem-se dependentes, dominados, explorados. Na casa espírita assumem uma postura com "cara" de coitados de fazer dó para que todo mundo sinta-se na obrigação de orar por eles.

Personalidade agressiva

Explosivos, excessivamente auto-afirmados, mandões, autoritários e às vezes líderes, quando são relativamente inteligentes. Atuam melhor em grupos, em bandos, em “tribos”, em quadrilhas. A cada dia que passa terão mais dificuldade para conter a agressividade e os ímpetos para a violência em virtude do número de estímulos simultâneos a que estamos hoje submetidos. Enquanto conseguem conter-se quebram objetos, chutam portas, maltratam animais, xingam, gritam, maldizem – porém quando se descuidam: socam, esfaqueiam, atiram... O tipo mais enrustido é o que acalenta desejos de vingança e quando perde o controle passa à execução e mesmo na casa espírita manda Moisés, Jesus, Buda... "às favas". Mas, embora doidos, nem tanto, controlam-se até o limite extremo; pois temem a camisa de força mais usado na casa espírita: a geladeira enquanto está em tratamento de desobsessão – nada de tarefas, nada de bancar o salvador da pátria dos assistidos como um super homem espiritual.

Personalidade compulsiva

energia_humanaA preguiça de pensar faz com que cedam a seus impulsos mais primários. Costumam falar e agir para depois pensar. Excedem-se em tudo, especialmente nas coisas negativas e nos comportamentos inadequados: mentira, suborno, prevaricação, etc. Apresentam pequenas manias que logo evoluem para o TOC (transtorno obsessivo compulsivo).

Personalidade compulsiva obsessiva

Os avisos de TOC – transtorno obsessivo compulsivo - surgem um após o outro todos os dias, mas poucos prestam atenção. Como exemplos comuns: a turma que sempre está preocupada em andar na moda. Os meticulosamente arrumados. Os doentios em suas preocupações de ordem e trabalho, buscam uma limpeza doentia. Os glutões. Viciados em qualquer coisa: sexo, games, TV, gastar... Como identificar o TOC na casa espírita? Observe a compulsão para colocar na caixinha de vibrações o nome da família inteira, dia após dia mesmo que tudo esteja razoavelmente tranqüilo, o esforço para manter uma cara de compenetrado. As palavras mais do que medidas levando quase que à mudez, etc.

Personalidade anti-social
A turma do contra sem razão e sem bandeira. Vivem em conflitos constantes com a sociedade e suas normas. Exemplos: os que se comprazem em afrontar ou tatuam-se, machucam-se com "penduricalhos", sujam com grafite bens alheios, etc. Não confundi-los com idealistas revolucionários nem índigos – embora boa parte desses sejam também personalidades psicopáticas.Na casa espirita? O anti-social no auge da sua importância chega sempre atrasado, não olha para ninguém, nem cumprimenta, executa mal e mal suas tarefas e sai apressado como se tivesse que tirar alguém da forca.

Desvios de comportamento social

São incontáveis e variáveis o maior grupo é o dos homossexuais. E na casa espírita como esse distúrbio pode ser considerado? A Doutrina é bem sintética: somos espíritos que evoluímos tanto num sexo quanto noutro pois teremos de armazenar todos os aprendizados que esta fase de polaridades comporta – tarefas masculinas e femininas são diferentes e complementares; ocorre que quando um espírito que aprendia numa das polaridades “pisa na bola”; às vezes é obrigado a reencarnar para aprender na outra. Imaginemos a confusão: um espírito com psiquismo predominante feminino despertando na existência como homem, quase sempre essa confusão acaba em alterações de postura e de comportamento frente aos outros que se acham normais. Como exercício, apenas como exercício de reflexão, vale a pena observar esses distúrbios na interpretação de conceitos tanto do Evangelho quanto das colocações das obras básicas no dia-a-dia das casas espíritas, dependendo da postura de quem está no comando. Prestem atenção, pois é muito instrutivo.

Alcoolismo, toxicomania, gula

Nestes três grupos a intensidade é variável com o grau de intoxicação e lesão adquiridos. Os dois primeiros grupos nem merecem comentários, mas no terreno da gula um grave exemplo cada vez mais comum: os que são obrigados a mutilações de redução de estômago. Mas vale um alerta: quem bebe um copinho de qualquer coisa para relaxar chegando em casa depois de um dia estafante de trabalho é um alcoólatra; já os que exageram (mas o que é exagerar?) são "bebuns". Há diferença – claro que há – mas qual é?
Chega-se a conclusão que existe problemas psiquiátricos - ou são espirituais? O que fazer? Quais as perspectivas para a cura?
Especialmente em época de final dos tempos, a situação do indivíduo fixado na personalidade psicopática é relativamente grave. Pois só é capaz de evoluir passivamente, e, ao que tudo indica, a transferência do planeta para outro mais primata é inevitável, porque ele precisa de muitos choques de retorno da lei de causa e efeito para voltar à condição de neurose, e então, conseguir iniciar o processo de evolução ativa reformulando seu pensar/sentir/agir, já que a pessoa que se encontra nessa situação é incapaz de movimentar os recursos disponíveis no inconsciente pela reflexão, em especial, pela falta de percepção clara de sua própria situação.
Onde buscar ajuda? No hospício! Na casa Espirita!

Tratamento


As fronteiras das doenças mentais são imprecisas, portanto podemos ser ajudados a transpô-las por meio de recursos vários: medicamentos químicos, terapias alternativas e em especial pelo mecanismo da intercessão espiritual capaz de nos estimular a aprender e a nos modificarmos. Qual o melhor e mais eficaz tratamento? Todos são bons de acordo com a evolução e a necessidade da pessoa no momento. Podemos nos beneficiar de qualquer tratamento já conhecido para nos capacitarmos a reverter um quadro de personalidade psicopática atual sem que soframos muito, caso mudemos nosso pensar/sentir/agir ao nos voltarmos para a aplicação sistemática das leis naturais da evolução,(ação e reação) buscando aprender e servir como nos ensinou o Espírito da Verdade: “Amai-vos e instruí-vos” – treinando sem cessar dia e noite para aprender a servir com amor e inteligência. No amor e no serviço ao próximo está a cura definitiva de todos os males que afligem o ser humano. Um porém a ser considerado é que, a pessoa que está numa fase da sua evolução como personalidade psicopática não acredita nem se esforça para fazer sua reforma íntima. Adora sim meter o "bedelho" na reforma íntima do próximo, principalmente dos mais próximos. Claro que essa criatura necessitará inevitavelmente de ajuda externa para chegar à neurose, para daí então, iniciar a evolução ativa.
Todos os que já estão assumidamente em fase de franca reforma íntima são neuróticos (Graças a Deus). Portanto, quem tem à sua volta alguém nas condições de personalidade psicopática pode beneficiá-la muito: oferecendo-lhe amor, atenção, enviando-lhe constantemente pensamentos de reforma e força de vontade, motivando-a para a vida e exemplificando o amor ao próximo, sinalizando-lhe o caminho futuro para quando essa pessoa já estiver neurótica.
Como explicação posso dizer que ao tomar contato com essas verdades identifiquei-me como "cautelosa" – talvez o pior de todos - e descobri que precisava de inteiração. Confesso que fui ajudada por amigos espirituais a encontrar o melhor grupo para me inteirar e achei a Doutrina dos Espíritos. Está dando resultado, claro,(tudo a seu tempo). Realmente não há hospital mais efetivo e eficaz do que as casas espíritas mesmo que conduzidas por personalidades tão necessitadas, neuróticas às vezes, psicopáticas.




Quando o mal triunfa


Crianças assassinadas, abandonadas, torturadas – as notícias que têm chocado o Brasil lembram que o lado monstruoso do homem pode até ser contido, mas jamais será definitivamente domado

Jerônimo Teixeira

A morte de uma menina de 5 anos aparentemente jogada da janela do 6º andar já seria por si só brutal – mas o caso é tanto mais chocante porque o pai da garotinha aparece como suspeito do crime. Os brasileiros que se comoveram com o assassinato de Isabella Oliveira Nardoni acabavam de ser expostos a outra crônica de horrores: a empresária Sílvia Calabresi Lima, de Goiânia, torturava cotidianamente uma menina de 12 anos em sua área de serviço. Ao lado desses casos tenebrosos, outras barbaridades despontam no noticiário: a garota que pulou da janela do 4º andar para fugir do pai agressor, as crianças que ganharam bolo envenenado da vizinha, o bebê jogado no lago. Essa sucessão de fatos macabros traz a incômoda lembrança de uma constante da história humana: a maldade. O mal está presente em toda parte. Na grande arena da política internacional pode-se divisá-lo no genocídio de Darfur, na repressão política em Cuba e no Tibete, no terrorismo da Al Qaeda e das Farc, na leniência do governo americano com práticas de tortura. Esse tipo de mal é mais assimilável, pois se esconde atrás de razões de estado e de pretensas causas nobres.

Mas como metabolizar na alma o mal doméstico, que vem nu, sem disfarces, sem o véu de sofismas que poderiam desculpá-lo e torná-lo suportável pela racionalização de sua origem? Como entender que o sorriso lindo e angelical de Isabella possa ter sido substituído pela máscara da morte no frescor de seus 5 anos de vida? Esse tipo de mal não cabe sequer na aceitação de que coisas ruins podem acontecer a pessoas boas. Esse tipo de mal parece ser uma zona de sombra que aprisiona a alma humana. Esse tipo de mal simplesmente existe. Isso é o que o torna mais assustador.

Desde os primórdios da humanidade essas situações-limite, insuportáveis, lançaram a razão humana em tortuosos exercícios mentais. "É desígnio dos deuses, e a única coisa a fazer é resignar-se" – foi essa desde sempre a saída mais humana para evitar a loucura da dor insuperável provocada pelo mal do mundo. O filósofo grego Xenófanes de Cólofon (560-478 a.C.) foi talvez o primeiro a se insurgir contra os deuses e suas maquinações. Xenófanes concluiu simplesmente que o mal perpassa todo o universo e da sua força nem os deuses escapam. Pelos séculos afora teólogos e filósofos tentaram ajudar a humanidade a conviver com o mal. Mais recentemente as explicações desceram do plano metafísico para se tornar objeto de estudo da sociologia, da psicologia e das ciências biológicas. Nenhuma teoria, porém, é capaz de abarcá-lo, de amainar o choque que ele provoca no corpo e na alma ou a destruição que causa no seio das famílias e no julgamento que fazemos de nós mesmos ao deparar com seres humanos agindo como bestas. Talvez a única certeza sobre o mal seja esta: ele é incontornável.

A palavra "mal" tende a levantar objeções dos céticos. Não será uma superstição religiosa que a modernidade superou? Não, não é. Na semana passada, veio à luz o caso de um menino de 9 anos que, por capricho de dois trabalhadores de uma fazenda em Aurilândia, em Goiás, teve o corpo queimado com um ferro de marcar gado. Não existe qualificação mais precisa para o ato de queimar um garoto por diversão: trata-se de maldade. E o adjetivo "mau" também serve com total propriedade para caracterizar as ações de Sílvia Calabresi Lima, presa em flagrante por tortura, em Goiânia. Sua vítima, L., de 12 anos, apresenta marcas de ferro quente na pele e necrose embaixo das unhas das mãos, entre outros ferimentos.

A hipótese de uma psicopatia é forte no caso de Sílvia. O psicopata entende intelectualmente a diferença entre o bem e o mal, mas é desprovido de piedade, empatia, remorso – emoções que estão na base do senso moral das pessoas. Contrariando as ilusões de certo humanismo que acredita na possibilidade de reeducar qualquer criminoso, indivíduos assim são irrecuperáveis. Com recurso a técnicas recentes como a ressonância magnética funcional, a ciência tem se dedicado a mapear as áreas do cérebro responsáveis pelas decisões morais – áreas que apresentam atividade reduzida nos casos de psicopatia. As causas do distúrbio, porém, ainda não são compreendidas. O problema do mal dificilmente será resolvido nos laboratórios de neurociência. "O mal é um conceito humano, social. A neurociência não pode dizer o que é ou não mau", diz o neurocientista Jorge Moll Neto, do Instituto de Pesquisa da Rede Labs-D’Or, no Rio de Janeiro.

Seria cômodo imaginar que todo mal vem de uma falha neuroquímica, mas não é assim. A psicopatia, afinal, é um distúrbio raro. Não explica o mal em grande escala – genocídios como os que ocorreram na Bósnia ou em Ruanda nos anos 90, por exemplo. A psicologia social tem iluminado alguns mecanismos que atuam na disposição das massas para colaborar em projetos monstruosos. O que esses estudos revelam não é lisonjeiro para a natureza humana: a tendência das pessoas de se conformar à pressão do grupo social pode levá-las, com relativa facilidade, a atos criminosos. O exemplo clássico desse mecanismo foi exposto no chamado Experimento da Prisão de Stanford, em 1971. Uma falsa prisão foi improvisada em um corredor da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, e estudantes que se voluntariaram para a pesquisa foram divididos aleatoriamente em dois grupos, um de guardas, o outro de prisioneiros. Eram todos jovens normais, sem nenhuma tendência notável para a violência. Mas as humilhações a que os prisioneiros foram submetidos – revistas sem roupa, exercícios forçados, cela solitária – tornaram-se tão intensas que o estudo, programado para durar duas semanas, teve de ser interrompido no sexto dia. "Nem todos os guardas agiram mal. Os guardas ‘bonzinhos’, contudo, não fizeram nada para deter os abusos dos violentos", lembra Philip Zimbardo, psicólogo que conduziu a pesquisa – e que, desde então, vem analisando casos de crueldade praticados ao abrigo de instituições (já esteve até no Brasil, entrevistando policiais que torturaram durante a ditadura militar).

Os guardas, argumenta Zimbardo, sentiam-se autorizados a agir com brutalidade pela cobertura institucional da universidade. A ação em grupo diluía a responsabilidade individual. E os prisioneiros passaram por um processo de desumanização – eram chamados por um número, não pelo nome –, o que tornava mais "aceitáveis" os maus-tratos. Esses três elementos – respaldo de uma organização, ação em grupo e desumanização do outro – estão quase sempre presentes em situações nas quais prisioneiros de guerra são humilhados ou torturados, como no infame caso de tortura em Abu Ghraib, em 2003. Os maiores crimes políticos do século XX foram cometidos por regimes que demonstraram pleno entendimento desses mecanismos da psicologia de grupo – e que os levaram a extremos. A lógica de rebanho que às vezes rege a psicologia das massas, porém, não exime os que participam de genocídios e massacres. A responsabilidade individual é inescapável. O Tribunal de Nuremberg, que julgou líderes nazistas, não aceitava a obediência a "ordens superiores" como justificativa para crimes de guerra.

A perspectiva religiosa sobre o mal tende a enfatizar as escolhas individuais. O cristianismo vê o mal como fruto do orgulho humano (ou angélico, se pensarmos em Lúcifer, o anjo que cai da graça divina por sua soberba). É por imaginar a si mesmo como auto-suficiente, como uma espécie de divindade, que o homem se sente no direito de humilhar, ferir, matar o próximo. Mas a natureza cega do mal – especialmente do mal da natureza, os terremotos, enchentes, incêndios e outras catástrofes – coloca um problema para os religiosos: se Deus é bom, por que coisas más acontecem até mesmo aos justos? Que sentido pode ter, por exemplo, o drama de Madeleine McCann, a menina inglesa que sumiu de seu quarto de hotel em Portugal, em maio de 2007, e nunca foi reencontrada? Os grandes pensadores do cristianismo tentaram resolver esses dilemas. Santo Agostinho, por exemplo, dizia que, se bons e maus sofrem igualmente, é para que os primeiros possam provar sua virtude. Assim como o fogo "transforma a palha em cinza e faz brilhar o ouro", o infortúnio purifica os virtuosos e destrói os perversos, diz Agostinho em A Cidade de Deus.

Na história do pensamento ocidental, foi o cristianismo que aprofundou a noção de mal. Os filósofos gregos não se dedicaram tanto ao tema. O estoicismo, escola de pensamento grega e latina que pregava a aceitação serena do mundo, praticamente recusava a noção. "A natureza do mal não existe no mundo, pois não se concebe um fim destinado a não se realizar", dizia Epicteto, um dos mestres estóicos (talvez não seja por acaso que o imperador romano Marco Aurélio, outro clássico do estoicismo, mandava crucificar cristãos). A filosofia por muito tempo desconfiou da concepção de mal – seria um problema do domínio da teologia. Mas pensadores como Kant se esforçaram para dar uma dimensão laica ao mal. O mal é um conceito difícil, sem dúvida, mas hoje está bem estabelecido que se pode defini-lo sem recurso à fé. "O mal é toda ação voltada para eliminar as condições de uma existência racional", diz o filósofo Denis Lerrer Rosenfield, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, autor de Retratos do Mal. Nesse conceito cabem, por exemplo, da violência contra uma criança ao atentado de 11 de setembro – todas ações que atentam contra a racionalidade.

O mal também é um grande tema da arte e da literatura, que testa os limites da racionalidade social por meio da ficção. Basta pensar na galeria de vilões de Shakespeare e em particular no insidioso Iago, de Otelo, que parece exercer sua ruindade apenas pelo prazer de ser ruim. Já se notou que o inferno de Dante é mais interessante do que seu paraíso, e que o grande personagem de Paraíso Perdido, de Milton, é satanás, e não Deus. Thomas De Quincey, escritor inglês da virada do século XVIII para o XIX, observou que a experiência estética coloca nossa moral em suspensão. Ele lembra o momento de Macbeth, de Shakespeare, em que o personagem-título acaba de matar o rei Duncan – e então alguém bate nos portões do castelo. Por um momento, o espectador se angustia com a possibilidade de Macbeth ser flagrado em seu crime. Shakespeare nos faz torcer pelo monstro e, com a maestria do gênio, revela o monstro que habita em cada um de nós e que precisa ser sempre vigiado.

As pessoas não torcem pelo monstro quando ele aparece no noticiário batendo em crianças com um martelo. Mas o fato de essas notícias produzirem tanto interesse atesta o fascínio do mal. Esses casos tenebrosos lembram que ele segue presente. A história ocidental conheceu progressos. Práticas bárbaras que já foram tomadas como normais por sociedades antigas – o sacrifício humano, o canibalismo, o assassinato de bebês com defeitos físicos – hoje são inaceitáveis. Mas será ingênuo pensar que esse progresso possa domar a besta humana. "A razão não explica tudo. Há uma dimensão monstruosa no ser humano que parece não fazer sentido. E é preciso respeitá-la", diz o filósofo e teólogo Luiz Felipe Pondé. Respeito, nesse caso, não se confunde com amor: é a distância que se guarda em relação àquilo que pode nos aniquilar.

Matéria publicada em Veja.com, em 9 de abril de 2008.


Sergio Rodrigues* comenta

A matéria em questão refere-se a exemplos de violência explícita, ocorridos em diferentes localidades, mas que se identificam pelo desrespeito à pessoa humana, pela tortura física e moral impingida a um semelhante. Tomando como ponto de partida esses lamentáveis acontecimentos, o autor faz uma análise sobre o mal e a sua origem, abordando o tema sob diferentes óticas, incluindo a visão das religiões a respeito da origem do mal. Vamos refletir sobre como o Espiritismo trata a questão do mal que ainda predomina no seio da humanidade terrena e que é a origem dos lamentáveis acontecimentos que embasam a matéria comentada.

Muitos atribuem a Deus a sua origem. No entanto, sendo Deus a bondade e a justiça em seu grau infinito, tudo o que dele procede há que conter essas características, não podendo, assim, o mal ter nele a sua origem. A origem do mal, na verdade, está nos vícios que o homem ainda sustenta, como o orgulho, o egoísmo e a ambição. Esses vícios são que originam os excessos que o homem ainda pratica. E Deus permite que aconteçam em respeito ao livre-arbítrio de que somos dotados desde a nossa criação como espíritos imortais. Sendo a destinação do planeta submeter a provas e a expiações os espíritos a ele vinculados, essas ocorrências não são inúteis, pois contribuem para o aprimoramento dos espíritos nela envolvidos na condição de vítimas. Como explica Kardec, os males a que se acha o homem exposto na Terra servem como "um estimulante para o exercício da sua inteligência, de todas as suas faculdades físicas e morais, incitando-o a procurar os meios de evitá-los. Se ele nada houvesse de temer, nenhuma necessidade o induziria a procurar o melhor; o espírito se lhe entorpeceria na inatividade; nada inventaria, nem descobriria. A dor é o aguilhão que o impele para a frente, na senda do progresso" (A Gênese, cap. III).

O mal com o qual o homem ainda tem que conviver guarda relação direta com o seu grau de adiantamento. À medida que se adianta, porém, seu senso moral aumenta, até que, aproximando-se da perfeição a que está destinado, seus atos e pensamentos tornar-se-ão exclusivamente morais. Aí, então, acontecimentos como os mencionados na matéria não mais encontrarão espaço no noticiário, pois não mais farão parte da nossa realidade.


Psicopatia compulsiva X ciúmes obsessivo:
(crianças no plano espiritual)

Freqüentemente, a obsessão é confundida com a simples influência de Espíritos sofredores ou com as influenciações negativas que todo ser humano recebe e isso se torna um obstáculo para sua cura, devido à dificuldade que se tem para identificá-la. Mas alguém pode estar alterado emocionalmente, influenciado por um espírito sofredor, sem com isso estar obsediado. A obsessão é uma doença de fundo moral que deve ser tratada por métodos lógicos e racionais ensinados pela Doutrina Espírita.
Os sintomas que caracterizam a obsessão variam de caso para caso, desde simples efeitos morais, passando por manias, fobias, alterações emocionais acentuadas, mudanças na estrutura psíquica, subjugação do corpo físico, até a completa desagregação da normalidade psicológica, produzindo a loucura. Mas nem toda obsessão é loucura.
Temos que diferenciar um distúrbio mediúnico, espiritual, de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito. Allan Kardec dizia: “Há loucura que não é loucura, é apenas obsessão. Mas há loucura que não passa de um transtorno eminentemente psiquiátrico”. Mas caso um distúrbio mediúnico se prolongue por muito tempo, pode ocasionar um dano no cérebro e provocar a loucura psiquiátrica. Vale ressaltar que a maioria das pessoas que estão em clinicas psiquiátricas não são loucos no sentido da palavra e sim pessoas obsediadas.

Somos via de regra pessoas desajustadas cujos corpos sutis estão desalinhados, pois pensamos uma coisa, dizemos outra e agimos completamente diferente. Enfim: “Necessitados”.
Embora as fronteiras entre os vários distúrbios psicológicos sejam mais ou menos imaginárias e conceituais, há entre eles graduações de gravidade que são relativamente perceptíveis. Para diagnosticar basta ter olhos de ver e ouvidos de ouvir, nada de conhecimentos muito técnicos nem mirabolantes...
Neste texto falaremos sobre algumas das características das personalidades psicopáticas que encontramos em grande número nas casas espíritas na sociedade e em todos os outros lugares onde se concentram pessoas problemáticas e necessitadas. Os que se encontram nessa situação ultrapassaram as fronteiras da neurose. No neurótico, ainda não há desajustes importantes no “eu”, ele ainda consegue interagir com as dificuldades do outro seja ele mineral, vegetal, animal ou hominal - apenas tem dificuldades na relação com o ambiente, especialmente no terreno da competição. Já as pessoas portadoras de personalidade psicopática, são “devedoras” da sua fase de neurose (tudo vale e é lícito para sobrepujar o outro) – são contumazes devedoras de si mesmas. Devem, mas não reconhecem as dívidas que se recusam à aceitar e à reparar. Dia após dia já se reflete nelas o desajuste do “eu” por meio de comportamentos perigosos para sua própria evolução e a das outras pessoas. Apesar de que, nas manifestações da terceira dimensão, ainda consigam aparentar segurança à sua própria maneira, embora tenham profundos desvios de personalidade, podem até exercer funções com aparente normalidade. Como exemplos: pela natural exposição pela mídia são facilmente identificáveis na vida pública onde até ocupam cargos de relevância,no trabalho, na vida, no dia a dia, nos centros espíritas não é raro observá-los no comando, na chefia de atividades ou como brilhantes expositores; nas lides espirituais adoram colocar os outros na condição de assistidos ou necessitados sejam eles encarnados ou defuntos. Porém dia menos dia, seja onde for, as máscaras caem sob certos estímulos. Como quando seus interesses sejam contrariados, pois logo apresentam alterações parciais de conduta desajustando-se com facilidade com o meio, ofendem-se, melindram-se e breve tendem a extremos de comportamento psicótico. Como de fato não costumam avaliar os efeitos de suas atitudes não se acham anormais e sempre põem no ambiente ou nos outros a culpa por suas dificuldades – quando espíritas costumam jogar toda a culpa nos obsessores desencarnados ou encarnados (companheiros do ideal de difusão da Doutrina dos Espíritos). Essa é a marca registrada da pessoa portadora de personalidade psicopática.
As variedades desse distúrbio são muitas, resumiremos algumas, fazendo um auto-diagnóstico podemos nos achar em vários subgrupos e em quantos mais estivermos maiores serão nossas dificuldades.



Uma Visão Espírita do Homossexualismo


Uma Visão Espírita do Homossexualismo

Sem o dissimulado purismo cristão

As múltiplas experiências humanas pela reencarnação e os repetidos contatos com ambos os sexos proporcionam ao espírito as tendências sexuais na feminilidade ou masculinidade e este reencarna com ambas polaridades e se junge, muitas vezes contrariado, aos impositivos da anatomia genital e da educação sexual que acolhe em seu ambiente cultural.

Consoante essas experiências tenderá para qualquer das duas opções e o fará nem sempre de acordo com sua aspiração interior, que poderá ser inverso ao que determina o meio socio-cultural. Emmanuel ensina na obra “Vida e Sexo” que o “Espírito passa por fileira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas.” ([1]) Além disso há vários fatores educacionais que poderiam contribuir para despertar no indivíduo as tendências sepultadas nas profundezas de seu inconsciente espiritual.

E, ainda que desempenhe papéis de acordo com a sua anatomia genital e que seu psiquismo se constitua de acordo com sua opção sexual, poderá ocorrer que se desperte com desejos de ter experiências afetivas com pessoas do mesmo sexo. Tal ocorrência poderá lhe tumultuar a consciência caracterizando, por aquele motivo, um transtorno psíquico-emocional.

A convivência do espírito com o sexo oposto ao que adotou em cada encarnação, bem como aquelas na qual exerceu sua opção sexual, irão plasmar em seu psiquismo as tendências típicas de cada polaridade. Explica Emmanuel, a homossexualidade, também hoje chamada transexualidade, em alguns círculos de ciência, definindo-se, no conjunto de suas características, por tendência da criatura para a comunhão afetiva com uma outra criatura do mesmo sexo, não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível, à luz da reencarnação.”([2])

Na questão 202 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indaga aos Espíritos: "Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?" "Isso pouco lhe importa” responderam os Benfeitores, “o que o guia na escolha são as provas por que haja de passar"([3]) esclareceram os Espíritos. A genética tem tentado encontrar genes que explicariam a homossexualidade como sendo desvio de comportamento sexual. A psiquiatria tenta encontrar enzimas cerebrais que poderiam influenciar no comportamento sexual. Mas a sede real do sexo não se acha no veículo físico, porém na estrutura complexa do espírito. É por esse prisma que devemos encarar as questões relacionadas ao sexo. Dia virá que “a coletividade humana aprenderá, gradativamente, a compreender que os conceitos de normalidade e de anormalidade deixam a desejar quando se trate simplesmente de sinais morfológicos”.[4]

Não podemos confundir homossexualismo com desvio de caráter, até porque os deslizes sexuais de qualquer tendência têm procedências diversas. Suas raízes genésicas podem vir de profundidades íntimas insondáveis. “A própria filogênese([5]) do sexo, que começa aparentemente no reino mineral, passando pelo vegetal e ao animal, para depois chegar ao homem, apresenta enorme variação de formas, inclusive a autogênese[geração espontânea] dos vírus e das células e a bissexualidade dos hermafroditas”([6]), para alguns pesquisadores justifica o aparecimento de desvios sexuais congênitos.

Com a liberação sexual e a ascensão do feminino na sociedade contemporânea, a tolerância ao homossexualismo aumentou, permitindo que uma grande quantidade de pessoas que viviam no anonimato se expressasse naturalmente. Chico Xavier explica de forma clara o seguinte, “não vejo pessoalmente qualquer motivo para criticas destrutivas e sarcasmos incompreensíveis para com nossos irmãos e irmãs portadores de tendências homossexuais, a nosso ver, claramente iguais as tendências heterossexuais que assinalam a maioria das criaturas humanas. Em minhas noções de dignidade do espírito, não consigo entender porque razão esse ou aquele preconceito social impedirá certo número de pessoas de trabalhar e de serem úteis a vida comunitária, unicamente pelo fato de haverem trazido do berço características psicológicas e fisiológicas diferentes da maioria. (...)Nunca vi mães e pais, conscientes da elevada missão que a Divina Providencia lhes delega, desprezarem um filho porque haja nascido cego ou mutilado. Seria humana e justa nossa conduta em padrões de menosprezo e desconsideração, perante nossos irmãos que nascem com dificuldades psicológicas?”([7])

A Doutrina Espírita é libertadora por excelência. Ela não tem o caráter tacanho de impor seus postulados às criaturas, tornando-as infelizes e deprimidas. A energia sexual pede equilíbrio no uso e não abuso ou repressão. O Espiritismo não condena a homossexualidade, contrariamente, recomenda-nos o respeito e fraterna compreensão para com os que têm preferências homoafetivas. Muitas vezes pode até ser alguém tangido pelo apelo permissivo que explode das águas tóxicas do exacerbado erotismo, somados aos diversos incentivadores pseudocientíficos da depravação, que podem estar desestruturando seu sincero projeto de edificação moral, através de uma conduta sexual equilibrada.([8]) Por isso mesmo, não pode ser discriminado, nem rejeitado, pois, como admoesta Jesus, "aquele dentre vós que não tiver pecados, que atire a primeira pedra"([9])...

Como já vimos com Emmanuel no início desta exposição, não há masculinidade plena, nem plena feminilidade na Terra. Tanto a mulher tem algo de viril, quanto o homem de feminil. Antigamente a educação muito rígida e repressiva contribuía para enquadrar o indivíduo ambisséxuo, em seu sexo natural.

Assumir a homossexualidade não significa mergulhar em um universo de atitudes extremadas e desafiadoras perante seu grupo de relacionamento familiar ou profissional, “mas fazer um profundo exercício de autoaceitação, asserenar-se por dentro a fim de poder reconhecer perante si mesmo e todo seu círculo de amigos e parentes que vive uma situação conflitante. O verdadeiro desafio é a construção interna para superar os desejos. E não estamos aqui referindo-nos exclusivamente a desejo sexual e sim a toda espécie de desejos que comandam a vida das criaturas.” ([10])

Emmanuel enfatiza que “O mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiência dessa espécie [homossexual], somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade devidos às criaturas heterossexuais.”([11]) O homossexualismo não deve, pois, ser classificado como uma psicopatia ou comportamento merecedor de discriminação ou medidas repressivas. O homossexual, especialmente o "transexual", merece toda a nossa compreensão e ajuda, para que ele possa vencer sua luta de adaptação ao novo sexo adquirido com o renascimento.

Outra questão extremamente controvertida, para muitos cristãos, é a possibilidade da união estável (casamento) entre duas pessoas do mesmo sexo. Ante a miopia preconceituosa do falso purismo religioso da esmagadora maioria de cristãos supostamente “puros”, isso é uma blasfêmia. Isto torna o tema bastante complexo e, portanto, aberto para discussões. Porém, após refletir bastante sobre o assunto e, sobretudo, tendo como alicerce as opiniões de Chico Xavier, entendemos que a união estável (casamento) entre homossexuais é perfeitamente normal, sim.

Só conseguiremos entender melhor a questão homossexual depois que estivermos livres dos (pré)conceitos que nos acompanham há muitos milênios. Arriscaríamos a afirmar, que a legalização do casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, é um avanço da sociedade, que estará apenas regulamentando o que de fato já existe.

Seria lícito a duas pessoas do mesmo sexo viverem sob o mesmo teto, como marido e mulher?A propósito, vasculhando fontes sobre esta mesma indagação encontramos em Folha Espírita a resposta de Emmanuel “A esta indagação o Codificador da Doutrina Espírita formulou a Questão 695, em O Livro dos Espíritos, com as seguintes palavras: ‘O casamento, quer dizer, a união permanente de dois seres, é contrário a lei natural?’ Os orientadores dos fundamentos da Doutrina Espírita responderam com a seguinte afirmação: ‘É um progresso na marcha da humanidade.’ Os amigos encarnados no plano físico com a tarefa de sustentar e zelar pelo Cristianismo Redivivo, na Doutrina Espírita, estão aptos ao estudo e conclusão do texto em exame.”([12]) (grifamos)

Tanto o homossexual como o heterossexual devem buscar a sua reforma interior, não cedendo aos arrastamentos provocados pelos impulsos instintivos e sensuais. O que é ilícito ao hetero, também o é ao homossexual, ambos precisam “distinguir no sexo a sede de energias superiores que o Criador concede à criatura para equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no dever de resguardá-las contra os desvios suscetíveis de corrompê-las. O sexo é uma fonte de bênçãos renovadoras do corpo e da alma”([13])

A RELIGIÃO DOS HOMENS E A RELIGIÃO DE DEUS

A RELIGIÃO DOS HOMENS E A RELIGIÃO DE DEUS


"Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás ao teu inimigo. Eu porém vos digo: Amai aos vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos Céus, porque Ele faz nascer o seu Sol sobre os bons e sobre os maus, e vir suas chuvas sobre os justos e injustos. Porque, se amardes aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos o mesmo? E se saudardes somente aos vossos irmãos, que fazeis de especial? Não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como o vosso Pai celestial é perfeito". (Mateus, V, 43-48. )"


Mas os fariseus, sabendo que Jesus fizera calar os saduceus, reuniram-se; e um deles, doutor da lei, para o experimentar, fez-lhe esta pergunta: Mestre, qual é o grande mandamento da lei?"

Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos resumem toda a lei e os profetas". (Mateus, XXII, 34-40. )

A religião dos homens não é a religião de Deus. A religião dos homens se resume nos sacramentos: batismo, confissão, crisma, matrimônio, missas, extrema-unção, procissões, festas, dias-santos.

A religião de Deus é caridade, misericórdia, paz, paciência, tolerância, perdão, amor a Deus, amor ao próximo.

A religião dos homens é misericórdia sujeita ao numerário.

A religião de Deus está isenta do dinheiro do mundo.

A religião dos homens circunscreve a razão e o sentimento, prescrevendo a ignorância; não admite a evolução.

A religião de Deus reclama o estudo e proclama o progresso.

A religião dos homens consiste em dogmas e mistérios que a consciência repele e o sentimento repudia.

A religião de Deus derruba as barreiras do sobrenatural e afirma que nunca disse, nem dirá a última palavra, porque é de evolução permanente.

A religião dos homens escraviza as almas, escraviza a inteligência, anula a razão, condena a análise, a investigação, o livre-exame.

A religião de Deus manda ao indivíduo, como Paulo, examinar tudo, crescer em todo o conhecimento, fazer o estudo crítico do que lhe for apresentado para separar o bom do mau e não ter tropeço no "dia do Cristo".

A religião dos homens não tem espírito: para ela o Evangelho é letra-morta, não tem a palavra de Jesus; seus santos são de pau e barro; suas virtudes, de incenso e alfazema; suas obras são folguedos, festanças com alarido de sinos, de foguetes, de fanfarra; seus ornamentos, de fitas e papéis de cores.

A religião de Deus é vivificada pelo Espírito da vida eterna, é acionada pelas Revelações sucessivas, baseia-se na palavra de Jesus, nos Evangelhos, nas Epístolas Apostólicas. Seus santos são espíritos vivos, puros, ou que se estão purificando e que vêm comunicar-se com os homens na Terra, para guiá-los à verdade; suas virtudes são as curas dos enfermos operadas por esses Espíritos, as manifestações de materializações, de transportes, de fotografia, que vem dar a certeza da imortalidade e estabelecer a verdadeira fé.

A religião dos homens é a aflição, o desespero, a morte; ao doente ela só oferece a confissão auricular; ao agonizante a extrema-unção e depois da morte o De-Profundis com as subseqüentes missas, que constituem um gravame eterno para a família do morto.

A religião de Deus é a consolação, a esperança, a vida: ao doente dá remédios, fluidos divinos para lenir o sofrimento; ao agonizante desvenda o reino da imortalidade e afirma o prosseguimento da vida independente da vida na Terra; dá de graça a misericórdia, cerca o paciente de amor e a todos recomenda a oração gratuita como meio de auxiliar os que sofrem.

A religião dos homens é composta de uma hierarquia que começa no pequeno cura de aldeia para se elevar através das dignidades de cônego, monsenhor, bispo, arcebispo, cardeal, ao caporal maior, o Sumo Pontífice Infalível, o Papa; cada qual se distingue pela tonsura, vestimenta, rubis, pedrarias de esmeraldas, brilhantes, diamantes e roupagens de seda, de púrpura, de holanda: obrigando o hábito a fazer o monge.

A religião de Deus é ministrada pelo Espírito, por intermédio dos dons espirituais de que fala o grande apóstolo da luz em sua gloriosa Epístola, hoje de divulgação mundial; ela não distingue o religioso, o cristão, pelo hábito, pela opa, pela batina, pelos anéis, pela coroa, pela mantilha, pelos rosários, pelas medalhas, pelas cruzes, porque qualquer tartufo ou "tartufa" pode usar essas insígnias; mas reconhece o cristão, o religioso pelo caráter, pelo critério, pela fé que dele emana, pela caridade que o caracteriza, pela esperança não fingida que manifesta.

A religião dos homens persegue, anatematiza, odeia e calunia os que são descrentes.

A religião de Deus perdoa, ora, auxilia, serve e ampara seus próprios perseguidores, detratores, caluniadores e adversários.

A religião dos homens se ilumina à luz do azeite, da cera, da eletricidade.A religião de Deus é a luz do Mundo e de todo o Universo. A religião dos homens é insípida, corruptível; usa o sal material.

A religião de Deus é o sal da Terra: conserva, transforma, purifica.

A religião dos homens tem igrejas de pedra, de terra, de cal, de ferro, de madeira.

A religião de Deus tem por igreja, como disse o apóstolo, almas, Espíritos vivificantes.

As igrejas dos homens são de matéria inerte, caem ao embate dos ventos, das tempestades, das correntezas.

Contra a Igreja de Deus os elementos não prevalecem; ela é imperecível e se nos mostra cada vez mais viva, mais luminosa.

A religião dos homens é a opressão, o orgulho, o egoísmo, a mercancia.

A religião de Deus é a da liberdade, da humildade, do amor, do desinteresse.

A religião dos homens não é a religião de Deus: a religião dos homens é a dos homens e para os homens.

A religião de Deus é a luz universal que proclama a verdade, o caminho e a vida, repetindo a palavra do incomparável sábio e santo, Jesus o Cristo: Amai os vossos inimigos; orai pelos que vos caluniam; que a vossa justiça seja maior que a dos escribas e fariseus; amai a Deus e ao próximo, porque neste amor se fundam a lei e os profetas; sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai celestial!

Gratidão


Gratidão

Prece Inicial:SENHOR JESUS CRISTO MENTORES ESPIRITUAIS DESTE ESPAÇO DE LUZ.NESTE MOMENTO EM QUE NOS PROPOMOS A MAIS UM DIA DE COOPERAÇÃO NO AUXÍLIO DE NÓS MESMO DE DO PRÓXIMO. QUEREMOS VOS PEDIR SERENIDADE, HARMONIA, PAZ E ABERTURA DE NOSSOS CORAÇÕES E MENTES PARA APREENDERMOS O QUE NOS FOR APRESENTADO DE PALAVRAS DE DISCERNIMENTO NO BEM E QUE POSSAMOS SENHOR, ATRAVÉS DESTE ESTUDO ESPALHAR A CENTELHA DE LUZ AOS MAIS NECESSITADOS AOS ENFERMOS DA ALMA E DO CORPO E ASSIM SENHOR, TE PEDIMOS PERMISSÃO PARA DAR POR INICIADO O ESTUDO DE HOJE E QUE O SENHOR ENVOLVA NOSSA IRMÃ FIORELLA COM TUA LUZ E TUA PAZ ASSIM SEJA!

Expositor@:Nosso encontro de hoje, abordará o tema gratidão. E, para fazer algo diferente, gostaria de ler a vossa opinião sobre GRATIDÃO.

Vim ver: gratidão é algo muito difícil de se expressar, muitas vezes nos sentimos gratos por algo que fizeram a nós, mas quando fazemos algo em troca de gratidão ainda temos que repensar nosso modo de agir com o próximo

@lgodao Doccy : Ser grato é aceitar oue o outro nos faz, mesmo que nao esteja a contento no momento,,, pois com certeza terá o seu propósito

Expositor@: Vim ver e @lgodão, certo....

Brisa!!!: reconhecimento de um bem feito a nós.

Expositor@: Vim ver,sempre queremos retribuir o que nos fazem, certo?

Coord. de Estudos: Brisa!!! este bem está nos sendo dado a todo instante querida

Expositor@: @lgodao Doccy,aceitar e saber que, embora não esteja como gostaríamos, deve haver um propósito para isso.

Vim ver: Expositor@ não, sempre temos que ter em mente que a gratidão tem que ser algo espontâneo, não precisamos retribuir se não quisermos,

Expositor@: ah...agora sim, entendi melhor...obrigada...

Vim ver:o melhor é sempre ser feito com o coração, não retribuir com obrigação .

Brisa!!!: Por isto é que tem que ter o reconhecimento..

Vim ver: sim, mas reconhecer é uma coisa, retribuir é outra

@lgodao Doccy: eu acredito que tudo nos acontece, tem sempre uma razão de ser, então temos que ser gratos a tudo.

Expositor@:Muito lindo esse estado d'alma diante dos fatos...

Bem, busquei fontes variadas que tratam do assunto e, interessante notar, é um tema muito único....as definições, embora envolvam palavras e termos próprios a cada credo ou religião, se resumem à mesma coisa: GRATIDÃO A DEUS, sobre todas as coisas.

Outra coisa interessante: Gratidão traz saúde emocional e bem-estar. A gratidão é uma virtude que precisa ser cultivada e desenvolvida continuamente.

Expositor@:Vim ver, bem salientando, a diferença entre reconhecer e retribuir.

Expositor@ sorri para TODOS Precisa se tornar um hábito diário. Muitas vezes não nos lembramos de agradecer e apenas reclamamos.

Não devemos confundir gratidão com o lisonjear alguém de modo excessivo ou ter atitudes de subserviência.

@lgodao Doccy: se não aceitarmos o que nos é dado, estaremos negando a Bondade e Sabedoria do criador

Expositor@:A gratidão não respeita relações de subordinação e sempre atuará na horizontal, nivelando a pessoa que agradece àquela que recebe o agradecimento.

Vim ver: isso cara expositora é devido ainda ao nível evolutivo dos habitantes deste planeta. Por enquanto o lema é antes de mais nada reclamar. mas aos poucos chegaremos lá, perdoe-me, continue por favor

Expositor@:sim...reclamemos e coloquemos defeito....

Em vez de se lastimar mude essa atitude de vítima para uma atitude positiva, agradecendo desde que abre os olhos de manhã até a hora de dormir.

Ao fazer isso você abre seu coração, abre seu entendimento para descobrir quantas bênçãos pequenas e grandes você recebe a cada dia.

Desse modo você passa a perceber as bênçãos "invisíveis" que nem tinha notado. Passa a sentir como foi protegido, amparado, ajudado tantas e tantas vezes.

Logo de início devemos desenvolver um genuíno sentimento de agradecimento a Deus pela oportunidade da reencarnação. Pela nossa vida e nossa inteligência, que nos faculta perceber as diferenças e fazer opções.

Se queremos, ou não, viver essa ou aquela situação. A gratidão pelo livre-arbítrio!

joao carlos: podemos plantar o que quisermos porem a colheita esta e obrigatória para tds nós

Vim ver: poderia traduzir em ex estas "bênçãos invisíveis" por favor?

@lgodao Doccy:a soberba do homem não consegue admitir as bênçãos invisíveis,porque crê que consegue tudo por si só

Expositor@:Vim ver, como citei no início, recolhi visões em diversas crenças. Bênçãos invisíveis podem ser compreendidas como tudo aquilo que nos sucede em forma de amparo, proteção e direcionamento no bem,dentre outras.

Expositor@:Exato, João...temos a liberdade de escolher o plantio, mas a colheita será proporcional...

Vim ver:tipo , o universo pode conspirar ao meu favor ou contra mim?

Expositor@: Não, não é tipo o universo conspirar contra ou favor....

O sentimento de gratidão nos liberta da preocupação e nos acalma. Ao agradecer nosso coração descansa, nossa mente se aquieta, relaxamos mais, dormimos melhor e ficamos livres de tantas tensões da vida moderna.

joao carlos: tudo é uma questão de valores.

Expositor@:A gratidão cura as doenças psicossomáticas e crônicas. Cura as dores da alma como a depressão, a tristeza, a solidão, melancolia, a baixa-estima, insônia e ansiedade.

Lembre-se sempre de demonstrar sua sincera gratidão a todos que o ajudam. Expressar gratidão é uma força poderosa; é um atributo natural da mente voltada para a prosperidade.

Ao desenvolver esse hábito de agradecer você aciona a energia curativa do universo e muda as circunstâncias e o ambiente ao seu redor.

É importante recordar-se de agradecer. Existem maneiras concretas de nos ajudar a lembrar de agradecer, como escrever bilhetinhos e espalhá-los onde possamos ler para lembrar de agradecer ou escrever um diário contemplando as graças recebidas.Pequenas dicas e conceitos de uma Mestra em yoga, eis o que tivemos até agora.

joao carlos: na verdade todos nós queremos caminhar por um campo florido com flores lindas e maravilhosas ,porem temos que compreender que se faz necessário caminharmos também pelos espinhos que deixamos pelos caminhos de nossas vidas.

Expositor@: Exato, João...'deixamos' e são parte de nosso burilamento...

Expositor@: Olhando pelo enfoque bíblico, temos:

Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus", ordena o apóstolo Paulo.

A gratidão é um dom que todos necessitam e que todos podem dar... Li a respeito de uma mulher que casou-se com um homem a quem ninguém dava valor. Mas ela sempre o elogiava e agradecia a Deus por ele. Motivado por isso, ele se transformou num grande homem!

Sim, é impossível permanecer pequeno sob o poder da apreciação e da gratidão. Existem milhares de pessoas que estão caminhando com passos morosos, pessoas que olham para a vida com olhos embaçados, pessoas que teriam um novo ritmo para seus passos e um novo brilho em seus olhos se aqueles que vivem com elas e que realmente as apreciam, expressassem à esta apreciação.

joao carlos:somos o resultado de tudo o que colocamos em nossa mente.

Expositor@: Sim, e nem sempre dominamo-la como deveríamos.

Infelizmente muitas pessoas, também, recebem todo esse encorajamento e valoração, mas não repassam ao próximo. Nisto, não criam aquele círculo de receber-e-dar, perdendo a continuidade desta doação.

Se expressarmos nossa gratidão, ela aumentará mais e mais. Se nós a prendermos em nosso coração, ela morrerá.

Paulo recusou correr este terrível risco. Ele cultivava a maravilhosa arte da gratidão expressando-a. Ele não agradecia por tudo e nem pede que o façamos. Seria absurdo agradecer pela doença, pela tristeza, pela morte e por outras mazelas.

Ele agradecia "em tudo", isto é, nenhuma circunstância conseguia fazê-lo DEIXAR de ser grato a Deus.

Se desejamos ser gratos, devemos ver algo especial nos dons que são colocados tão bondosamente em nossas mãos.

· Nosso cônjuge é alguém especial...

· Nossos filhos são especiais...

Expositor@ sorri para TODOS · Nosso lar é um lugar especial...

· Tudo se torna especial quando é visto por alguém que possui olhos e coração especiais...

· Peça a Jesus para torná-lo assim...

Em segundo lugar devemos dar valor àquilo que possuímos. Algumas pessoas não podem nem mesmo ver as vitrines coloridas de um "shopping" sem voltar para casa sentindo-se miseráveis.

@lgodao Doccy: a natureza nos presenteia todos os dias... e não somos gratos a ela

Débor@: em certos momentos da vida,qdo parece q o mundo vai desabar nas nossas cabeças é muito dificil de agradecer mas,com o passar do tempo com a razão falando mais alto que a emoção não ha nessa vida nada melhor que agradecer a DEUS por nos ter dado forças para vencer essas tribulações,e tb a espiritualidade por nos ter amparado.

Expositor@: É verdade, Débora. nessas horas, em que a dor nos assola, nem sempre conseguimos ser gratos. Bella colocação.

Expositor@:Ficam transtornadas pela cor da grama do vizinho. Lembre-se de que o verde luxuriante que ele possui pode ser apenas um mito. Pergunte-se: "Será que as pessoas que possuem todas estas coisas são realmente felizes?

Em primeiro lugar cultivemos o hábito de olhar para aquilo que temos em vez de olhar para aquilo que perdemos. Algumas pessoas fixam tanto seus olhares naquilo que perderam que deixam de ver muitas coisas boas que possuem. Não chore o leite derramado!

Spirito: Alguém disse que não devemos agradecer por doenças, provas, sofrimentos, preces. Mas tudo isso está na lei de Deus. Contribui para o nosso progresso, para a nossa felicidade futura, se soubermos a tudo responder com valor cristão.

Expositor@: Foi justamente este o exemplo, Spirito. Paulo agradece não pela doença, mas por com ela aprender....

Débor@: as vezes esquecemos de ser gratos qdo só recebemos ingratidão,principalmente daqueles que nos são caros.

Expositor@: É verdade, Débora. por vezes, também, a ingratidão é nossa visão distorcida das coisas....

Torne-se sensível às belezas da natureza. Desperte sua percepção para observar mais a beleza do mar, das montanhas, da vegetação, das flores, frutos e árvores, dos rios e cachoeiras. Deleite-se com o canto dos pássaros. Sinta carinho e respeito pelos animais. Agradeça a Deus pelo seu universo tão pleno de maravilhas.

Quando nos despertamos interiormente para o sentimento tão nobre da gratidão, começamos a sentir gratidão por tudo, pelo ar que respiramos, por estarmos andando, vendo, ouvindo, falando e pelo simples fato de estarmos vivos.

Passamos a dar mais valor a vida e a essa oportunidade, essa dádiva de ter nascido na Terra para aprender e evoluir espiritualmente. Ao compreender isso, nos libertamos do sentimento de revolta, da não-aceitação.

joao carlos: e colocamos tambem nestes agradecimentos nossos irmaos do caminho que mesmo nao compartilhando dos nossos conceitos de vida sao nossos irmaos e amamos a todos

Expositor@: nem sempre, desculpe se soou como uma atitude constante. Mas lembrei que, quando estamos feridos ou sensibilizados, por vezes, perdemos um pouco o foco das coisas e não vemos com clareza, eis o distorcer as coisas, como se fossem ingratidão.

Expositor@: Bem salientando, João....

Os mestres sábios nos ensinam a agradecer tanto as coisas boas como as coisas ruins, compreendendo que tudo acontece para melhor e que tudo segue um plano divino. Deus quer que extraiamos lições das dificuldades que são como esmeris nos purificando e desenvolvendo as virtudes em nosso interior.

joao carlos: e temos como exemplo maior Jesus nosso modelo e guia para todos o sempre

Expositor@: Em vez de só reclamar e se focar nos defeitos e faltas, podemos ver o lado positivo.

Expositor@: Quando não somos gratos, não somos capazes de sentir felicidade, porque ficamos focados no que não tivemos, no que não temos e achamos que nunca temos o suficiente.

Expositor@: Ao conquistar a virtude de ter um coração agradecido, você respeita a todos e ao mesmo tempo não perde seu discernimento. É o antídoto para o orgulho.

cristã: bom seria , realmente,que as criaturas enxergassem sempre o lado positivo das criaturas....

Expositor@: Gurumayi, um mestre yoga, uma vez disse: "Quando nos tornamos gratos, recebemos mais. Quando expressamos nossa gratidão, recebemos ainda mais. Esta a lei da natureza".

Vim ver: inclusive se me permite, existem pessoas que se impõem sofrimentos desnecessários, os chamados tormentos voluntários

cristã: silicios

Expositor@: Sim Vim ver, me faz lembrar da colocação do João Carlos, logo acima....aonde ele disse que somos o resultado daquilo que colocamos em nossa mente...

Expositor@: Cultive a gratidão. Sintonize com as vibrações puras de Deus através do agradecimento profundo e sincero e muitos de seus problemas e carmas são diminuídos e você recebe mais e mais graças divinas.

Vim ver: sim, as vezes sem motivo cobiçamos o bem alheio por ex, mesmo tendo o suficiente e isso nos atormenta nos fazendo sofrer

Expositor@: Vivencie isto em sua vida.Quando estiver consigo próprio, faça esse pequeno exercício mental.

Feche os olhos. Respire tranqüilamente. Deixe que o ar entre e saia naturalmente.

E conte suas bênçãos. Lembre-se de tanto que há para agradecer.

Agradeça a Deus, a fonte divina de onde recebemos tudo.

Agradeça a vida.

Agradeça ao seu corpo e sua mente.

Agradeça a seus pais, filhos, parentes, amigos, a todas as pessoas e acontecimentos.

Lembre-se de todas as coisas boas de sua vida.

joao carlos: tudo em nossas vidas é uma quetão de pratica.devemjos colocar em pratica tudo oque temos recebido de Deus.e pela repetição vamos colocando em nossa mente tudo de bom para nós e para tds que nos rodeiam

Expositor@: Sim, João, praticar. Não nos esquecendo de sentir...sentir aquilo que praticamos....

Vim ver: o que fizemos de errado tem apenas que servir como aprendizado, aquele que não se perdoa sofre muito, o remosro é um dos piores sentimentos que existe

joao carlos: com certeza pois se naõ sentimos não podemos realmente praticar em toda a sua essência.

SORRISO: é verdade, de termos a oportunidade de estarmos neste plano já devemos agradecer.

Permita que a gratidão dissolva seu cansaço e tristezas.

Permita que seu coração se torne suave e doce através da gratidão e experimente entusiasmo e tranqüilidade. Om Shantih.Fique em paz.

Este exercício de mentalização, muito embora não seja espírita, é muito interessante.

Rosangel@: "Ha muitos caminhos para a verdade,mas no final todos se encontram"

joao carlos: pedimos ao pai de infinita sabedoria e juntiça as graças que aqui viemos buscar e que posamos colocar em pratica tudo oque aprendemos nesta tarde de estudos

Expositor@:Abro para colocações, lembrando que encerraremos este encontro ás 18horas. Grata.

@lgodao Doccy: Achei o tema muito oportuno. pois raramente nos lembamos realmente de agradecer, pois só sabemos pedir e reclamar....

Expositor@:Ter gratidão é saber acolher o que a vida nos dá, seja desejado ou inesperado. Tudo deve ser encarado como oportunidades para nossa expansão, progresso e adiantamento. Considerar que somos imortais e uma dificuldade agora será uma oportunidade de crescimento e evolução

Expositor@: Cada ser humano que passa pela nossa vida é motivo de eterno agradecimento, porquanto, lega-nos sua peculiaridade, suas lições, sua bagagem de conhecimento, mesmo àqueles que julgamos desnecessário termos conhecido, ou até mesmo que a presença tenha causado-nos sensível embaraço, no futuro agradeceremos pela experiência que nos ensinaram.

joao carlos: ninguém sabe tanto que não possa aprender e nimguem sabe menos que não possa a nos ensinar.

Expositor@:Sim, ninguém é tão grande que não tenha a parender e nem tão pequeno que não tenha nada a ensinar.

negrinho: é bom ter um espaço onde possamos trocar ideias e aprender sobre a doutrina que amamos

Coord. de Estudos: QUERIDOS(AS) COMPANHEIROS(AS) DE ESTUDO, VAMOS AGORA ENVOLVER NOSSO IRMÃO JOÃO CARLOS NA PRECE DE ENCERRAMENTO. OBRIGADA PELA PRESENÇA DE LUZ DE TODOS

PRECE FINAL:que a luz do divino mestre ilumine a tds e que possamos ao nos retirar levar para os nossos lares muita paz,muito amor e junto com nossos familiares colocar em pratica tudo o que estamos vivenciando a qui nesta sala de estudos que Deus ilumine a todos e muita paz.